Caterpillar Inc. (NYSE:CAT)

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou uma tendência de redução ao longo do período analisado, iniciando em 2,61 em março de 2020 e chegando a 2,18 em junho de 2025. Essa trajetória indica uma diminuição na proporção de endividamento em relação ao patrimônio líquido, sugerindo uma gestão financeira que vem preferindo uma menor alavancagem nesse aspecto.

O rácio dívida/capital total também evidenciou estabilidade com pequenas variações, partindo de 0,72 em março de 2020 e atingindo 0,69 em junho de 2025. Essa estabilidade reforça a percepção de manutenção de uma proporção equilibrada entre o endividamento e o capital próprio, contribuindo para uma estrutura de capital relativamente conservadora ao longo do tempo.

A relação dívida/ativos apresentou uma leve diminuição ao longo do período, saindo de 0,49 em março de 2020 e chegando a 0,45 em junho de 2025. Essa redução indica uma ligeira diminuição no peso da dívida em relação ao total de ativos, fortalecendo a percepção de uma postura de financiamento mais prudente.

Por sua vez, o índice de alavancagem financeira mostrou uma diminuição significativa de aproximadamente 5,35 em março de 2020 para 4,24 em março de 2024, seguido por um leve aumento para 4,84 em junho de 2025. Essa mudança sugere uma melhora na capacidade de cobrir despesas e obrigações financeiras, embora haja sinais de retorno a níveis mais altos, o que deve ser monitorado para garantir estabilidade financeira.

O índice de cobertura de juros demonstrou uma evolução ascendente ao longo do período. Inicialmente ausente nos primeiros trimestres, a partir de junho de 2020 atingiu valores crescentes, passando de 8,8 para cerca de 26,66 em março de 2024. Essa melhora significativa indica uma maior capacidade da empresa em gerar resultados suficientes para cobrir os custos de juros, refletindo uma elevação na rentabilidade operacional ou na eficiência na gestão da dívida, fortalecendo sua posição de solvência financeira.

Na análise dos dados financeiros trimestrais, observa-se que o endividamento total apresentou variações relativamente estáveis ao longo do período de 2020 a 2025. Inicialmente, em março de 2020, o endividamento total situava-se em aproximadamente US$ 37 bilhões, apresentando aumento ao longo de 2020 até atingir um pico em junho, com cerca de US$ 38,6 bilhões. Posteriormente, houve uma ligeira redução na segunda metade de 2020, mantendo-se em torno de US$ 37 bilhões até o final de 2021. A partir de então, o endividamento mostrou tendência de crescimento, atingindo mais de US$ 38 bilhões em março de 2022, e chegando próximo de US$ 41 bilhões em dezembro de 2022. Nos anos seguintes, há um aumento contínuo do endividamento, chegando a aproximadamente US$ 40,7 bilhões em junho de 2025, indicando um aumento de longo prazo na dívida total.

O patrimônio líquido dos acionistas, por sua vez, mostrou evolução distinta ao longo do tempo, evidenciando crescimento sustentado. Em março de 2020, o patrimônio líquido era de cerca de US$ 14,2 bilhões, apresentando uma tendência de aumento ao longo dos períodos seguintes, atingindo aproximadamente US$ 18,4 bilhões em dezembro de 2021. Entre o final de 2021 e o início de 2022, ocorre uma redução temporária para cerca de US$ 17,1 bilhões, mas posteriormente há recuperação e crescimento, chegando a aproximadamente US$ 19,5 bilhões em março de 2024. Nos últimos períodos, observa-se uma estabilização com leves oscilações, indicando uma maturidade na estrutura de capital.

Quanto ao índice de dívida sobre patrimônio líquido, a tendência aponta para uma redução no nível de endividamento relativo ao patrimônio ao longo do período. Em março de 2020, o rácio era de 2,61, atingindo o pico em junho do mesmo ano com 2,81. Posteriormente, há uma queda consistente, chegando a valores próximos de 1,81 em março de 2022, indicando uma melhora na estrutura de capital, com menor dependência de endividamento em relação ao patrimônio líquido. A partir dessa data, o índice apresenta estabilizações em torno de 2,1, sinalizando uma manutenção de níveis relativamente equilibrados entre dívida e patrimônio nos anos mais recentes.

Em síntese, o comportamento financeiro evidencia um aumento no endividamento ao longo do período, ainda que acompanhado de uma melhora relativa na estrutura de capital, refletida na redução do índice de dívida sobre patrimônio líquido. A evolução do patrimônio líquido também demonstra crescimento consistente, contribuindo para uma posição financeira mais robusta ao longo do tempo. Essas tendências sugerem uma estratégia de alavancagem moderada, com foco no fortalecimento da base patrimonial mesmo diante do incremento na dívida total.

Ao longo do período analisado, observa-se que o endividamento total da empresa apresentou pequenas variações, iniciando em aproximadamente US$ 37.093 milhões no primeiro trimestre de 2020 e atingindo cerca de US$ 38.588 milhões no segundo trimestre de 2025, indicando uma tendência de estabilidade com ligeiras oscilações ao longo dos anos.

Durante o mesmo período, o capital total exibiu uma tendência de crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 51.290 milhões em março de 2020 para cerca de US$ 59.409 milhões no segundo trimestre de 2025. Essa expansão sugere aumento no valor do patrimônio da empresa, possivelmente decorrente de lucros acumulados ou de novas captações de recursos.

O rácio dívida/capital total demonstrou uma redução ao longo do período, partindo de 0,72 em março de 2020 e atingindo cerca de 0,66 na maior parte do período seguinte, com pequenas oscilações subsequentes até chegar a aproximadamente 0,69 no segundo semestre de 2025. A tendência de diminuição do rácio indica que a empresa tem reduzido a proporção de endividamento em relação ao seu patrimônio, o que pode refletir uma estratégia de descenso do risco financeiro e maior fortalecimento da estrutura de capital.

De modo geral, a análise revela uma estabilidade na relação entre endividamento e capital, com a empresa mantendo um nível moderado de endividamento relativamente ao seu patrimônio, ao mesmo tempo em que incrementa seu patrimônio total. Essas dinâmicas sugerem uma gestão equilibrada da alavancagem financeira, com uma tendência de redução do peso da dívida na estrutura financeira ao longo do período considerado.

Endividamento total

Ao analisar a evolução do endividamento total ao longo do período, observa-se uma tendência de estabilidade com pequenas variações, permanecendo na faixa de aproximadamente US$ 37 a 40 bilhões. No início de 2020, o valor era de cerca de US$ 37,09 bilhões, com oscilações suaves durante os trimestres seguintes, atingindo um pico de aproximadamente US$ 38,58 bilhões em meados de 2024, antes de apresentar sinais de leve aumento. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente do nível de endividamento, sem alterações drásticas ao longo dos anos.

Ativos totais

Os ativos totais demonstram uma tendência de crescimento ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 75,89 bilhões em 2020 para cerca de US$ 90,33 bilhões no final de 2024. Houve incrementos contínuos em cada trimestre, refletindo uma estratégia de expansão ou aquisição de ativos. Tal crescimento indica aumento na capacidade operacional e possivelmente investimentos em novas áreas ou modernização de instalações, contribuindo para uma maior base de ativos ao longo do tempo.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos mantém-se relativamente estável, variando entre 0,43 e 0,50 durante o período, com uma tendência geral de leve decréscimo ao longo do tempo. No início de 2020, a razão era de aproximadamente 0,49, diminuindo para valores em torno de 0,44 em 2024. Essa estabilidade e a redução marginal indicam uma gestão equilibrada do endividamento em relação ao crescimento dos ativos, refletindo uma política financeira que busca manter o endividamento proporcional ao aumento do patrimônio total.

Ao analisar a evolução dos ativos totais ao longo do período, observa-se uma tendência de crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 75,9 bilhões em março de 2020 para cerca de US$ 90,3 bilhões em dezembro de 2024. Este incremento indica uma ampliação do volume de recursos e possivelmente uma expansão operacional ou investimentos realizados durante o período.

Já o patrimônio líquido atribuível aos acionistas demonstra uma trajetória de crescimento mais acentuada, especialmente a partir do quarto trimestre de 2020, quando atingiu US$ 18,14 bilhões. Apesar de oscilações menores, o valor permanece em uma trajetória ascendente, chegando próximo de US$ 18,66 bilhões em junho de 2025. Essa elevação do patrimônio líquido pode refletir a retenção de lucros ou aportes de capital, contribuindo para a solidez financeira da entidade.

O índice de alavancagem financeira, que representa a relação entre recursos de terceiros e o patrimônio, mostra flutuações ao longo do período. Inicialmente, apresenta um valor elevado, em torno de 5,35, indicando uma dependência significativa de financiamento externo. Entretanto, há uma tendência de redução, chegando a 4,24 no primeiro semestre de 2023, o que sugere uma tentativa de diminuir a alavancagem e fortalecer a estrutura de capital. Nos períodos mais recentes, esse índice apresenta estabilidade, situando-se entre 4,45 e 4,86, indicando uma manutenção de um nível moderado de endividamento.

Ao longo do período avaliado, nota-se uma tendência de aumento significativo no resultado antes de juros e impostos (EBIT), observando-se uma evolução de valores relativamente baixos em 2020 para picos expressivos em 2021 e início de 2022. Especificamente, o EBIT apresentou uma elevação consistente, atingindo seu maior valor no final de 2021 e início de 2022, seguido por uma leve redução após esse período, mantendo-se em patamares elevados até o final de 2024, antes de apresentar uma redução no último trimestre avaliado em 2025.

As despesas com juros, por sua vez, mostraram uma variação moderada ao longo do período, com uma leve tendência de aumento dos valores nos últimos anos, passando de uma média entre aproximadamente US$ 109 milhões a US$ 135 milhões. Essa variação indica uma possível elevação na carga de juros ou alterações na composição de endividamento da empresa, embora os valores não tenham apresentado grandes oscilações abruptas.

O índice de cobertura de juros demonstra uma melhora consistente ao longo do tempo, refletindo uma maior capacidade da empresa em pagar seus encargos de juros. Nos primeiros anos, o índice era relativamente menos favorável, mas iniciou uma trajetória ascendente a partir de 2020, atingindo valores superiores a 20 vezes a partir de 2021. Essa evolução sugere uma melhora significativa na margem de segurança para o pagamento de juros, indicando uma posição financeira mais sólida nesse aspecto. No final de 2024, o índice manteve-se em patamares elevados, embora uma leve redução seja observada em 2025.

De modo geral, os dados indicam uma recuperação e fortalecimento da rentabilidade operacional ao longo do período, acompanhados por uma gestão eficiente na carga de juros, refletida na alta cobertura de juros. A tendência sugere um cenário de maior solidez financeira, embora seja importante monitorar eventuais fatores que possam impactar o endividamento ou a margem operacional futura.