Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de mudança na composição do ativo total da empresa. A proporção de caixa e equivalentes de caixa diminuiu constantemente, passando de 11,94% em 2020 para 7,85% em 2024, indicando uma redução na liquidez de caixa relativa ao total do ativo ao longo do tempo.
Os recebíveis, comércio e outros ativos apresentaram um aumento inicial de 9,34% para 10,81% até 2022 e, posteriormente, uma leve redução para 10,58% em 2024, mantendo-se relativamente estáveis após 2022, sugerindo uma estabilidade nesta categoria de ativos circulantes.
Recebíveis, finanças, tiveram uma diminuição de sua participação de 12,08% em 2020 para aproximadamente 10,87% em 2023, com ligeira alta a 10,9% em 2024, refletindo uma leve redução na exposição financeira nesta categoria, possivelmente devido a ajustes na política de crédito ou financiamentos.
As despesas pré-pagas e outros ativos circulantes apresentaram uma flutuação, crescendo de 2,46% em 2020 para 5,24% em 2023, antes de reduzir para 3,55% em 2024. Essa mudança sugere uma variação nos ativos antecipados ou despesas pagas, possivelmente por ajustes na gestão de custos ou ativos diversos.
Os inventários tiveram crescimento contínuo até 2022, passando de 14,56% para 19,86%, seguido por uma ligeira redução para 18,94% em 2023 e incremento marginal a 19,17% em 2024. Isso indica aumento na participação de inventários, possivelmente refletindo maior acúmulo de estoques ou mudanças na estratégia de armazenamento.
O ativo circulante, em termos percentuais, permaneceu relativamente estável, acima de 50%, indicando uma manutenção na ênfase na liquidez operacional e ativos de facilidade de conversão em caixa.
O imobilizado líquido apresentou leve redução de 15,83% em 2020 para 14,5% em 2023, com uma recuperação marginal para 15,22% em 2024, sugere uma estabilização na participação de ativos fixos na estrutura patrimonial.
Recebíveis de longo prazo, comércio e outros, tiveram uma ligeira redução de 1,51% para 1,42% até 2023, com uma volta sutil para 1,4% em 2024, indicando estabilidade nesta categoria de ativos de longo prazo.
Recebíveis de longo prazo, finanças, apresentaram uma diminuição de 15,60% em 2020 para 14,48% em 2023, e um aumento marginal para 15,09% em 2024, refletindo pequenas mudanças na composição de ativos de crédito de longo prazo.
Os ativos de imposto de renda diferido e reembolsável não circulante passaram de 1,94% em 2020 para 3,77% em 2024, indicando aumento na valorização de créditos fiscais diferidos ao longo dos anos.
Ativos intangíveis reduziram sua participação de 1,67% para 0,45%, enquanto a boa vontade também diminuiu de 8,16% para 5,97%, enfatizando uma diminuição relativa de ativos intangíveis ligados a aquisições ou reavaliações.
Outros ativos tiveram aumento de sua participação, passando de 4,89% para cerca de 6% no final do período, refletindo maior peso de ativos diversos na composição total.
Por fim, o ativo não circulante, que inclui imóveis, intangíveis e outros ativos de longo prazo, declinou sua participação de 49,61% para 46,33% entre 2020 e 2023, antes de retornar para 47,95% em 2024, indicando uma leve variação na estrutura de ativos de longo prazo.
De modo geral, observa-se uma redução na proporção de ativos líquidos e intangíveis, enquanto há um aumento na participação de inventários e ativos de longo prazo, sinalizando uma possível mudança na estratégia de ativo da empresa em direção a maior foco em ativos de uso ou investimentos de longo prazo, além de ajustes na liquidez e gestão de estoques.