Os índices de liquidez medem a capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de curto prazo.
Rácios de liquidez (resumo)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
- Índice de liquidez corrente
- Observa-se um aumento expressivo de 1,03 para 2,27 entre 2015 e 2016, indicando uma melhora na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo. Contudo, a partir de 2016, há uma redução contínua, chegando a 1,16 em 2017, seguido de estabilidade próxima a 1,13 em 2018 e uma leve queda para 1,01 em 2019. Essa tendência sugere uma diminuição na margem de segurança para o cumprimento das obrigações de curto prazo ao longo do período avaliado.
- Índice de liquidez rápida
- Este índice apresenta uma forte valorização de 0,42 em 2015 para 2,00 em 2016, indicando uma melhora significativa na capacidade de pagamento sem considerar estoques. Após esse pico, há uma redução para 0,95 em 2017, mantendo-se em valores próximos a 0,83 em 2018 e 0,82 em 2019. A variação sugere que, após a melhora em 2016, a liquidez rápida diminuiu, permanecendo em níveis inferiores a 1, o que pode refletir uma mudança na composição do ativo líquido disponível ou uma redução nas disponibilidades imediatas.
- Índice de liquidez de caixa
- Este índice evidencia um crescimento substancial de 0,13 em 2015 para 1,68 em 2016, indicando uma melhora notável na liquidez de caixa. Após essa fase de incremento, há uma queda para 0,65 em 2017, seguida de uma redução adicional para 0,33 em 2018. Em 2019, ocorre uma recuperação modesta para 0,53. Esses movimentos demonstram uma alta volatilidade na liquidez de caixa, possivelmente refletindo mudanças na gestão de caixa e disponibilidade de recursos líquidos ao longo do período analisado.
Índice de liquidez corrente
31 de dez. de 2019 | 31 de dez. de 2018 | 31 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | ||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhares) | ||||||
Ativo circulante | 11,126,700) | 6,475,400) | 11,376,700) | 17,857,900) | 8,615,400) | |
Passivo circulante | 11,070,700) | 5,727,900) | 9,848,100) | 7,874,700) | 8,328,300) | |
Índice de liquidez | ||||||
Índice de liquidez corrente1 | 1.01 | 1.13 | 1.16 | 2.27 | 1.03 | |
Benchmarks | ||||||
Índice de liquidez correnteConcorrentes2 | ||||||
AbbVie Inc. | — | — | — | — | — | |
Amgen Inc. | — | — | — | — | — | |
Bristol-Myers Squibb Co. | — | — | — | — | — | |
Danaher Corp. | — | — | — | — | — | |
Eli Lilly & Co. | — | — | — | — | — | |
Gilead Sciences Inc. | — | — | — | — | — | |
Johnson & Johnson | — | — | — | — | — | |
Merck & Co. Inc. | — | — | — | — | — | |
Pfizer Inc. | — | — | — | — | — | |
Regeneron Pharmaceuticals Inc. | — | — | — | — | — | |
Thermo Fisher Scientific Inc. | — | — | — | — | — | |
Vertex Pharmaceuticals Inc. | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
1 2019 cálculo
Índice de liquidez corrente = Ativo circulante ÷ Passivo circulante
= 11,126,700 ÷ 11,070,700 = 1.01
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- Ativo circulante
- Nos cinco anos analisados, o ativo circulante apresentou um crescimento significativo de 2015 até 2016, passando de aproximadamente US$ 8,62 bilhões para cerca de US$ 17,86 bilhões, representando um aumento substancial. A partir de 2016, porém, houve uma redução contínua, atingindo aproximadamente US$ 11,38 bilhões em 2017, posteriormente caindo para cerca de US$ 6,48 bilhões em 2018 e retornando a um patamar alto de cerca de US$ 11,13 bilhões em 2019. Essas oscilações indicam uma variação na liquidez de curto prazo ao longo do período, com um pico em 2016 seguido de uma redução acentuada e uma recuperação parcial em 2019.
- Passivo circulante
- O passivo circulante apresentou uma tendência de alta ao longo do período, iniciando em aproximadamente US$ 8,33 bilhões em 2015, e crescendo para aproximadamente US$ 11,07 bilhões em 2019. Entre esses anos, houve uma redução notável apenas em 2018, quando o passivo diminuiu para cerca de US$ 5,73 bilhões, antes de retomar o aumento até 2019. Essa evolução sugere um aumento geral na obrigação de curto prazo da empresa, com uma excepcional redução em 2018.
- Índice de liquidez corrente
- Este índice variou de forma significativa ao longo dos anos, refletindo alterações na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo com ativos circulantes. Em 2015, o índice estava próximo de 1,03, indicando uma liquidez ligeiramente superior ao passivo circulante. Em 2016, houve uma melhora substancial, atingindo 2,27, o que indica uma posição de liquidez bastante confortável. Contudo, a partir desse pico, o índice diminuiu consistentemente, chegando a cerca de 1,16 em 2017, posteriormente caindo para aproximadamente 1,13 em 2018 e chegando a 1,01 em 2019. Essa tendência aponta para uma melhora significativa em 2016 seguida de uma estabilização em níveis mais moderados, próximos de 1, o que mostra uma liquidez que tende a se equilibrar, mas ainda suficiente para cobrir as obrigações de curto prazo.
Índice de liquidez rápida
31 de dez. de 2019 | 31 de dez. de 2018 | 31 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | ||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhares) | ||||||
Caixa e equivalentes de caixa | 2,503,300) | 880,400) | 1,817,200) | 1,724,000) | 1,096,000) | |
Títulos e Valores Mobiliários | 3,411,600) | 1,026,900) | 4,632,100) | 11,501,500) | 9,300) | |
Contas a receber, líquidas | 3,192,300) | 2,868,100) | 2,899,000) | 2,531,000) | 2,401,600) | |
Total de ativos rápidos | 9,107,200) | 4,775,400) | 9,348,300) | 15,756,500) | 3,506,900) | |
Passivo circulante | 11,070,700) | 5,727,900) | 9,848,100) | 7,874,700) | 8,328,300) | |
Índice de liquidez | ||||||
Índice de liquidez rápida1 | 0.82 | 0.83 | 0.95 | 2.00 | 0.42 | |
Benchmarks | ||||||
Índice de liquidez rápidaConcorrentes2 | ||||||
AbbVie Inc. | — | — | — | — | — | |
Amgen Inc. | — | — | — | — | — | |
Bristol-Myers Squibb Co. | — | — | — | — | — | |
Danaher Corp. | — | — | — | — | — | |
Eli Lilly & Co. | — | — | — | — | — | |
Gilead Sciences Inc. | — | — | — | — | — | |
Johnson & Johnson | — | — | — | — | — | |
Merck & Co. Inc. | — | — | — | — | — | |
Pfizer Inc. | — | — | — | — | — | |
Regeneron Pharmaceuticals Inc. | — | — | — | — | — | |
Thermo Fisher Scientific Inc. | — | — | — | — | — | |
Vertex Pharmaceuticals Inc. | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
1 2019 cálculo
Índice de liquidez rápida = Total de ativos rápidos ÷ Passivo circulante
= 9,107,200 ÷ 11,070,700 = 0.82
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
Ao analisar os dados financeiros apresentados, é possível observar várias tendências relevantes ao longo do período de 2015 a 2019.
O item "Total de ativos rápidos" apresentou uma variação significativa. Em 2015, o valor era de aproximadamente US$ 3,51 bilhões, apresentando um aumento substancial até 2016, atingindo cerca de US$ 15,76 bilhões. Após esse pico em 2016, houve uma redução ao longo de 2017 e 2018, chegando a cerca de US$ 9,35 bilhões e US$ 4,78 bilhões, respectivamente. Em 2019, houve uma recuperação, com o valor aumentando para aproximadamente US$ 9,11 bilhões. Essa evolução sugere que houve um crescimento expressivo do ativo rápido em 2016, seguido por uma desaceleração e uma posterior estabilização parcial, com certa recuperação na última avaliação.
O "Passivo circulante" também demonstrou variações ao longo do período. Em 2015, o passivo era de aproximadamente US$ 8,33 bilhões, apresentando uma redução até 2016, para cerca de US$ 7,87 bilhões. Em 2017, houve um aumento para aproximadamente US$ 9,85 bilhões, seguido por uma redução significativa em 2018 para cerca de US$ 5,73 bilhões. Em 2019, o passivo voltou a aumentar, atingindo aproximadamente US$ 11,07 bilhões. Essas oscilações indicam variações na alavancagem de curto prazo e na gestão do passivo circulante, possivelmente refletindo mudanças na estrutura financeira ou estratégias de financiamento.
O índice de liquidez rápida, que relaciona os ativos rápidos com o passivo circulante, revelou uma evolução marcada por uma melhora inicial de 0,42 em 2015 para 2 em 2016, indicando maior capacidade de pagamento de curto prazo nessa ocasião. Contudo, a partir de 2016, esse índice estabilizou-se em torno de 0,83 a 0,82, em 2018 e 2019, sinalizando uma manutenção de uma liquidez relativamente consistente, embora não tão elevada quanto em 2016. Essa trajetória sugere que, embora tenha ocorrido uma melhora expressiva em 2016, a liquidez rápida se estabilizou em níveis mais moderados posteriormente, refletindo possíveis ajustes na composição dos ativos líquidos frente ao passivo circulante.
Índice de liquidez de caixa
31 de dez. de 2019 | 31 de dez. de 2018 | 31 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | ||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhares) | ||||||
Caixa e equivalentes de caixa | 2,503,300) | 880,400) | 1,817,200) | 1,724,000) | 1,096,000) | |
Títulos e Valores Mobiliários | 3,411,600) | 1,026,900) | 4,632,100) | 11,501,500) | 9,300) | |
Total de ativos de caixa | 5,914,900) | 1,907,300) | 6,449,300) | 13,225,500) | 1,105,300) | |
Passivo circulante | 11,070,700) | 5,727,900) | 9,848,100) | 7,874,700) | 8,328,300) | |
Índice de liquidez | ||||||
Índice de liquidez de caixa1 | 0.53 | 0.33 | 0.65 | 1.68 | 0.13 | |
Benchmarks | ||||||
Índice de liquidez de caixaConcorrentes2 | ||||||
AbbVie Inc. | — | — | — | — | — | |
Amgen Inc. | — | — | — | — | — | |
Bristol-Myers Squibb Co. | — | — | — | — | — | |
Danaher Corp. | — | — | — | — | — | |
Eli Lilly & Co. | — | — | — | — | — | |
Gilead Sciences Inc. | — | — | — | — | — | |
Johnson & Johnson | — | — | — | — | — | |
Merck & Co. Inc. | — | — | — | — | — | |
Pfizer Inc. | — | — | — | — | — | |
Regeneron Pharmaceuticals Inc. | — | — | — | — | — | |
Thermo Fisher Scientific Inc. | — | — | — | — | — | |
Vertex Pharmaceuticals Inc. | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
1 2019 cálculo
Índice de liquidez de caixa = Total de ativos de caixa ÷ Passivo circulante
= 5,914,900 ÷ 11,070,700 = 0.53
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
A análise do desempenho financeiro evidencia uma significativa variação nos ativos de caixa ao longo do período avaliado. Em 2015, a quantidade de caixa totalizava aproximadamente US$ 1,1 bilhão, com um aumento expressivo em 2016 para cerca de US$ 13,2 bilhões. Após esse pico em 2016, houve uma redução acentuada em 2017, chegando a aproximadamente US$ 6,45 bilhões, seguido por uma queda em 2018, chegando a cerca de US$ 1,9 bilhão. Em 2019, os ativos de caixa apresentaram recuperação, atingindo aproximadamente US$ 5,9 bilhões. Essa trajetória indica um aumento significativo em 2016, uma subsequente diminuição até 2018, e uma reação positiva em 2019. Quanto ao passivo circulante, observou-se uma curva de variações ao longo dos anos. Em 2015, o passivo circulante somava aproximadamente US$ 8,3 bilhões. Houve uma redução para cerca de US$ 7,87 bilhões em 2016, seguida por um aumento em 2017 para aproximadamente US$ 9,85 bilhões. Em 2018, o passivo apresentou uma queda expressiva, para aproximadamente US$ 5,73 bilhões, voltando a subir em 2019 para aproximadamente US$ 11,07 bilhões. Essa dinâmica sugere uma certa instabilidade na gestão do passivo circulante, refletindo possíveis ajustes na estrutura de capital ou estratégias de financiamento. O índice de liquidez de caixa, que relaciona ativo de caixa ao passivo circulante, apresentou flutuações relevantes. Em 2015, o índice foi bastante baixo, em 0.13, indicando uma liquidez limitada. Em 2016, houve uma melhora considerável, chegando a 1.68, o que sugere uma forte capacidade de cobertura do passivo circulante com os ativos de caixa. Nos anos seguintes, o índice caiu para 0.65 em 2017 e para 0.33 em 2018, indicando uma redução na liquidez de caixa. Em 2019, o índice melhorou para 0.53, refletindo uma recuperação parcial da liquidez. Esses movimentos apontam para períodos de transformação nas estratégias de gerenciamento de liquidez, com incremento e posterior contenção do nível de ativos de caixa em relação ao passivo de curto prazo. Em resumo, os dados mostram uma empresa que experimentou picos e quedas nos seus ativos de caixa, acompanhando flutuações na liquidez de caixa, além de um passivo circulante que variou de forma bastante dinâmica ao longo do período analisado. Essas tendências podem refletir mudanças nas estratégias financeiras, ajustamentos operacionais ou impacto de condições econômicas externas, exigindo uma análise mais aprofundada para compreender suas causas definitivas.