GE Aerospace (NYSE:GE)

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência geral de redução nas métricas que indicam a alavancagem financeira e a proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido e aos ativos. Entre os principais indicadores, o índice de dívida sobre patrimônio líquido apresenta uma queda significativa de 2,11 em 2020 para 0,87 em 2021, seguido por uma estabilização na faixa de aproximadamente 0,89 em 2022 e uma redução ainda mais acentuada para 0,77 em 2023, retornando a 1,0 em 2024. Essa evolução sugere uma redução na dependência de financiamento externo, especialmente nos primeiros anos do período, com uma tendência de aumento em 2024, indicando possível retomada ou incremento na alavancagem.

De forma semelhante, o índice de dívida sobre patrimônio líquido, incluindo passivo de arrendamento operacional, apresenta uma queda de 2,2 em 2020 para 0,94 em 2021, e mantém níveis próximos de 0,96 em 2022, antes de diminuir para 0,84 em 2023, e subir novamente para 1,05 em 2024. Essa variação reforça a tendência de redução do endividamento em relação ao patrimônio líquido ao longo do período, com um leve incremento em 2024, indicando uma possível mudança na estratégia de financiamento.

Os rácios de dívida/capital total também evidenciam essa trajetória de redução, passando de 0,68 em 2020 para 0,47 em 2021 e permanecendo nesses níveis em 2022, com uma diminuição para 0,43 em 2023 e aumento para 0,50 em 2024. A inclusão do passivo de arrendamento operacional mantém valores similares, reforçando a estabilização e posteriormente uma leve elevação nesses indicadores.

Já a relação dívida/ativos apresenta uma redução expressiva de 0,3 em 2020 para aproximadamente 0,17 em 2022, atingindo seu ponto mais baixo em 2023 (0,13), antes de subir para 0,16 em 2024. Este padrão indica uma menor proporção de ativos financiados por dívida durante os anos de 2022 e 2023, sugerindo maior autonomia financeira ou controle maior sobre o endividamento nesse período.

O índice de alavancagem financeira acompanha essa tendência de diminuição, passando de 7,13 em 2020 para 4,93 em 2021, com variações moderadas nos anos seguintes, atingindo 6,37 em 2024. Apesar da leve recuperação, o valor geral do índice permanece abaixo do de 2020, indicando uma postura mais conservadora em relação ao endividamento.

Por outro lado, os índices de cobertura de juros e de encargos fixos apresentam uma melhora considerável ao longo do tempo. Em 2020, o índice de cobertura de juros foi de 2,59, tendo um resultado negativo (-0,96) em 2021, possivelmente por conta de dificuldades financeiras ou ajustes contábeis subsequentes, mas recuperando-se para 1,88 em 2022. Em 2023, experimenta um salto para 10,12, indicando forte capacidade de pagamento de juros, mantendo um valor elevado de 8,73 em 2024. A relação de cobertura de encargos fixos também evolui de 1,93 em 2020 para valores superiores a 6 nos anos seguintes, destacando uma melhora significativa na capacidade de cumprir obrigações financeiras fixas.

De modo geral, esses dados retratam uma trajetória de redução do endividamento e de maior solidez financeira, especialmente nos anos de 2021 a 2023, refletindo possivelmente uma estratégia de fortalecimento de caixa ou redução do risco financeiro. A leve reversão em alguns indicadores em 2024 pode indicar uma retomada de estratégias de financiamento mais agressivas ou investimentos adicionais, embora ainda dentro de um quadro de maior estabilidade financeira do que no início do período analisado.

A análise dos dados financeiros ao longo dos anos revela importantes trajetórias de mudança na estrutura financeira da empresa.

Endividamento total

Nos últimos cinco anos, o endividamento total apresentou uma tendência de queda significativa. Em 2020, o valor era de aproximadamente US$ 75,1 bilhões, que caiu para cerca de US$ 35,2 bilhões em 2021. Em 2022, houve uma leve redução para US$ 32,3 bilhões, com uma continuidade dessa tendência de redução ao longo de 2023, atingindo aproximadamente US$ 20,96 bilhões. Em 2024, o endividamento total permaneceu relativamente estável em US$ 19,27 bilhões. Esse movimento indica uma estratégia de redução do endividamento ao longo do período analisado.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido demonstrou uma variação ao longo do período. Em 2020, era de cerca de US$ 35,55 bilhões, atingindo um pico em 2021 com aproximadamente US$ 40,31 bilhões. No entanto, o valor reduziu-se para aproximadamente US$ 36,36 bilhões em 2022, seguido de uma diminuição mais acentuada até US$ 27,38 bilhões em 2023. Para 2024, o patrimônio líquido caiu novamente para aproximadamente US$ 19,34 bilhões. Assim, observa-se uma redução geral do patrimônio líquido após o pico de 2021, refletindo possíveis mudanças na geração de lucros ou na distribuição de dividendos.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este rácio financeiro apresentou uma diminuição expressiva de 2,11 em 2020 para aproximadamente 0,87 em 2021, indicando uma melhora na estrutura de capital, com menos endividamento relativo ao patrimônio líquido. Em 2022, o índice permaneceu estável em torno de 0,89, e em 2023, houve uma leve redução para 0,77. Contudo, em 2024, o índice volta a atingir exatamente 1, indicando que o nível de endividamento se igualou ao patrimônio líquido, possivelmente refletindo uma nova estabilização ou ajuste na estrutura financeira.

De forma geral, há uma trajetória de redução significativa do endividamento total, acompanhada por uma diminuição do patrimônio líquido, levando a uma mudança no rácio de dívida em relação ao patrimônio, que se estabiliza em torno de valores mais equilibrados na fase final do período analisado. Essas tendências sugerem uma estratégia de redução do risco financeiro, embora os ajustes no patrimônio líquido possam indicar mudanças na rentabilidade ou na política de distribuição de resultados.

A análise dos dados financeiros indica uma trajetória de redução na dívida total ao longo dos anos, passando de US$ 78,039 milhões em 2020 para US$ 20,378 milhões em 2024, o que demonstra um esforço consistente de diminuição do endividamento da empresa.

O patrimônio líquido apresentou variações ao longo do período, começando em US$ 35.552 milhões em 2020, atingindo um pico de US$ 40.310 milhões em 2021, antes de diminuir para US$ 19.342 milhões em 2024, sinalizando uma redução substancial na base de capital próprio ao longo dos anos mais recentes.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido refletiu uma queda significativa de 2,2 em 2020 para aproximadamente 0,94 em 2021, indicando uma melhora na estrutura de capital e uma diminuição relativa do endividamento em relação ao patrimônio. Após um leve aumento para 0,96 em 2022, o índice reduziu-se novamente para 0,84 em 2023, e posteriormente aumentou para 1,05 em 2024, sugerindo uma leve reversão na proporção de dívida em relação ao patrimônio no último ano avaliado.

De modo geral, os dados revelam uma tendência de redução nos níveis de endividamento absoluto, enquanto o patrimônio líquido apresentou uma oscilação, refletindo possíveis ajustes estratégicos na estrutura de capital. A variação no índice de dívida versus patrimônio indica uma melhora na sustentabilidade financeira inicial, embora o aumento em 2024 possa indicar uma nova fase de incremento da alavancagem.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma significativa redução nos valores de endividamento total, que passou de 75.066 milhões de dólares em 2020 para 19.273 milhões de dólares em 2024. Essa tendência indica uma redução consistente na dívida da empresa ao longo do período, sugerindo uma estratégia de pagamento de dívidas ou uma diminuição no uso de endividamento para financiamento das operações.

O capital total também apresentou uma redução expressiva, de 110.618 milhões de dólares em 2020 para 38.615 milhões de dólares em 2024, refletindo potencialmente uma diminuição nos ativos ou uma retirada de capitais, além de uma possível reestruturação financeira. Ainda assim, a proporção de dívida em relação ao capital total manteve-se relativamente estável, com ligeiras variações, começando em 0,68 em 2020, caindo para 0,47 em 2021 e 2022, e retornando a 0,5 em 2024.

O rácio dívida/capital total demonstra uma tendência de estabilização na relação entre dívidas e o patrimônio da empresa a partir de 2021, após uma queda acentuada de 0,68 para 0,47 entre 2020 e 2021. Em 2023, há uma leve elevação para 0,5, indicando uma ligeira reversão na redução do endividamento relativo ao capital, porém ainda mantendo uma proporção moderada de endividamento em relação ao capital total.

De modo geral, os indicadores revelam uma estratégia de redução do endividamento com manutenção de uma proporção de dívida relativamente controlada frente ao capital total, possivelmente refletindo uma busca por maior solvência ou uma mudança na estrutura de capital para reduzir riscos financeiros. A estabilidade do rácio após 2021 sugere uma fase de equilíbrio na gestão do endividamento em relação ao capital no período mais recente.

O capital total também apresentou uma diminuição expressiva, de aproximadamente US$ 113,59 bilhões em 2020 para cerca de US$ 39,72 bilhões em 2024. Tal comportamento sugere uma redução no patrimônio financeiro total da empresa ou uma diminuição geral de seus ativos ou passivos totais, dependendo do contexto contábil.

O rácio dívida/capital total, que reflete a proporção de endividamento em relação ao patrimônio total, mostrou uma tendência de redução de 0,69 em 2020 para 0,49 em 2022, permanecendo nesse patamar até 2023, e voltando a subir para 0,51 em 2024. Essa evolução indica uma melhora na estrutura de capital, com redução do nível de endividamento relativo ao patrimônio, embora haja um ligeiro aumento no índice em 2024.

Apesar da tendência geral de redução na dívida e no capital total, a elevação do rácio em 2024 sugere que, embora o endividamento absoluto tenha diminuído, a relação entre dívida e patrimônio total apresentou uma leve deterioração, o que pode indicar uma mudança na composição do capital ou uma redução mais acentuada do patrimônio em relação à dívida.

Endividamento total

Observa-se uma redução significativa no endividamento total ao longo do período analisado. Nos anos de 2020 e 2021, houve uma diminuição expressiva nos valores, passando de US$ 75.066 milhões para US$ 35.185 milhões. Entre 2022 e 2024, essa tendência de decréscimo continuou, chegando a US$ 19.273 milhões em 2024. Essa trajetória indica uma estratégia de redução de dívidas ao longo do tempo, contribuindo para uma melhora na estrutura de capital e possível aumento da estabilidade financeira.

Ativos totais

Os ativos totais também apresentaram uma tendência de queda contínua, de US$ 253.452 milhões em 2020 para US$ 123.140 milhões em 2024. A maior diminuição ocorreu entre 2020 e 2021, seguida de uma redução contínua nos anos subsequentes. Essa diminuição nos ativos sugere uma possível venda de ativos não estratégicos, uma redução em investimentos ou uma gestão mais conservadora dos recursos da entidade.

Relação dívida/ativos

A relação entre dívida e ativos demonstra uma melhora na alocação de recursos, reduzindo de 0,30 em 2020 para 0,13 em 2023, indicando uma redução proporcional maior da dívida em relação aos ativos totais. Em 2024, essa relação registra um aumento para 0,16, possivelmente devido a uma ligeira retomada na dívida, ou uma redução maior nos ativos em relação ao endividamento. Essa relação em declínio evidencia uma melhora na solvência e na estabilidade financeira, com menor alavancagem do patrimônio da empresa ao longo do período analisado.

Ao analisar a evolução da dívida total ao longo do período, observa-se uma redução contínua, passando de US$ 78.039 milhões em 2020 para US$ 20.378 milhões em 2024. Essa diminuição representa uma parcela significativa da alavancagem financeira da empresa, indicando uma estratégia de redução de endividamento ao longo dos anos.

Os ativos totais apresentaram uma trajetória de declínio, saindo de US$ 253.452 milhões em 2020 para US$ 123.140 milhões em 2024. Essa queda sugere potencialmente uma desmobilização de ativos, venda de investimentos ou uma menor expansão do ativo total ao longo do período.

A relação dívida/ativos, que indica o grau de alavancagem financeira da organização, manteve-se relativamente baixa ao longo do tempo, inicialmente em 0,31 em 2020, posteriormente reduzindo-se para 0,19 em 2021 e 2022, antes de subir levemente para 0,17 em 2024. A estabilidade desta proporção reforça a impressão de uma gestão de endividamento conservadora, mesmo com a redução do volume total de ativos e dívida.

De modo geral, o período analisado demonstra uma tendência de diminuição nos principais indicadores de alavancagem e ativos, refletindo uma estratégia de redução de exposição financeira e de ativos ao longo dos anos, ainda que de forma gradual e relativamente estável na proporção de endividamento em relação ao total de ativos.

Ativos totais

Observa-se uma tendência de redução contínua nos ativos totais ao longo do período analisado. Em 2020, os ativos alcançaram aproximadamente US$ 253,45 bilhões, diminuindo para cerca de US$ 198,87 bilhões em 2021 e, subsequentemente, regredindo a US$ 187,79 bilhões em 2022. A redução prosseguiu em 2023, atingindo aproximadamente US$ 163,05 bilhões, e manteve-se até 2024, quando totalizaram cerca de US$ 123,14 bilhões. Essa diminuição progressiva sugere possíveis estratégias de desaquitação de ativos, desinvestimentos ou uma diminuição na expansão dos ativos da organização ao longo do período.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou um incremento de 2020 para 2021, passando de aproximadamente US$ 35,55 bilhões para US$ 40,31 bilhões. No entanto, a partir de então, houve uma tendência de declínio, alcançando US$ 36,36 bilhões em 2022, seguido por uma forte diminuição para US$ 27,38 bilhões em 2023 e, posteriormente, para US$ 19,34 bilhões em 2024. Essa trajetória indica uma potencial deterioração na liquidez ou na valorização patrimonial, possivelmente devido a resultados operacionais negativos, distribuições de dividendos elevadas ou perda de valor de ativos.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresentou variações ao longo do período, iniciando em 7,13 em 2020, caindo para 4,93 em 2021, o que representa uma redução na dependência de dívidas em relação ao patrimônio. Em 2022, o índice sobe ligeiramente para 5,16 e, em 2023 e 2024, o índice volta a subir para 5,96 e 6,37, respectivamente. O aumento nessa relação nos anos mais recentes indica uma intensificação na utilização de endividamento para financiar os ativos, apesar do patrimônio líquido em declínio, sugerindo maior risco financeiro e uma possível pressão sobre a estrutura de capital da companhia.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

Observa-se uma volatilidade nos resultados de EBIT ao longo do período analisado. Em 2020, o valor foi de 8.470 milhões de dólares, indicando um desempenho positivo, que sofreu uma queda significativa em 2021, atingindo -1.807 milhões de dólares, sugerindo prejuízo nesse ano. No entanto, a recuperação se iniciou em 2022, com o EBIT atingindo 3.019 milhões de dólares, e houve um aumento expressivo em 2023, chegando a 11.309 milhões de dólares. Em 2024, o EBIT apresentou uma diminuição comparada a 2023, ficando em 8.606 milhões de dólares, mas ainda mantendo-se em patamar elevado comparado a anos anteriores. Essa tendência demonstra uma recuperação robusta após um período de prejuízo e um desempenho forte em 2023, seguido de uma ligeira retração em 2024.

Juros e outros encargos financeiros

O valor dos encargos financeiros apresenta uma diminuição contínua ao longo do tempo. Em 2020, foram registrados 3.273 milhões de dólares, caindo para 1.876 milhões em 2021, e posteriormente para 1.607 milhões em 2022. Essa tendência de redução se manteve em 2023, com encargos de 1.118 milhões, e continuou em 2024, chegando a 986 milhões de dólares. Essa redução constante indica uma diminuição dos custos financeiros, possivelmente refletindo uma redução na dívida ou uma melhora na condição de financiamento da empresa.

Índice de cobertura de juros

O índice de cobertura de juros mostrou uma recuperação significativa após um período de dificuldades financeiras. Em 2020, o índice foi de 2.59, o que indica uma capacidade razoável de cobrir os encargos de juros. Em 2021, o índice caiu para -0.96, refletindo uma incapacidade de cobrir os juros, possivelmente devido à perda de lucros ou prejuízos operacionais. A partir de 2022, observou-se uma forte recuperação, com o índice alcançando 1.88, e atingindo um pico de 10.12 em 2023, sinalizando uma capacidade significativamente melhorada de cobrir os encargos financeiros. Em 2024, o índice apresentou uma ligeira queda para 8.73, ainda mantendo um nível elevado, o que demonstra que a empresa consolidou uma forte capacidade de pagamento de juros após o período de turbulências.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se uma variável trajetória nesta métrica ao longo dos anos analisados. Em 2020, houve um valor elevado de aproximadamente US$ 9,54 bilhões, porém com uma forte queda em 2021, resultando em um prejuízo de aproximadamente US$ 726 milhões. A partir de 2022, a empresa exibiu uma recuperação significativa, com um lucro de cerca de US$ 4,07 bilhões, atingindo novamente valores elevados em 2023, com aproximadamente US$ 12,13 bilhões, antes de uma redução para US$ 9,08 bilhões em 2024.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram uma tendência de diminuição contínua ao longo do período. Iniciaram em cerca de US$ 4,95 bilhões em 2020, passando por uma redução progressiva até aproximadamente US$ 1,47 bilhão em 2024. Essa redução acentuada sugere uma estratégia de controle de custos ou otimização de despesas fixas ao longo dos anos.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este indicador mostra uma evolução bastante significativa. Em 2020, o índice ficou abaixo de 2, com aproximadamente 1,93, indicando uma relativa fragilidade na capacidade de cobertura dos encargos fixos. Em 2021, o índice caiu para -0,22, sugerindo que a empresa não tinha condições de cobrir seus encargos fixos naquele período. Entretanto, a partir de 2022, houve uma melhora substancial, com índices superiores a 1, chegando a valores expressivos de 5,25 em 2023 e 6,19 em 2024, indicando uma robusta capacidade de remuneração dos encargos fixos nesta fase.