Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
Ao analisar as tendências ao longo do período considerado, observa-se um aumento contínuo na proporção de alguns passivos em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, evidenciando possíveis mudanças na estrutura de passivos da empresa.
O percentual de descontos acumulados de terceiros apresenta crescimento constante, passando de 0,94% em 2015 para 2,11% em 2019, indicando aumento na provisão ou na autorização de descontos futuros relacionados ao passivo.
Reservas e honorários advocatícios relacionados a litígios também mostram elevação significativa, de 0,16% para 1,32%, sugerindo incremento nas obrigações ligadas a litígios que demandam provisão específica.
As despesas com folha de pagamento acumulada e benefícios relacionados apresentam tendência de aumento, de 0,3% para 0,88%, refletindo maior acumulação de encargos trabalhistas ao longo dos anos.
Rendimentos acumulados e outros subsídios também cresceram de forma consistente, passando de 0,21% para 0,63%. Essa evolução pode indicar uma maior quantidade de benefícios ou créditos que a companhia reconhece ao longo do período.
As despesas acumuladas em Pesquisa e Desenvolvimento (I&D) apresentaram redução em 2016, de 0,28% para 0,12%, mas posteriormente retornaram a valores similares aos de 2015, permanecendo próximas a 0,2%, indicando estabilidade relativa nessa rubrica.
O item juros a pagar manteve-se relativamente estável, apresentando valores próximos de 0,2% ao longo dos anos, enquanto royalties a pagar tiveram aumento de 0,09% para 0,23%, apontando crescimento na remuneração de direitos ou licenças a serem pagos.
Taxas farmacêuticas acumuladas exibiram diminuição de 0,17% em 2016 para 0,13% em 2019, sugerindo redução ou controle nas obrigações relacionadas a taxas regulatórias ou de licença.
Custos acumulados de indenização, retenção e outros custos de desligamento decresceram de 0,08% em 2015 para apenas 0,01% em 2019, possivelmente refletindo uma redução nos passivos relacionados a desligamentos futuros ou indenizações.
Impostos não provisionados acumulados apresentaram estabilidade de 0,07% ao longo do período, embora com alguma variação intra-anual, indicando uma manutenção do nível de obrigações fiscais não provisionadas.
Despesas acumuladas com vendas e marketing viram redução de 0,09% em 2015 para 0,06% em 2018 e 2019, refletindo potencial controle ou eficiência maior nas atividades promocionais.
Parcelas atuais de obrigações de contraprestação contingente tiveram um pico de 0,4% em 2016, seguido de uma forte redução até 0,01%, indicando uma diminuição das obrigações contingentes de curto prazo.
Dividendos a pagar se mantiveram em níveis baixos e estáveis, em 0,02%, até 2017, após os quais desapareceram em 2018 e 2019.
Outras despesas acumuladas apresentaram aumento expressivo de 0,27% em 2015 para 1,01% em 2017, antes de oscilar em torno de 0,37% a 0,43%, refletindo maior reconhecimento ou provisionamento de custos diversos.
Total de despesas acumuladas aumentou de 2,93% em 2015 para 6,29% em 2019, evidenciando crescimento na soma das obrigações acumuladas, possivelmente por maior maturidade nas provisões ou ampliação de passivos futuros.
Contas a pagar também apresentaram aumento de 0,27% em 2015 para 0,41% em 2019, enquanto contas a pagar e despesas acumuladas cresceram de 3,2% para 6,7%, reforçando a tendência de ampliação nas obrigações de pagamento próximas ao curto prazo.
Imposto de renda a pagar manteve-se relativamente estável, em torno de 0,04% a 0,07%, sugerindo uma constância na provisão de impostos vinculados ao resultado.
Passivos de longo prazo, incluindo dividendos de longo prazo e obrigações contratuais, tiveram variações; por exemplo, a parcela atual da dívida de longo prazo e arrendamentos de capital cresceu de 1,79% em 2015 para 4,79% em 2019, após uma redução em 2018, indicando maior frequência ou volume de obrigações de longo prazo nesta composição.
O passivo circulante mostrou crescimento contínuo, de 6,13% em 2015 para 11,69% em 2019, sugerindo aumento na necessidade de liquidez de curto prazo.
Já a dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, apresentou redução relativa de cerca de 29,66% em 2015 para aproximadamente 19,13% em 2019, indicando uma possível descentralização do endividamento de longo prazo.
O patrimônio líquido total cresceu de aproximadamente 56,38% em 2015 para cerca de 61,43% em 2019, refletindo maior formação de capital próprio ao longo do período, com aumento percentual na participação de capital adicional realizado e redução dos lucros não distribuídos em 2019.
O capital adicional realizado apresentou crescimento de 50,43% em 2015 para 59,11% em 2019, indicando uma ampliação do aporte de recursos pelos acionistas.
Os lucros não distribuídos tiveram alta em 2016, chegando a 14,22%, antes de reduzirem drasticamente para níveis baixos em 2019, possivelmente por distribuições de dividendos ou recomposição de reservas.
Por encerramento, vê-se uma estrutura de passivos que evolui, com incremento em obrigações de curto prazo e uma redução relativa das dívidas de longo prazo, além de melhorias na composição do patrimônio líquido refletidas no aumento do capital próprio, apontando para ajustes na estratégia financeira ao longo do período.