Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-29), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar as tendências dos itens de passivo e patrimônio líquido ao longo dos períodos considerados, observam-se mudanças que refletem ajustes na estrutura financeira da empresa durante esses anos.
O percentual de empréstimos e notas a pagar apresentou um aumento significativo até 2022, atingindo 6,82%, seguido de uma redução em 2023 para 2,06%, e posterior leve alta em 2024 para 3,32%. Essa variação sugere uma possível estratégia de contratação de dívida em determinados momentos, seguida de refinanciamento ou pagamento de alguns desses passivos.
As contas a pagar mantiveram uma participação relativamente estável, com ligeira elevação em 2021, passando de 5,43% para 6,07%, e permanecendo próximas a esse patamar em anos seguintes, indicando uma gestão consistente das obrigações de curto prazo.
Os passivos acumulados tiveram uma redução acentuada de 7,99% em 2020 para 6,11% em 2022, com ligeira estabilização até 2024, sugerindo uma diminuição na provisão para descontos, devoluções e promoções acumulados, ou uma reorganização dessas provisões.
O item de descontos, devoluções e promoções acumulados apresentou crescimento contínuo, atingindo 9,76% em 2024, indicando incremento na provisão para essas contingências, possivelmente devido a aumento nas operações de venda ou ajustes na estimativa de devoluções e descontos.
As obrigações relacionadas aos empregados tiveram uma leve redução na participação ao longo do período, de 1,99% em 2020 para 1,78% em 2022, e uma elevação em 2023 e 2024, atingindo 2,29%. Isso pode refletir variações nas obrigações trabalhistas ou alterações na contabilização dessas obrigações.
Os impostos sobre o rendimento acumulados apresentaram crescimento contínuo, passando de 0,8% em 2020 para 2,09% em 2024, evidenciando aumento na provisão para impostos diferidos e atuais sobre o resultado, possivelmente devido ao crescimento dos lucros ou mudanças na legislação fiscal.
O passivo circulante exibiu aumento considerável até 2022, alcançando 29,78%, seguido de uma redução em 2023 para 27,62%, estabilizando em torno de 27,94% em 2024. Essa evolução indica maior concentração de obrigações de curto prazo até 2022, com posterior reorganização ou pagamento dessas obrigações.
A dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente, mostrou uma tendência de redução até 2022, de 18,66% para 14,35%, ficando relativamente estável em 2023 com 15,45%, e aumentando em 2024 para 17,02%. Isso sugere uma diminuição na alavancagem de longo prazo, com um leve retorno ao endividamento mais elevado ao final do período analisado.
Os impostos diferidos sobre o lucro, que estavam em 4,12% em 2020, reduziram-se progressivamente até 1,36% em 2024, indicando um potencial aumento na realização de benefícios fiscais ou mudanças nas estratégias de reconhecimento desses impostos.
As obrigações relacionadas com os trabalhadores reduziram-se ao longo do período, chegando a 3,61% em 2022, com leves aumentos em 2023 e 2024, refletindo possíveis ajustes nos passivos trabalhistas ou nas provisões.
Os impostos a pagar a longo prazo apresentaram queda acentuada, de 3,75% em 2020 para apenas 0,22% em 2024, indicando uma liquidação ou baixa significativa dessas obrigações.
Outros passivos tiveram participação variável, crescendo até 9,74% em 2024, sugerindo o reconhecimento de novas contingências ou obrigações não categorizadas anteriormente.
O passivo não circulante reduziu sua proporção de 39,52% em 2020 para 29,23% em 2022, com uma recuperação em 2023 e 2024, chegando a 32,37%, sinalizando uma modificação na composição do endividamento de longo prazo.
O total do passivo permanece relativamente estável em torno de 59% a 63% do passivo total e patrimônio líquido, refletindo uma estrutura de grau de alavancagem consistente ao longo do período.
O patrimônio líquido apresentou aumento em 2021 e 2022, chegando a aproximadamente 41% do total, crescendo de 36,18% em 2020 para 40,99% em 2022, antes de registrar uma ligeira redução em 2023 e 2024, indicando o fortalecimento relativo do capital próprio, impulsionado principalmente pelos lucros acumulados e adicionais de capital, que evoluíram de 65,12% em 2020 para 86,5% em 2024.
As ações ordinárias mantidas em tesouraria, ao custo, tiveram variações negativas acentuadas, especialmente entre 2023 e 2024, sugerindo recompras de ações ou reduções no estoque próprio, refletindo estratégias de gestão de capital próprio.
Por fim, outros itens de perdas abrangentes acumuladas e ações preferenciais não emitidas apresentam valores constantes ou próximos de zero, indicando estabilidade ou ausência de alterações relevantes nesses componentes.