Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Regeneron Pharmaceuticals Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de redução no percentual do passivo total e patrimônio líquido em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, passando de 35,76% em 2020 para 22,26% em 2024. Essa diminuição indica uma possível redução na concentração de passivos em relação ao total do capital da empresa, refletindo uma melhoria na estrutura de passivos.
Em relação aos passivos, há uma redução significativa na parcela de passivos de longo prazo, que caiu de 11,53% em 2020 para 5,26% em 2024, sinalizando um possível pagamento ou renegociação de dívidas de longo prazo. Além disso, os passivos circulantes também apresentaram leve queda, passando de 15,72% para cerca de 10,45%, demonstrando uma diminuição na pressão de obrigações de curto prazo.
Observa-se que a composição do passivo não circulante mantém uma relativa estabilidade, embora haja uma redução na parcela de passivo de arrendamento financeiro, que caiu de 4,18% para 1,91%, refletindo a tendência de desinvestimento ou pagamento de contratos de arrendamento. A receita diferida apresentou pequeno crescimento em 2024, de 0,24% para 0,49%, o que poderia indicar uma maior projeção de receitas futuras ou mudanças no reconhecimento de receitas diferidas.
Do lado do patrimônio líquido, há um aumento contínuo na proporção de lucros não distribuídos, que passou de 63,47% em 2020 para 83,88% em 2024. Essa tendência sugere uma retenção de resultados mais elevada na empresa, refletindo uma estratégia de fortalecimento do patrimônio próprio.
Por outro lado, as ações em tesouraria têm sua participação negativamente significativa, aumentando de -38,53% em 2020 para -40,17% em 2024, indicando uma ampliação nas recompras de ações, o que pode estar associado a estratégias de valorização de ações ou a uma tentativa de melhorar indicadores de mercado.
Em relação às despesas, há uma redução nas despesas clínicas acumuladas, que passaram de 1,65% para 0,84%, sugerindo maior eficiência ou controle de custos nesse segmento. Custos relacionados a vendas apresentaram aumento em 2022, atingindo 2,17%, antes de recuar para 2,08% em 2024, enquanto despesas relacionadas ao imposto de renda emergiram apenas em 2023 e 2024, indicando o início de uma nova fase de obrigações fiscais ou o reconhecimento de receitas relacionadas a esses impostos.
Por fim, o capital adicional realizado manteve-se relativamente estável como porcentagem do passivo e patrimônio líquido, ao redor de 34%, e revelou que a estrutura de capital passou por mudanças moderadas, reforçando o fortalecimento do patrimônio próprio ao longo do período analisado.