Caterpillar Inc. (NYSE:CAT)

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Nos últimos cinco anos, observou-se uma tendência de redução nos índices, passando de 2,42 em 2020 para 1,94 em 2023, com leve aumento para 1,97 em 2024. Essa evolução indica uma redução geral na alavancagem financeira em relação ao patrimônio líquido, sugerindo uma maior dependência de recursos próprios e menor concentração de dívida em relação ao patrimônio.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

De maneira similar ao índice anterior, os valores diminuíram de 2,46 em 2020 para 1,97 em 2023, com um ligeiro aumento para 2 em 2024. Essa medida inclui passivos de arrendamento operacional, reforçando a constatação de uma estratégia de redução do endividamento relativo ao patrimônio, embora com uma leve retomada na proporção no último ano analisado.

Rácio dívida/capital total

Este indicador apresentou estabilidade ao longo dos anos, mantendo-se em torno de 0,71 até 2022, seguido por uma redução para 0,66 em 2023, com permanência nesse nível em 2024. Isso sugere que a proporção de dívida em relação ao capital total foi relativamente estável, refletindo uma gestão cautelosa na alavancagem financeira.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Valores semelhantes ao anterior, também estabilizados em torno de 0,66-0,67, indicam uma manutenção da proporção de dívida em relação ao capital total, incluindo passivos de arrendamento, consolidando a percepção de uma política de endividamento equilibrada.

Relação dívida/ativos

Houveram pequenas variações ao longo do período, de 0,47 em 2020 para 0,43 em 2023, e uma leve alta para 0,44 em 2024. Essa relação sugere um ligeiro enfraquecimento na proporção de ativos financiados por dívida, indicando possível incremento na autonomia patrimonial ou redução no endividamento em relação à base de ativos.

Relação dívida/ativos (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Seguiu uma tendência similar, de 0,48 em 2020 para 0,44 em 2024, reforçando a ideia de um gerenciamento mais conservador no endividamento total, também considerando passivos de arrendamento.

Índice de alavancagem financeira

Esse índice caiu de 5,11 em 2020 para 4,49 em 2023, com uma leve retomada para 4,5 em 2024. A redução indica uma diminuição na proporção de recursos de terceiros em relação aos recursos próprios, refletindo uma postura de maior equilíbrio financeiro e menor risco associado ao endividamento.

Índice de cobertura de juros

Observou-se um aumento expressivo de 8,8 em 2020 para 17,88 em 2021, continuando a subir até 27,21 em 2024. Essa evolução demonstra uma melhora significativa na capacidade da empresa de gerar lucro suficiente para cobrir os encargos de juros, indicando maior robustez na sua capacidade de honrar suas obrigações financeiras.

Índice de cobertura de encargos fixos

Semelhante ao índice de cobertura de juros, esse indicador também apresentou avanço de 6,58 em 2020 para 20,25 em 2024. Isso reflete uma melhora consistente na capacidade da organização de cumprir seus compromissos com encargos fixos, reforçando a percepção de estabilidade financeira e gestão eficiente do risco financeiro ao longo do período analisado.

Endividamento total

Observa-se uma leve variação no endividamento total ao longo do período analisado, mantendo-se dentro de uma faixa relativamente estável. Houve um aumento de aproximadamente 3,4% entre 2020 e 2024, passando de US$ 37.163 milhões para US$ 38.409 milhões. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente na manutenção do nível de endividamento, sem mudanças drásticas que possam indicar ajustes estratégicos significativos ou dificuldades financeiras excepcionais.

Patrimônio líquido atribuível aos acionistas ordinários

O patrimônio líquido mostrou um crescimento geral ao longo do período, aumentando de US$ 15.331 milhões em 2020 para US$ 19.491 milhões em 2024, o que representa um aumento de aproximadamente 27%. Houve uma tendência de recuperação e expansão após um aumento considerável de 7% de 2020 para 2021, seguida por uma estabilização em 2022 e crescimento contínuo até 2024. Essa evolução indica uma melhora na valorização dos ativos e na capacidade da empresa de gerar valor para os acionistas.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou uma redução significativa de 2,42 em 2020 para 2,29 em 2021, refletindo uma diminuição na alavancagem financeira. Posteriormente, manteve-se estável em 2,33 em 2022, antes de diminuir para 1,94 em 2023. Em 2024, o índice voltou a subir ligeiramente, atingindo 1,97. Essa redução indica uma melhora na estrutura de capital, com a empresa reduzindo sua dependência de endividamento em relação ao patrimônio, embora essa relação ainda permaneça em níveis moderados a elevados.

Análise da Dívida Total

Ao longo do período de cinco anos, a dívida total da empresa apresentou uma leve variação. Houve um aumento de aproximadamente 3,2% de 2020 (US$ 37.783 milhões) para 2024 (US$ 39.011 milhões). Essa variação indica uma estabilidade relativa na base de endividamento, com pequenas oscilações ao longo dos anos, possivelmente refletindo estratégias de gerenciamento de dívida ou necessidades de financiamento contínuo.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido dos acionistas ordinários mostrou crescimento constante até 2021, passando de US$ 15.331 milhões em 2020 para US$ 16.484 milhões. Entretanto, após 2021, houve uma diminuição no valor em 2022, chegando a US$ 15.869 milhões, seguida de um forte incremento em 2023 para US$ 19.494 milhões, praticamente igualando-se em 2024 (US$ 19.491 milhões). Essa evolução sugere que a empresa conseguiu fortalecer seu patrimônio líquido principalmente após 2022, possivelmente devido a lucros retidos ou emissores de ações.

Índice de Dívida sobre Patrimônio Líquido

O índice de endividamento, que relaciona a dívida total ao patrimônio líquido, mostrou uma tendência de redução até 2023, passando de 2,46 em 2020 para 1,97 em 2023, indicando uma melhora na estrutura de capital da empresa. No entanto, em 2024, voltou a se estabilizar em 2,0, sugerindo um ajuste na proporção de endividamento relativa ao patrimônio líquido. Essa oscilação pode refletir estratégias de gerenciamento de endividamento ou alterações na composição do patrimônio.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, o endividamento total apresentou um aumento moderado, partindo de 37.163 milhões de dólares em 2020 para 38.409 milhões de dólares em 2024, refletindo uma tendência de crescimento de aproximadamente 3,4%. Esse incremento sugere uma ampliação da estrutura de endividamento da empresa, possivelmente para financiar investimentos ou fortalecer sua liquidez operacional.

Capital total

O capital total da empresa também registrou um aumento, passando de 52.494 milhões de dólares em 2020 para 57.900 milhões de dólares em 2024. Esse crescimento de cerca de 10,3% indica uma expansão no valor do patrimônio da empresa, contribuindo para uma maior base de capital para sustentar suas operações e investimentos.

Rácio dívida/capital total

O rácio de dívida em relação ao capital total permaneceu relativamente estável, apresentando uma leve diminuição de 0,71 em 2020 para 0,66 em 2024. Essa redução, embora pequena, demonstra uma melhora na estrutura de capital da empresa, indicando uma administração mais equilibrada entre o endividamento e os recursos próprios, podendo refletir uma estratégia de gestão de risco financeiro ou de otimização do custo de capital.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se uma ligeira variação na dívida total ao longo do período. Em 2020, o valor era de aproximadamente US$ 37,78 bilhões, com um aumento marginal em 2021 para US$ 38,43 bilhões. Em 2022, houve uma ligeira redução para US$ 37,57 bilhões, seguida de um retorno ao patamar de aproximadamente US$ 38,45 bilhões em 2023 e um incremento para US$ 39,01 bilhões em 2024. Essa tendência indica estabilidade relativamente consistente na dívida, com pequenas flutuações ao longo do tempo.

Capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O capital total apresentou um crescimento geral ao longo do período. Em 2020, o valor era de aproximadamente US$ 53,11 bilhões, aumentando para US$ 54,91 bilhões em 2021. Houve uma leve redução para US$ 53,44 bilhões em 2022, seguida de um incremento expressivo para US$ 57,94 bilhões em 2023, e uma estabilidade moderada em US$ 58,50 bilhões em 2024. Tal padrão sugere uma estratégia de aumento contínuo do capital, especialmente a partir de 2022, possivelmente indicando investimentos ou reforço de capital.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O rácio apresentou uma tendência de redução até 2023, passando de 0,71 em 2020 para 0,66 em 2023. Em 2024, houve uma ligeira elevação para 0,67. A diminuição ao longo dos primeiros anos sugere maior equilíbrio entre dívida e capital total, indicando uma política de gerenciamento de endividamento mais conservadora ou de fortalecimento do capital próprio. A recuperação em 2024 pode refletir ajustes na estrutura de capital ou uso de recursos para financiamento de novos investimentos.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma estabilidade relativa nos principais indicadores de endividamento e ativos totais.

O endividamento total apresentou uma variação moderada, iniciando em aproximadamente US$37,2 bilhões em 2020, aumentando ligeiramente para US$37,8 bilhões em 2021, diminuindo para cerca de US$36,99 bilhões em 2022, e posteriormente voltando a subir para US$37,88 bilhões em 2023, chegando a US$38,41 bilhões em 2024. Essa trajetória indica uma leve oscilação no nível de dívida, porém sem alterações expressivas que possam indicar uma mudança drástica na estrutura de endividamento.

Os ativos totais, por sua vez, demonstraram crescimento consistente ao longo do período estudado. De US$78,32 bilhões em 2020, subiram para US$82,79 bilhões em 2021 e, após uma leve redução para US$81,94 bilhões em 2022, aumentaram novamente para US$87,48 bilhões em 2023 e atingiram US$87,76 bilhões em 2024. Essa evolução sugere uma expansão na base de ativos da empresa, possivelmente atingida por investimentos em novas operações, aquisições ou melhorias na carteira de ativos.

A relação entre dívida e ativos (raio financeiro) apresentou uma tendência de leve declínio, de 0,47 em 2020 para 0,45 em 2022, indicando uma redução na proporção de dívida em relação ao total de ativos. No entanto, houve uma ligeira reversão no último período, elevando-se para 0,44 em 2023 e mantendo-se nesse nível em 2024. Essa estabilidade sugere que a estrutura de capital permaneceu relativamente equilibrada, com a dívida representando uma parcela constante dos ativos totais.

De modo geral, os dados refletem uma estabilidade financeira, com crescimento moderado dos ativos e uma leve oscilação no endividamento total, mantendo uma proporção de dívida relativamente constante em relação aos ativos totais. Essas características indicam uma gestão consistente da alavancagem financeira, sem sinais de aumento de risco financeiro significativo ao longo do período analisado.

Ao longo do período analisado, observa-se uma estabilidade relativa na dívida total da empresa, que oscilou levemente, passando de US$ 37.783 milhões em 2020 para US$ 39.011 milhões em 2024. Essa variação sugere uma manutenção de níveis de endividamento próximos, sem sinais evidentes de aumento ou redução significativa na alavancagem financeira.

Os ativos totais apresentaram crescimento contínuo, saindo de US$ 78.324 milhões em 2020 para US$ 87.764 milhões em 2024. Essa expansão indica uma ampliação no volume de recursos controlados, podendo refletir investimentos em infraestrutura, aquisição de bens ou outras estratégias de crescimento da empresa.

Quanto à relação dívida/ativos, houve uma redução gradual e constante, passando de 0,48 em 2020 para 0,44 em 2024. Essa tendência aponta para uma melhora na estrutura de capital, indicando que a proporção de ativos financiados por dívidas diminuiu no período, reforçando uma postura mais conservadora em relação ao endividamento em relação ao total de ativos.

Os ativos totais apresentam uma trajetória de crescimento ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 78,3 bilhões em 2020 para cerca de US$ 87,8 bilhões em 2024, indicando uma expansão contínua do porte da empresa.

O patrimônio líquido atribuível aos acionistas ordinários também demonstrou incremento, atingindo aproximadamente US$ 19,5 bilhões em 2024, em comparação aos US$ 15,3 bilhões em 2020. Esse aumento sugere uma ampliação no valor residual pertencente aos acionistas e uma potencial melhora na geração de valor ao longo dos anos.

O índice de alavancagem financeira, que mede a proporção de capital de terceiros em relação ao patrimônio próprio, mostra variações ao longo do período, iniciando em 5,11 em 2020, reduzindo-se para 5,02 em 2021 e subindo novamente para 5,16 em 2022. Posteriormente, há uma tendência de redução para 4,49 em 2023, antes de se estabilizar em torno de 4,5 em 2024. Essa tendência indica uma leve diminuição na dependência de financiamentos de terceiros em relação ao patrimônio, possivelmente refletindo uma gestão de endividamento mais conservadora ou uma melhora na estrutura de capital.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

Ao longo do período analisado, verifica-se uma tendência de crescimento consistente no EBIT, que aumentou de US$ 4.523 milhões em 2020 para US$ 13.929 milhões em 2024. Observa-se uma elevação acentuada entre 2020 e 2021, seguida de uma expansão moderada até 2023, e uma manutenção de níveis elevados em 2024. Essa evolução indica uma melhora significativa na rentabilidade operacional da empresa ao longo dos anos, refletindo ganhos de eficiência ou crescimento nas receitas operacionais, sem considerar os juros e despesas financeiras.

Despesas com juros excluindo Produtos Financeiros

As despesas com juros tiveram uma redução de aproximadamente 14% de 2020 a 2022, passando de US$ 514 milhões a US$ 443 milhões. Nos anos seguintes, esse valor permaneceu relativamente estável na faixa de US$ 511 milhões a US$ 512 milhões. A estabilização das despesas financeiras sugere que a empresa conseguiu controlar seus custos com juros após uma redução inicial, mantendo essa estabilidade nos anos mais recentes.

Índice de cobertura de juros

Este índice passou de 8,8 em 2020 para 17,88 em 2021, indicando uma melhora significativa na capacidade de cobertura dos custos com juros. Desde então, o índice continuou a subir, atingindo 20,8 em 2022, 26,66 em 2023 e chegando a 27,21 em 2024. Esse aumento aponta para uma sólida posição de liquidez e uma maior margem de segurança na cobertura das despesas financeiras, refletindo uma gestão eficiente da geração de lucros operacionais em relação às despesas com juros.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

O valor do lucro antes de encargos fixos e impostos apresentou um crescimento consistente ao longo do período analisado, passando de US$ 4.727 milhões em 2020 para US$ 14.114 milhões em 2024. Essa evolução indica uma melhoria significativa na rentabilidade operacional da empresa, refletindo maior eficiência ou aumento na geração de receitas, ou ambos.

Encargos fixos

Os encargos fixos permaneçam relativamente estáveis ao longo do período, variando entre aproximadamente US$ 630 milhões e US$ 718 milhões. Essa estabilidade sugere uma gestão eficaz dos custos fixos, sem variações substanciais que possam impactar negativamente a margem operacional.

Índice de cobertura de encargos fixos

O índice de cobertura de encargos fixos mostra uma tendência de crescimento contínuo, saindo de 6,58 em 2020 para 20,25 em 2024. Este aumento indica uma melhoria substancial na capacidade da empresa de cumprir suas obrigações fixas com o lucro operacional, reforçando a solidez financeira e a margem de segurança contra possíveis oscilações adversas na receita.