Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Allergan PLC, estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentando as percentagens relativas ao total do passivo e patrimônio líquido ao longo dos trimestres, é possível identificar diversas tendências relevantes.
Primeiramente, observa-se uma variação no percentual do passivo total, que demonstra uma tendência de aumento ao longo do período, partindo de aproximadamente 48,8% em março de 2015 para cerca de 38,4% no primeiro trimestre de 2020. Esta elevação indica uma migração do peso relativo do patrimônio líquido na estrutura de financiamento da empresa, que, por sua vez, reforça uma maior participação dos passivos na composição do capital total.
No que se refere à estrutura de passivos, os passivos de longo prazo apresentam uma redução percentual, passando de aproximadamente 43,3% em março de 2015 para 26,86% em março de 2020. Este movimento sugere uma estratégia de diminuição do endividamento de longo prazo, possivelmente devido à amortização de dívidas ou à substituição por fontes de financiamento de menor prazo. Contudo, há períodos de estabilidade e ligeiras oscilações, indicando uma gestão cíclica dessa composição.
Os passivos circulantes, por outro lado, mostram aumento significativo, de cerca de 5,5% em março de 2015 para aproximadamente 11,69% em março de 2020. Este aumento evidencia uma crescente pressão de obrigações de curto prazo, o que pode refletir na necessidade de gestão intensificada de liquidez ou na estratégia de uso de capital de giro.
Outro aspecto importante refere-se às dívidas de longo prazo, cuja participação relativa diminuiu de cerca de 30,6% em março de 2015 para aproximadamente 19,13% em março de 2020, indicando possivelmente uma preferência por reduzir o endividamento de maior duração ou por refinanciamento com condições mais favoráveis.
Em relação aos itens patrimoniais, o capital adicional realizado mantém-se em uma parcela elevada e crescente, passando de aproximadamente 48,74% para 63,37% do total do passivo e patrimônio líquido, refletindo uma elevação do aporte de recursos pelos acionistas ao longo do período.
Os lucros acumulados apresentaram variações ao longo do tempo, com períodos de depreciação e recuperação. Coerentemente, sua proporção negativa ou de baixa proporção, registrada em diversos períodos, sugere que a empresa enfrentou desafios de rentabilidade ou distribuiu dividendos superiores aos lucros gerados, além de melhorias pontuais que elevaram seu saldo positivamente em certos trimestres.
Por fim, a participação do patrimônio líquido aumentou de cerca de 51,2% em março de 2015 para aproximadamente 65,62% em março de 2020, mostrando uma estratégia de fortalecimento do capital próprio, o que favorece a resistência financeira da entidade, especialmente frente ao incremento dos passivos circulantes.
De modo geral, a análise revela uma tendência de redução do endividamento de longo prazo, aumento do peso do patrimônio líquido e dos passivos de curto prazo, além de uma intensificação do aporte de capital pelos acionistas. Essas mudanças indicam uma estratégia de maior autonomia financeira, aliada a ajustes na gestão de liquidez e de endividamento, refletindo possíveis adaptações às condições de mercado ou aos objetivos estratégicos de longo prazo.