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Johnson & Johnson (NYSE:JNJ)

Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido 

Johnson & Johnson, estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido

Microsoft Excel
29 de dez. de 2024 31 de dez. de 2023 31 de dez. de 2022 31 de dez. de 2021 31 de dez. de 2020
Empréstimos e notas a pagar 3.32 2.06 6.82 2.07 1.50
Contas a pagar 5.73 5.75 6.25 6.07 5.43
Passivos acumulados 4.75 6.09 6.11 7.48 7.99
Descontos, devoluções e promoções acumulados 9.76 9.55 7.69 6.64 6.58
Remuneração acumulada e obrigações relacionadas aos empregados 2.29 2.38 1.78 1.97 1.99
Impostos sobre o rendimento acumulados 2.09 1.79 1.14 0.61 0.80
Passivo circulante 27.94% 27.62% 29.78% 24.85% 24.30%
Dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente 17.02 15.45 14.35 16.47 18.66
Impostos diferidos sobre o lucro 1.36 1.91 3.40 4.11 4.12
Obrigações relacionadas com os trabalhadores 4.03 4.27 3.61 4.89 6.16
Impostos a pagar a longo prazo 0.22 1.72 2.30 3.14 3.75
Outros passivos 9.74 8.00 5.57 5.87 6.83
Passivo não circulante 32.37% 31.33% 29.23% 34.49% 39.52%
Total do passivo 60.31% 58.96% 59.01% 59.33% 63.82%
Ações preferenciais, sem valor nominal, não emitidas 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
Ações ordinárias, valor nominal de R$ 1,00 por ação 1.73 1.86 1.67 1.71 1.78
Outras perdas abrangentes acumuladas -6.52 -7.48 -6.92 -7.17 -8.71
Lucros Acumulados e Adicional de Capital Integralizado 86.50 91.81 68.50 67.61 65.12
Ações ordinárias mantidas em tesouraria, ao custo -42.02 -45.16 -22.25 -21.48 -22.01
Patrimônio líquido 39.69% 41.04% 40.99% 40.67% 36.18%
Total do passivo e patrimônio líquido 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00%

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-29), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).


Ao analisar as tendências dos itens de passivo e patrimônio líquido ao longo dos períodos considerados, observam-se mudanças que refletem ajustes na estrutura financeira da empresa durante esses anos.

O percentual de empréstimos e notas a pagar apresentou um aumento significativo até 2022, atingindo 6,82%, seguido de uma redução em 2023 para 2,06%, e posterior leve alta em 2024 para 3,32%. Essa variação sugere uma possível estratégia de contratação de dívida em determinados momentos, seguida de refinanciamento ou pagamento de alguns desses passivos.

As contas a pagar mantiveram uma participação relativamente estável, com ligeira elevação em 2021, passando de 5,43% para 6,07%, e permanecendo próximas a esse patamar em anos seguintes, indicando uma gestão consistente das obrigações de curto prazo.

Os passivos acumulados tiveram uma redução acentuada de 7,99% em 2020 para 6,11% em 2022, com ligeira estabilização até 2024, sugerindo uma diminuição na provisão para descontos, devoluções e promoções acumulados, ou uma reorganização dessas provisões.

O item de descontos, devoluções e promoções acumulados apresentou crescimento contínuo, atingindo 9,76% em 2024, indicando incremento na provisão para essas contingências, possivelmente devido a aumento nas operações de venda ou ajustes na estimativa de devoluções e descontos.

As obrigações relacionadas aos empregados tiveram uma leve redução na participação ao longo do período, de 1,99% em 2020 para 1,78% em 2022, e uma elevação em 2023 e 2024, atingindo 2,29%. Isso pode refletir variações nas obrigações trabalhistas ou alterações na contabilização dessas obrigações.

Os impostos sobre o rendimento acumulados apresentaram crescimento contínuo, passando de 0,8% em 2020 para 2,09% em 2024, evidenciando aumento na provisão para impostos diferidos e atuais sobre o resultado, possivelmente devido ao crescimento dos lucros ou mudanças na legislação fiscal.

O passivo circulante exibiu aumento considerável até 2022, alcançando 29,78%, seguido de uma redução em 2023 para 27,62%, estabilizando em torno de 27,94% em 2024. Essa evolução indica maior concentração de obrigações de curto prazo até 2022, com posterior reorganização ou pagamento dessas obrigações.

A dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente, mostrou uma tendência de redução até 2022, de 18,66% para 14,35%, ficando relativamente estável em 2023 com 15,45%, e aumentando em 2024 para 17,02%. Isso sugere uma diminuição na alavancagem de longo prazo, com um leve retorno ao endividamento mais elevado ao final do período analisado.

Os impostos diferidos sobre o lucro, que estavam em 4,12% em 2020, reduziram-se progressivamente até 1,36% em 2024, indicando um potencial aumento na realização de benefícios fiscais ou mudanças nas estratégias de reconhecimento desses impostos.

As obrigações relacionadas com os trabalhadores reduziram-se ao longo do período, chegando a 3,61% em 2022, com leves aumentos em 2023 e 2024, refletindo possíveis ajustes nos passivos trabalhistas ou nas provisões.

Os impostos a pagar a longo prazo apresentaram queda acentuada, de 3,75% em 2020 para apenas 0,22% em 2024, indicando uma liquidação ou baixa significativa dessas obrigações.

Outros passivos tiveram participação variável, crescendo até 9,74% em 2024, sugerindo o reconhecimento de novas contingências ou obrigações não categorizadas anteriormente.

O passivo não circulante reduziu sua proporção de 39,52% em 2020 para 29,23% em 2022, com uma recuperação em 2023 e 2024, chegando a 32,37%, sinalizando uma modificação na composição do endividamento de longo prazo.

O total do passivo permanece relativamente estável em torno de 59% a 63% do passivo total e patrimônio líquido, refletindo uma estrutura de grau de alavancagem consistente ao longo do período.

O patrimônio líquido apresentou aumento em 2021 e 2022, chegando a aproximadamente 41% do total, crescendo de 36,18% em 2020 para 40,99% em 2022, antes de registrar uma ligeira redução em 2023 e 2024, indicando o fortalecimento relativo do capital próprio, impulsionado principalmente pelos lucros acumulados e adicionais de capital, que evoluíram de 65,12% em 2020 para 86,5% em 2024.

As ações ordinárias mantidas em tesouraria, ao custo, tiveram variações negativas acentuadas, especialmente entre 2023 e 2024, sugerindo recompras de ações ou reduções no estoque próprio, refletindo estratégias de gestão de capital próprio.

Por fim, outros itens de perdas abrangentes acumuladas e ações preferenciais não emitidas apresentam valores constantes ou próximos de zero, indicando estabilidade ou ausência de alterações relevantes nesses componentes.