Honeywell International Inc. (NASDAQ:HON)

Ao analisar a evolução dos índices financeiros ao longo do período de 2020 a 2024, observa-se uma tendência de aumento na alavancagem financeira da empresa, evidenciada pelo crescimento do índice de dívida sobre patrimônio líquido, que passou de 1,28 em 2020 para 1,67 em 2024, indicando maior influência do endividamento em relação ao patrimônio próprio. O índice de dívida sobre patrimônio líquido, incluindo passivo de arrendamento operacional, também apresentou aumentos similares, reforçando a observação de maior endividamento relativo ao patrimônio líquido ao longo do tempo.

Além disso, o rácio dívida/capital total e o seu equivalente com inclusão do passivo de arrendamento operacional demonstram uma elevação moderada nesse período, atingindo 0,63 em 2024, comparado a 0,56 em 2020. Essa tendência sugere que uma proporção crescente dos recursos utilizados pela empresa provém de financiamento por dívida.

O índice de dívida/ativos apresenta crescimento desde 0,30 em 2021 até 0,41 em 2024, indicando uma maior participação da dívida na composição dos ativos totais da empresa. Essa evolução acompanha o aumento nos rácios de endividamento, refletindo uma política financeira que priorizou maior alavancagem ao longo do período.

Por outro lado, a relação dívida/ativos incluindo passivo de arrendamento operacional apresenta valores similares, reforçando essa tendência de maior utilização de dívida nos ativos totais.

O índice de alavancagem financeira também revela elevação contínua, passando de 3,47 em 2021 para 4,04 em 2024, o que confirma a intensificação do uso de endividamento para sustentar operações e investimentos.

Entretanto, o índice de cobertura de juros mostra uma trajetória de declínio severo, de 22,09 em 2021 para 7,82 em 2024, indicando uma redução na capacidade de cobrir os encargos de juros com os lucros operacionais. A diminuição do índice de cobertura de encargos fixos, de 13,67 em 2021 para 6,44 em 2024, sugere maior pressão sobre a capacidade de pagamento de obrigações fixas, o que pode refletir aumento na alavancagem financeira ou redução na rentabilidade operacional.

Em suma, os dados indicam que a empresa adotou uma estratégia de aumento de endividamento ao longo do período analisado, elevando sua alavancagem financeira. Contudo, essa maior utilização de dívida tem impacts negativos na capacidade de cobertura dos encargos financeiros, sinalizando um aumento de risco financeiro que deve ser monitorado cuidadosamente nos próximos exercícios.

Endividamento total

Os valores do endividamento total apresentaram variações ao longo dos anos analisados. Houve uma redução de 2020 para 2021, passando de 22.384 milhões de dólares para 19.599 milhões, indicando uma possível quitação de dívidas ou uma reestruturação financeira. Em 2022, o endividamento permaneceu relativamente estável, registrando 19.570 milhões. Em 2023, houve um aumento significativo para 20.443 milhões, sugerindo uma nova estratégia de endividamento ou necessidade de financiamento adicional. Essa tendência se acentuou em 2024, com o valor saltando para 31.099 milhões, representando um aumento considerável em relação ao ano anterior, possivelmente refletindo investimentos maiores ou aquisições que demandaram maior capital de endividamento.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido acompanhou uma tendência de queda de 2020 para 2022, passando de 17.549 milhões de dólares para 16.697 milhões, o que pode indicar a distribuição de dividendos, recompra de ações ou perdas acumuladas. Em 2023, houve uma redução adicional até 15.856 milhões. Porém, em 2024, há uma recuperação, chegando a 18.619 milhões, o que sugere a realização de lucros, emissão de ações ou outros fatores que contribuíram para o aumento do patrimônio líquido.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de dívida sobre patrimônio líquido demonstrou uma diminuição de 2020 para 2021, de 1.28 para 1.06, indicando uma redução proporcional do endividamento em relação ao patrimônio. Em 2022, houve um ligeiro aumento para 1.17, mantendo-se relativamente estável. Em 2023, o índice voltou a subir para 1.29, evidenciando um aumento no leverage financeiro. Em 2024, o índice atingiu 1.67, o valor mais elevado ao longo do período avaliado, refletindo uma maior alavancagem financeira, possivelmente devido ao aumento expressivo do endividamento naquele ano, o que pode indicar uma estratégia de crescimento agressivo ou necessidade de financiamento adicional.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de variação na dívida total ao longo do período de 2020 a 2024. Em 2020, a dívida total era de aproximadamente US$ 23.212 milhões, com uma redução significativa até 2021, atingindo aproximadamente US$ 20.631 milhões. Nos anos subsequentes, a dívida permaneceu relativamente estável em torno de US$ 20.500 milhões, até que em 2024 houve um aumento expressivo para cerca de US$ 32.225 milhões.

O patrimônio líquido apresentou uma tendência de crescimento de 2020 (US$ 17.549 milhões) até 2021 (US$ 18.569 milhões), seguido de uma redução em 2022 para aproximadamente US$ 16.697 milhões. Nos anos seguintes, o patrimônio líquido sofreu ligeiras oscilações, apresentando-se em torno de US$ 15.856 milhões em 2023, com um incremento para cerca de US$ 18.619 milhões em 2024.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido demonstrou uma dinâmica de aumento ao longo do período. Em 2020, o índice era de 1.32, indicando uma proporção relativamente menor de dívida em relação ao patrimônio líquido. Esse índice caiu para 1.11 em 2021, refletindo uma melhor relação dívida/patrimônio, porém voltou a subir em 2022 para 1.23. Nos dois últimos anos, houve um aumento substancial na relação, chegando a 1.36 em 2023 e atingindo 1.73 em 2024, sugerindo uma maior alavancagem financeira, possivelmente devido ao aumento da dívida total proporcionalmente ao patrimônio líquido.

Em suma, observa-se uma tendência de aumento na dívida total no último ano do período, acompanhada por uma elevação na relação de dívida sobre patrimônio líquido. Apesar de oscilações, o patrimônio líquido manteve-se relativamente estável, sobretudo nos anos finais. Essa combinação indica uma maior utilização de endividamento na estrutura de capital da empresa, o que pode refletir estratégias de financiamento, expansão ou refinanciamento de obrigações existentes.

Ao analisar os dados financeiros anuais, observa-se que o endividamento total apresentou uma redução de 2020 para 2022, passando de aproximadamente US$ 22.384 milhões para cerca de US$ 19.570 milhões, indicando uma fase de redução do nível de dívida. Contudo, em 2023, houve um aumento significativo para aproximadamente US$ 20.443 milhões, seguido de um aumento expressivo para aproximadamente US$ 31.099 milhões em 2024, sugerindo uma nova fase de crescimento na alavancagem financeira.

O capital total da empresa exhibitou uma redução contínua ao longo do período, iniciando em US$ 39.933 milhões em 2020 e declinando até US$ 36.267 milhões em 2022, permanecendo relativamente estável em 2023, antes de um aumento substancial para US$ 49.718 milhões em 2024. Este aumento em 2024 pode refletir uma captação adicional de recursos, reavaliações de ativos ou outras estratégias de fortalecimento do patrimônio.

O rácio dívida/capital total, que indica o grau de alavancagem financeira, diminuiu de 0,56 em 2020 para 0,51 em 2021, indicando uma melhora na proporção de dívida em relação ao capital total durante esse período. No entanto, houve uma elevação para 0,54 em 2022 e 0,56 em 2023, indicando uma retomada do nível de endividamento relativo ao capital. Em 2024, esse rácio aumentou para 0,63, refletindo um crescimento mais acentuado na proporção de endividamento em relação ao capital, o que sugere uma maior utilização de dívida para financiar suas operações ou investimentos.

De modo geral, os dados evidenciam uma tentativa inicial de redução do endividamento e de fortalecimento do patrimônio até 2022, seguida por uma mudança de estratégia que resultou na ampliação do endividamento e do capital total, especialmente em 2024, elevando também o nível de alavancagem financeira da empresa.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Ao longo do período analisado, observa-se uma flutuação na dívida total, iniciando em aproximadamente US$ 23,2 bilhões em 2020 e apresentando uma redução até cerca de US$ 20,5 bilhões em 2022. Contudo, há um aumento significativo em 2023 para aproximadamente US$ 21,5 bilhões, seguido de um crescimento expressivo em 2024, atingindo US$ 32,2 bilhões. Este aumento substancial em 2024 pode indicar novos financiamentos ou reorganizações de dívida que impactaram o passivo da empresa.

Capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O capital total apresentou uma diminuição gradual de aproximadamente US$ 40,8 bilhões em 2020 para US$ 37,2 bilhões em 2022. Nos anos seguintes, o valor permaneceu relativamente estável em torno de US$ 37,4 bilhões em 2023, antes de experimentar um aumento expressivo em 2024, atingindo cerca de US$ 50,8 bilhões. Este crescimento no capital total pode refletir investimentos, recompra de ações ou outros fatores que aumentaram o montante total de recursos da empresa.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Este indicador demonstra uma tendência de aumento ao longo do tempo, iniciando em 0,57 em 2020 e diminuindo para 0,53 em 2021, indicando uma ligeira melhora na estrutura de capital. No entanto, a partir de 2022, apresenta uma leve elevação até 0,55 em 2022, seguida de um novo aumento para 0,58 em 2023, e finalmente alcançando 0,63 em 2024. O aumento do rácio em 2024 sugere uma maior proporção de dívida em relação ao capital total, possivelmente refletindo maior endividamento ou uma maior alavancagem financeira.

O análise dos dados financeiros revela as seguintes tendências ao longo dos períodos considerados.

Endividamento total

Houve uma redução significativa no endividamento total entre 2020 e 2021, passando de aproximadamente US$ 22,4 bilhões para cerca de US$ 19,6 bilhões. Este valor permaneceu relativamente estável até 2022, apresentando uma leve diminuição para aproximadamente US$ 19,6 bilhões, mas houve um aumento expressivo em 2023, atingindo aproximadamente US$ 20,4 bilhões. Em 2024, o endividamento total sofreu um aumento mais acentuado, chegando a cerca de US$ 31 bilhões, marcando uma elevação considerável em relação aos anos anteriores.

Ativos totais

Os ativos totais converteram de aproximadamente US$ 64,6 bilhões em 2020 para aproximadamente US$ 62,2 bilhões em 2022, indicando uma leve redução durante este período. Em 2023, os ativos totalizaram cerca de US$ 61,5 bilhões, mantendo uma estabilidade levemente inferior aos anos anteriores. Contudo, em 2024, ocorreu um aumento perceptível, chegando a aproximadamente US$ 75,2 bilhões. Essa variação sugere uma expansão significativa nos ativos na análise final do período.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos apresentou uma tendência de declínio de 2020 até 2021, passando de 0,35 para 0,3, indicando uma redução no peso da dívida em relação aos ativos totais. Em 2022, observou-se uma ligeira elevação para 0,31, seguida por uma nova alta em 2023 para 0,33. Em 2024, essa relação apresentou um aumento expressivo para 0,41, indicando que a proporção da dívida em relação aos ativos aumentou consideravelmente nesse último período. Essa alteração sugere uma maior alavancagem financeira na empresa, refletida pelo aumento da dívida proporcional aos ativos.

Observação geral sobre os ativos totais:

Houve uma redução nos ativos totais de aproximadamente 0,2% de 2020 para 2022, indicando estabilidade nesse período, seguida por um aumento expressivo de cerca de 21,2% até 2024, atingindo um novo pico. Esse crescimento sugere uma expansão significativa do balanço patrimonial na última análise.

Comportamento da dívida total:

A dívida total apresentou uma tendência de redução de 2020 (US$ 23.212 milhões) até 2022 (US$ 20.537 milhões), refletindo uma possível estratégia de redução de endividamento ou melhora na geração de caixa. Contudo, houve um aumento substancial de aproximadamente 4,9% em 2023, chegando a US$ 21.536 milhões, seguida por um aumento expressivo de cerca de 49,9% em 2024, atingindo US$ 32.225 milhões. Essa elevação na dívida no último ano pode estar relacionada a estratégias de financiamento de investimentos ou aquisições.

Relação dívida/ativos:

Essa relação manteve-se relativamente constante em torno de 0,36 até 2021, indicando uma proporção relativamente estável entre dívida e ativos. Em 2022, ela aumentou levemente para 0,33, mantendo-se próxima, mas a partir de 2023, há uma tendência de aumento contínuo, chegando a 0,43 em 2024. Essa elevação reflete uma maior alavancagem financeira na última análise, compatível com o crescimento expressivo da dívida nesse período.

Observa-se que os ativos totais da empresa apresentaram uma tendência de estabilização entre 2020 e 2023, com ligeiras variações ao longo dos anos, fechando em US$ 61.525 milhões em 2023, um decréscimo em relação a 2022. No entanto, em 2024, há um aumento expressivo para US$ 75.196 milhões, indicando uma expansão significativa do patrimônio total.

O patrimônio líquido da Honeywell apresentou crescimento de 2020 para 2021, passando de US$ 17.549 milhões para US$ 18.569 milhões, consolidando uma tendência de valorização. Entretanto, em 2022, houve uma redução para US$ 16.697 milhões, seguida por uma continuidade dessa trajetória de queda em 2023, quando atingiu US$ 15.856 milhões. Em 2024, contudo, há uma recuperação e novo incremento, elevando o patrimônio líquido para US$ 18.619 milhões, recuperando os valores anteriores e ultrapassando-os.

O índice de alavancagem financeira, que mede a relação entre os ativos e o patrimônio líquido, manteve-se relativamente estável até 2021, variando de 3.68 para 3.47, indicando uma leve redução do grau de alavancagem. A partir de 2022, há um aumento gradual, atingindo 3.73 em 2022 e chegando a 3.88 em 2023. Em 2024, observa-se uma nova elevação para 4.04, refletindo um aumento na proporção de ativos financiados por dívida ou por outros passivos, o que pode sugerir maior utilização de endividamento ou uma mudança na estrutura de capital.

De modo geral, os dados indicam uma estabilização dos ativos e do patrimônio líquido ao longo de 2020 a 2023, com uma retomada de crescimento acentuado em 2024. A elevação do índice de alavancagem financeira também sugere maior utilização de recursos de terceiros para financiar os ativos, o que deve ser monitorado em relação às implicações de risco financeiro e à capacidade de geração de caixa da empresa.

Houve uma tendência de crescimento nos resultados antes de juros e impostos (EBIT), indicando uma melhora na rentabilidade operacional da empresa ao longo do período analisado, apesar de uma ligeira queda em 2022. O valor passou de US$ 6.371 milhões em 2020 para US$ 7.271 milhões em 2024, refletindo um aumento consistente em vários anos, com exceção de 2022, quando houve uma redução.

Observa-se que os encargos financeiros com juros aumentaram significativamente ao longo do tempo, passando de US$ 359 milhões em 2020 para US$ 1.058 milhões em 2024. Essa elevação pode indicar uma maior alavancagem financeira ou aumento das taxas de juros, o que impacta o resultado financeiro da empresa.

O índice de cobertura de juros apresentou uma tendência de declínio contínuo, ficando de 17,75 em 2020 para 7,82 em 2024. Essa redução aponta para uma diminuição na capacidade da empresa de cobrir seus encargos de juros com o lucro operacional, sugerindo uma possível maior vulnerabilidade financeira ou aumento do peso dos encargos financeiros em relação ao resultado operacional.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se uma tendência de crescimento no lucro antes de encargos fixos e impostos ao longo do período analisado, passando de US$ 6.585 milhões em 2020 para US$ 8.538 milhões em 2024. Após uma ligeira redução em 2022, o valor demonstra uma recuperação e expansão contínua até o final de 2024, indicando uma melhoria na performance operacional da empresa nesse período.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentam aumento gradual ao longo dos anos, iniciando em US$ 573 milhões em 2020, chegando a US$ 1.325 milhões em 2024. Embora o crescimento seja paulatino, o incremento expressivo em 2024 sugere uma maior carga de encargos fixos, potencialmente relacionada à expansão ou estrutura de financiamento adotada pela companhia.

Índice de cobertura de encargos fixos

O índice de cobertura de encargos fixos apresenta uma tendência decrescente, de 11,49 em 2020 para 6,44 em 2024. Essa redução indica uma diminuição na capacidade de cobertura dos encargos fixos por parte do lucro operacional antes de encargos, refletindo uma deterioração relativa nessa métrica de solvência ou uma mudança na composição dos encargos ou lucros operacionais. Essa tendência deve ser monitorada, pois pode implicar em maior risco financeiro ou necessidade de revisão na gestão da alavancagem financeira.