Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar a evolução dos itens do passivo e do patrimônio líquido ao longo dos anos, observa-se uma variação significativa na composição e na proporção dos diferentes componentes.
- Endividamento de curto prazo
- O percentual referente aos empréstimos de curto prazo, incluindo parcela de dívida de longo prazo, apresenta um aumento acentuado em 2023 e 2024, passando de 1,49% em 2022 para 4,57% em 2023 e depois reduzindo para 3,25%, indicando uma maior utilização de recursos de curto prazo nesse período final.
- Contas a pagar e dividendos a pagar
- Contas a pagar mantém uma tendência de aumento até 2022, atingindo 3,45%, seguido de uma redução em 2024, enquanto os dividendos a pagar apresentam estabilidade relativa em torno de 1,1% ao longo do período, sugerindo consistência na política de dividendos e obrigações de curto prazo.
- Impostos a pagar e outras obrigações circulantes
- O imposto de renda a pagar teve crescimento expressivo em 2023 e 2024, passando de 0,8% para 1,36%, refletindo possível aumento na carga tributária ou alterações nas políticas fiscais. Outros passivos circulantes também aumentaram até 2021 e depois estabilizaram, mantendo-se em torno de 9% a 11%, indicando uma consolidação nesta categoria.
- Passivo circulante e passivo não circulante
- O passivo circulante mostra crescimento até 2021, atingindo 23,51%, seguido de estabilidade na faixa de 20% a 21%. Já o passivo não circulante apresenta decréscimo de 42,04% em 2020 para 29,99% em 2022, seguido de uma recuperação em 2023 e 2024, chegando a aproximadamente 38,4%, sugerindo um maior foco na dívida e obrigações de longo prazo nos últimos anos.
- Dívida de longo prazo, obrigações e impostos diferidos
- A dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente, revela uma redução de 24,08% em 2020 para 16,68% em 2022, seguido por aumento substancial em 2023 e 2024, chegando a aproximadamente 27%. Obrigações relacionadas à pensões e prestações pós-reforma (fundo de pensões) continuam a diminuir até 2022 e posteriormente estabilizam em torno de 1%, indicando menor exposição a esses passivos. Assim também, impostos diferidos não circulantes apresentam um aumento de 0,19% em 2021 para quase 1% em 2024, refletindo potencial mudança na estratégia tributária ou futuras obrigações fiscais diferidas.
- Passivos não circulantes e totais
- Os outros passivos não circulantes aumentaram até 2022, chegando a 6,68%, antes de recuarem levemente em 2023 e 2024. O total do passivo, em percentual do passivo e patrimônio líquido, variou de cerca de 58% em 2020, apresentando crescimento até 2021, declinando em 2022, e retornando a valores próximos de 58% em 2024, evidenciando certa estabilidade na estrutura de endividamento e obrigações.
- Patrimônio líquido
- O patrimônio líquido, expresso como percentual do total do passivo e patrimônio líquido, evoluiu de 41% em 2020 para um pico de 48,51% em 2022, indicando fortalecimento patrimonial. Após esse pico, há uma redução para 39,3% em 2023, e posterior recuperação para aproximadamente 41% em 2024, refletindo períodos de ganhos e ajustes na composição do patrimônio líquido.
- Componentes do patrimônio líquido
- O valor nominal de ações ordinárias mostra uma redução relativa ao longo do tempo, passando de 0,3% em 2020 para 0,21% em 2023, com leve aumento em 2024. O capital adicional realizado apresenta uma tendência de redução até 2023, seguida de aumento em 2024, enquanto as ações em tesouraria, que negativamente representam o patrimônio líquido, mostram crescimento consistente (a porcentagem negativa aumenta), indicando maior recompra de ações ou estratégia de gestão de capital próprio. Os lucros não distribuídos tiveram incremento em 2022, atingindo 63,72%, antes de diminuir para 52,25% em 2023, e posteriormente subir para 54,7% em 2024, evidenciando períodos de retenção de lucros e distribuição de dividendos.
- Considerações finais
- Em síntese, a estrutura de passivos evidencia uma fase de redução de dívidas de longo prazo até 2022, seguida de uma retomada, possivelmente refletindo busca por maior liquidez ou refinanciamento. O aumento no passivo circulante a partir de 2023 sugere maior necessidade de recursos de curto prazo. O patrimônio líquido apresenta crescimento até 2022, com recuperação posterior, indicando uma evolução positiva na solvência e na capacidade de capital próprio da entidade. A gestão de ações em tesouraria e o comportamento dos lucros não distribuídos também refletem estratégias de alocação de recursos e de ações de recompra, aspectos relevantes para compreender a estrutura de capital e o posicionamento financeiro da empresa.