Honeywell International Inc. (NASDAQ:HON)

Ao analisar os indicadores financeiros ao longo do período, observa-se uma tendência de aumento moderado no índice de dívida sobre patrimônio líquido, que passou de aproximadamente 0,91 em março de 2020 para cerca de 2,27 em dezembro de 2025. Essa elevação sugere uma crescente utilização de dívida em relação ao patrimônio, indicando uma maior alavancagem financeira ao longo do tempo.

O rácio dívida/capital total apresentou uma variação mais contida, iniciando em 0,48 em março de 2020 e atingindo 0,69 em dezembro de 2025. Apesar de uma leve elevação, o aumento não foi linear, demonstrando estabilidade relativa nesse aspecto, embora haja uma tendência de incremento gradual na proporção de dívida em relação ao capital total.

Sobre a relação dívida/ativos, houve uma evolução de 0,28 em março de 2020 para aproximadamente 0,47 ao final de 2025. Esse incremento evidencia uma maior participação da dívida no total de ativos da empresa, reforçando a tendência de maior endividamento ao longo do período analisado.

O índice de alavancagem financeira apresentou uma crescente trajetória, passando de cerca de 3,25 em março de 2020 para aproximadamente 4,87 em dezembro de 2025. A elevação nesse índice indica uma ampliação na relação entre os recursos de terceiros e o capital próprio, refletindo uma maior dependência de financiamento externo pela companhia.

Por fim, o índice de cobertura de juros demonstrou uma deterioração gradual, partindo de níveis superiores a 16-20 em 2020 e caindo para aproximadamente 6,92 em dezembro de 2025. Essa tendência sugere uma redução na capacidade de cobertura dos custos com juros, possivelmente indicando uma maior pressão financeira ou uma redução na margem operacional, embora ainda indique capacidade de pagamento em todos os períodos analisados. Em geral, os dados refletem uma trajetória de aumento do endividamento e da alavancagem financeira, acompanhada por uma diminuição na eficiência de cobertura de juros ao longo do período, o que deve ser considerado na análise do perfil de risco financeiro da entidade.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, observa-se um aumento consistente no endividamento total, partindo de aproximadamente US$ 16,1 bilhões no primeiro trimestre de 2020 para cerca de US$ 36,5 bilhões no último trimestre de 2025. Este crescimento indica uma elevação nas obrigações financeiras da empresa, refletindo possivelmente uma estratégia de alavancagem ou investimentos em crescimento e expansão.

Total do patrimônio líquido da Honeywell

O patrimônio líquido apresenta variações moderadas e uma tendência de redução ao longo do período, de um pico de aproximadamente US$ 17,9 bilhões no segundo trimestre de 2020 para uma estimativa na casa de US$ 16 bilhões no final de 2025. Essa redução pode estar relacionada ao incremento no endividamento, que impacta a composição do patrimônio líquido, ou a outras mudanças no balanço patrimonial da companhia.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de dívida sobre patrimônio líquido exerce uma trajetória crescente, saindo de 0,91 no primeiro trimestre de 2020 para um valor superior a 2,27 no final de 2025. Essa expansão demonstra uma crescente dependência de recursos de terceiros em relação ao patrimônio próprio, o que pode indicar uma maior utilização de endividamento para financiar operações e investimentos.

Análise geral

De modo geral, há uma historicamente crescente alavancagem financeira ao longo do período, evidenciada pela elevação do endividamento total e do índice de dívida sobre patrimônio líquido. Simultaneamente, o patrimônio líquido tende a diminuir ou manter-se relativamente estável, reforçando a hipótese de aumento na alavancagem. Essas alterações sugerem uma mudança na estrutura de capital da empresa, possivelmente para sustentar estratégias de crescimento, expansão ou outros investimentos de maior escala, embora possam também indicar maior risco financeiro.

Ao analisar os dados financeiros apresentando o endividamento total e o capital total ao longo de diversos trimestres, observa-se uma tendência de aumento consistente nos valores de endividamento total, que passaram de US$ 16.112 milhões no primeiro trimestre de 2020 para US$ 36.512 milhões no último trimestre de 2025. Este crescimento indica uma ampliação do nível de endividamento ao longo do período considerado.

Durante esse período, o capital total também apresentou uma tendência de incremento, elevando-se de US$ 33.756 milhões no primeiro trimestre de 2020 para US$ 52.607 milhões previsto para o último trimestre de 2025. Tal aumento acompanha o crescimento do endividamento, sugerindo uma ampliação da estrutura de capital da empresa.

O rácio dívida/capital total, que mede a proporção do endividamento em relação ao capital total, manteve-se relativamente elevado e apresentou aumento gradual. Iniciou-se em 0,48 no primeiro trimestre de 2020, atingiu valores próximos a 0,69 no último trimestre de 2025, indicando uma tendência de maior alavancagem financeira ao longo do tempo.

O aumento do rácio de dívida/capital sugere uma estratégia de maior utilização de financiamento de terceiros, o que pode estar relacionado a investimentos ou a uma política de apalancamento da empresa. O aumento do endividamento total, acompanhado do crescimento do capital, aponta para uma expansão da capacidade operacional e financeira, embora com maior risco financeiro devido à maior dependência de dívidas.

Em suma, a análise revelada pelos dados evidencia uma trajetória de crescimento tanto de endividamento quanto de capital social, com uma tendência crescente na alavancagem financeira, o que deve ser monitorado para avaliar os riscos associados à estrutura de capital da companhia no futuro.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de aumento no endividamento total ao longo do período avaliado, passando de US$ 16.112 milhões em março de 2020 para aproximadamente US$ 36.512 milhões em junho de 2025. Apesar do crescimento no endividamento, a relação dívida/ativos mostra uma gradual elevação, indicando uma expansão proporcional do endividamento em relação aos ativos totais. Desde uma relação de 0,28 em março de 2020, há um aumento consistente chegando a 0,47 em junho de 2025.

Para os ativos totais, verificou-se um crescimento constante ao longo do período, partindo de US$ 57.422 milhões em março de 2020 e atingindo aproximadamente US$ 75.218 milhões em junho de 2025. Essa expansão dos ativos acompanha o aumento do endividamento, sugerindo uma estratégia de crescimento apoiada por financiamentos externos, ou reestruturação de ativos.

O padrão de mudança na relação dívida/ativos demonstra uma deterioração gradual da alavancagem financeira da entidade. De uma relação de 0,28 em março de 2020, ela progrediu para 0,47 em junho de 2025, refletindo uma maior dependência de dívida relativamente ao volume de ativos detidos.

Em suma, a análise revela uma empresa em fase de crescimento em termos de ativos, acompanhada de aumento do endividamento total, indicando expansão de suas operações ou aquisições financiadas por endividamento. A elevação na relação dívida/ativos também sugere uma maior utilização de financiamento de terceiros na estrutura de capital, o que pode representar maior risco financeiro ou estratégia de crescimento agressiva, dependendo do contexto operacional e de mercado.

O exame do desempenho financeiro ao longo dos períodos analisados revela uma tendência de crescimento nos ativos totais, que passaram de aproximadamente US$ 57,4 bilhões no primeiro trimestre de 2020 para um valor previsto de cerca de US$ 75 bilhões no último trimestre de 2025. Essa expansão representa um aumento consistente e gradual ao longo dos anos, indicando uma melhoria no volume de ativos gerenciados, o que pode refletir estratégias de crescimento ou aquisições.

O patrimônio líquido apresenta maior oscilação, evidenciando períodos de manutenção e leves variações entre queda e aumento. Inicialmente, o patrimônio líquido situava-se em aproximadamente US$ 17,6 bilhões em março de 2020, atingindo máximas próximas de US$ 18,6 bilhões em dezembro de 2021 e, posteriormente, apresentando flutuações descendentes e ascendentes. Em 2024, há uma tendência de recuperação, atingindo US$ 17,4 bilhões no primeiro trimestre, antes de uma eventual recuperação até um patamar de US$ 16 bilhões ao final de 2025, sugerindo possíveis ajustes na composição de recursos ou estratégias financeiras.

O índice de alavancagem financeira demonstra uma tendência de aumento ao longo do período, ampliando-se de 3,25 em março de 2020 para um valor estimado de 4,31 no segundo trimestre de 2025. Tal evolução indica uma ampliação do grau de endividamento da empresa em relação ao seu patrimônio líquido, o que pode estar relacionado a estratégias de financiamento para expansão ou investimentos significativos. O aumento consistente do índice de alavancagem sugere uma maior dependência de recursos de terceiros ao longo do tempo.

Ao analisar a tendência dos resultados antes de juros e impostos (EBIT) ao longo do período, observa-se uma variação significativa durante os trimestres avaliados. Houve um pico no primeiro trimestre de 2021, atingindo aproximadamente US$ 2,173 milhões, seguido de uma redução até o terceiro trimestre de 2022, com patamares próximos de US$ 1,835 milhões. A partir desse ponto, houve uma recuperação progressiva do EBIT, atingindo valores em torno de US$ 2.224 milhões no primeiro trimestre de 2024, demonstrando uma tendência de crescimento após períodos de declínio.

Em relação às despesas com juros e encargos financeiros, foi evidente um aumento consistente ao longo do período, passando de valores inferiores a US$ 100 milhões no início do período até alcançar cerca de US$ 330 milhões no último trimestre considerado. Tal incremento revela um aumento na alavancagem financeira ou na exposição a encargos financeiros, o que pode afetar a rentabilidade líquida da empresa.

O índice de cobertura de juros apresentou uma tendência de declínio ao longo do tempo, indicando uma deterioração na capacidade de a empresa gerar EBIT suficiente para cobrir seus encargos financeiros. Nos primeiros anos, o índice foi relativamente elevado, variando até cerca de 22,09, o que sugere uma margem confortável para pagamento de juros. Contudo, a partir de 2022, observou-se uma constante redução, chegando a valores próximos de 6,92 no último trimestre, sinalizando uma maior pressão financeira e menor capacidade de cobertura dos encargos com os resultados operacionais.