Allergan PLC (NYSE:AGN)

O lucro operacional líquido após impostos (NOPAT) apresentou uma tendência de redução ao longo dos anos analisados, passando de aproximadamente -3,5 milhões de dólares em 2015 para aproximadamente -5,4 milhões de dólares em 2019. A magnitude do prejuízo aumentou consideravelmente, especialmente em 2017, quando atingiu cerca de -10,5 milhões de dólares, evidenciando uma deterioração na rentabilidade operacional da empresa.

O capital investido sofreu uma redução contínua ao longo do período, de aproximadamente 127,5 bilhões de dólares em 2015 para cerca de 80,3 bilhões de dólares em 2019. Essa diminuição sugere uma possível desmobilização de recursos ou uma redução no volume de ativos investidos na operação da empresa.

O rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC) manteve-se negativo em toda a análise, indicando que a empresa não gerou retorno positivo sobre o capital investido. Além disso, o ROIC piorou, passando de -2,75% em 2015 para -6,67% em 2019, reforçando o cenário de baixa eficiência na utilização do capital. A tendência de valores negativos e em declínio sugere dificuldades na geração de lucros em relação ao capital investido ao longo do período avaliado.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

O índice apresentou uma tendência de melhora de 2015 até 2016, passando de -20,61% para -11,72%, indicando uma redução na perda operacional relativa às receitas. No entanto, em 2017, houve uma queda acentuada para -58,34%, demonstrando uma deterioração significativa na margem operacional, seguida de uma recuperação parcial nos anos seguintes, embora permaneça negativa e ainda bastante distante de valores positivos, registrando -38,47% em 2018 e -27,74% em 2019. Essas variações sugerem que a lucratividade operacional da empresa enfrentou períodos de grande dificuldade, com alguns sinais de recuperação nos anos posteriores, porém sem alcançar uma margem positiva até o último período avaliado.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio mostrou uma tendência de aumento contínuo ao longo do período, de 0,12 em 2015 para 0,20 em 2019. Esse incremento indica uma melhoria na eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar receitas, refletindo possivelmente uma gestão mais eficaz dos recursos e uma maior velocidade na utilização do capital para operações.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

Este índice permaneceu constante em 100% durante todos os anos avaliados, sugerindo uma taxa efetiva de imposto sobre o dinheiro consistentemente elevada, possivelmente indicando a ausência de benefícios fiscais relevantes ou uma estrutura tributária que mantém a carga tributária total em seu nível máximo, sem variações ao longo do período.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

O retorno sobre o capital investido apresentou uma trajetória negativa, começando em -2,75% em 2015 e piorando em 2017 para -10,19%. Houve uma melhora marginal em 2016, de -2,75% para -1,8%, porém, o indicador permaneceu negativo, refletindo que a empresa não conseguiu gerar retorno suficiente sobre seus investimentos ao longo do período de análise. A persistência de valores negativos sugere dificuldades na rentabilidade dos ativos e na geração de valor para os acionistas.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

Ao analisar a série de valores do NOPBT, observa-se uma tendência de queda no lucro operacional antes de impostos ao longo do período de 2015 a 2019. Em 2015, o valor negativo era de aproximadamente US$ 3,10 bilhões, indicando prejuízo operacional. Este prejuízo perdeu intensidade em 2016, reduzindo para cerca de US$ 1,71 bilhão, mas voltou a aumentar significativamente em 2017, atingindo aproximadamente US$ 9,31 bilhões, indicando uma piora na condição operacional. Em 2018, o prejuízo diminuiu para cerca de US$ 6,07 bilhões, e em 2019 reduziu para aproximadamente US$ 4,46 bilhões, sugerindo melhorias nas perdas, embora o valor permaneça expressivamente negativo ao longo do período.

Receita líquida ajustada

Ao longo do período, a receita líquida ajustada apresentou relativo equilíbrio, com valores que oscilaram de aproximadamente US$ 15,06 bilhões em 2015, para um pico de US$ 15,97 bilhões em 2017. Posteriormente, houve uma estabilidade ligeira, mantendo-se em torno de US$ 15,78 bilhões em 2018 e registrando um aumento para aproximadamente US$ 16,08 bilhões em 2019. Essa estabilidade e crescimento modestos indicam uma manutenção da receita ajustada ao longo do período avaliado, mesmo diante da deterioração do lucro operacional antes de impostos.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

O índice de margem de lucro operacional apresentou uma tendência de deterioração ao longo do período. Em 2015, a margem era de aproximadamente -20,61%, indicando prejuízo operacional antes de impostos. Essa margem melhorou para -11,72% em 2016, mas voltou a se deteriorar drasticamente em 2017, atingindo -58,34%. Nos anos subsequentes, houve melhora parcial, com a margem registrando -38,47% em 2018 e -27,74% em 2019. Essas variações sugerem maior volatilidade na rentabilidade operacional, refletindo períodos de aumento de prejuízos relativos às receitas.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2015 a 2019, observa-se um padrão de estabilidade relativamente consistente na receita líquida ajustada, que apresenta pequenas variações trimestrais ao redor de aproximadamente US$ 15 bilhões, com um crescimento modesto e contínuo no final do período, atingindo US$ 16,08 bilhões em 2019. Essa estabilidade sugere uma operação relativamente sólida, com capacidade de manutenção de receitas em um patamar elevado.

Por outro lado, o capital investido demonstra uma tendência de redução significativa ao longo dos anos, passando de aproximadamente US$ 127,5 bilhões em 2015 para cerca de US$ 80,3 bilhões em 2019. Essa diminuição indica uma estratégia de otimização dos recursos de capital, possivelmente por meio de desinvestimentos, repasse de ativos ou melhorias na eficiência na alocação dos recursos.

Rácio de rotação de capitais (TO)

- Este indicador revela uma melhora contínua na eficiência na utilização do capital ao longo dos anos, aumentando de 0,12 em 2015 para 0,20 em 2019.

- A elevação do rácio sugere que a empresa tem conseguido gerar mais receita líquida ajustada por unidade de capital investido, refletindo maior eficiência operacional ou estratégias de gestão de ativos mais eficazes ao longo do tempo.

De modo geral, a análise demonstra uma empresa que mantém uma receita estável, enquanto consegue otimizar seu capital investido, aumentando a eficiência na utilização desses recursos. Essa combinação indica uma gestão voltada para melhorar a produtividade do capital, apesar de uma redução substancial no volume total de investimentos ao longo do período avaliado.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de variação significativa nas principais métricas ao longo do período de cinco anos.

O item "Impostos operacionais de caixa" demonstra uma oscilação considerável. Houve uma redução do valor de aproximadamente 398 milhões em 2015 para cerca de 295 milhões em 2016, seguida por um aumento substancial para aproximadamente 1,24 bilhões em 2017. Em 2018, houve uma reversão, registrando uma saída negativa de aproximadamente 399 milhões, indicando possível ajuste ou evento excepcional, antes de retornar a uma entrada de cerca de 897 milhões em 2019. Esses movimentos sugerem volatilidade nos impostos de caixa, possivelmente influenciados por mudanças nas estratégias fiscais ou eventos específicos de cada período.

O "Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)" revela uma tendência de prejuízo constante ao longo do período analisado. Em 2015, o prejuízo foi de aproximadamente 3,1 bilhões, que se reduziu para cerca de 1,7 bilhão em 2016, indicando alguma melhora, embora o resultado ainda fosse negativo. No entanto, a partir de 2017, o prejuízo aumentou de forma significativa para aproximadamente 9,3 bilhões, mantendo-se elevado em 2018 e 2019, com valores de aproximadamente 6,07 bilhões e 4,46 bilhões, respectivamente. Essa evolução aponta para uma persistência de desafios operacionais e financeiros ao longo do período, com agravamento em certos anos, especialmente 2017.

Quanto à "Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)", não há dados disponíveis, o que impede qualquer análise ou conclusão sobre a influência de impostos sobre o resultado financeiro ou o fluxo de caixa da empresa nesse aspecto específico.

De modo geral, os dados indicam uma empresa enfrentando dificuldades financeiras contínuas, evidenciada pelos prejuízos operacionais persistentes e pela volatilidade nos impostos de caixa. Essas informações podem sugerir a necessidade de revisão de estratégias operacionais e fiscais, além do monitoramento constante de eventos que possam impactar esses indicadores no futuro.