Allergan PLC (NYSE:AGN)

Ao longo do período analisado, observa-se uma significativa volatilidade nos resultados financeiros da empresa. O lucro líquido apresentou um crescimento expressivo de aproximadamente 1,5 bilhão de dólares em 2016, passando de cerca de 3,9 milhões de dólares em 2015 para atingir o pico de aproximadamente 14,98 bilhões em 2016. No entanto, a partir de 2017, houve uma reversão dessa tendência, com o lucro líquido apresentando prejuízos substanciais de aproximadamente 4,12 bilhões em 2017, agravados nos anos seguintes, atingindo cerca de 5,27 bilhões de prejuízo em 2019.

As variações nos ganhos e perdas na conversão de moeda estrangeira indicam uma instabilidade cambial, com resultados negativos em 2015 e 2016, seguido de um ganho expressivo em 2017, antes de retornarem a valores negativos nos anos posteriores, refletindo impactos cambiais desfavoráveis e a volatilidade das operações internacionais.

Os impactos líquidos relacionados a perdas não temporárias em investimentos, sujeitos a mudanças na legislação ou condições de mercado, aparecem pontualmente, com destaque para 2017, quando houve um impacto positivo de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares. Já a transação com a Teva, efetuada em 2016, contribuiu com um ganho de cerca de 1,54 bilhão de dólares, refletindo uma potencial estratégia de reestruturação ou aquisição.

Os ganhos e perdas não realizados, líquidos de impostos, apresentaram oscilações significativas ao longo do período, com prejuízos em 2016 e 2018, e ganhos pontuais em 2015, 2017 e 2019, indicando uma volatilidade na composição dos ativos financeiros e investimentos da empresa.

Outro resultado abrangente evidenciou grandes variações, com prejuízos expressivos em 2016 e 2018, e ganhos em 2017, sugerindo impactos não operacionais ou ajustes relacionados a itens específicos que afetaram o resultado global. O resultado abrangente, portanto, refletiu perdas substanciais em 2017, 2018 e 2019, que superaram amplamente os resultados positivos de 2015 e 2016.

Ao analisar o resultado abrangente atribuível aos acionistas, observa-se uma tendência similar à do resultado abrangente total, com forte aumento em 2016, seguido de quedas dramáticas nos anos subsequentes, indicando que os efeitos de itens não recorrentes e operacionais negativos tiveram grande impacto na composição do resultado consolidado.

Por fim, os resultados atribuíveis às participações não controladoras permaneceram relativamente estáveis, com leves variações ao longo do período, refletindo uma participação minoritária relativamente constante na estrutura de controle societário.