Estrutura da demonstração de resultados
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Allergan PLC páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Demonstração do resultado abrangente
- Demonstração dos fluxos de caixa
- Análise dos índices de liquidez
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Valor da empresa (EV)
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2005
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
Ao analisar as tendências financeiras ao longo dos cinco períodos apresentados, observa-se uma forte variação nos resultados, especialmente em relação ao lucro líquido e às despesas de pesquisa e desenvolvimento.
O percentual de lucro bruto mantém-se elevadoc com uma ligeira redução de 87,23% em 2016 para 84,5% em 2019, indicando uma consistência na margem de rentabilidade operacional, embora com sinais de leve erosão ao longo do tempo.
Os custos de vendas apresentam uma melhora relativa, reduzindo-se de aproximadamente 31,92% em 2015 para 15,5% em 2019, sugerindo maior eficiência na gestão de custos relacionados à produção ou aquisição de produtos.
Gastos com pesquisa e desenvolvimento exibem variações, porém, em geral, continuam representando uma parcela significativa da receita, embora a proporção diminua de 15,65% em 2015 para 11,26% em 2019, refletindo possível ajuste estratégico na alocação de recursos.
As despesas de venda e marketing apresentam um aumento em sua participação, passando de 19,34% em 2015 para 21,52% em 2019, indicando maior esforço na promoção e expansão de mercado, ou uma possível reestruturação de estratégias comerciais.
As despesas gerais e administrativas permanecem relativamente estáveis até 2018, com uma elevação bastante significativa para 15,43% em 2019, o que pode estar associada a custos extras ou restruturais nesse período.
O percentual de amortização segue uma tendência de aumento até 2018, atingindo 45,15%, e posteriormente reduzindo para 36,4% em 2019, o que poderia refletir maior intensidade na amortização de ativos intangíveis ou alterações na política contábil.
Notavelmente, a linha referente a imparidades de goodwill e outras imparidades relacionadas a ativos e processos de pesquisa exibem crescimento nos percentuais de 2018 para 2019, com os valores de imparidades de goodwill chegando a 22,08%, sugerindo avaliação de redução de valor de ativos intangíveis e de goodwill, possivelmente por ajustes de impairment ou reavaliações de ativos.
A perda operacional apresenta uma diminuição significativa em 2016, passando de 20% para 12,53%. Contudo, entre 2017 e 2018, há elevações expressivas até quase 40%, seguidas de uma redução para 27,63% em 2019, indicando períodos de maior ou menor eficiência operacional, influenciados por despesas extraordinárias ou contexto de ajustes estratégicos.
As receitas de juros mantêm-se em torno de 0,2% a 0,5%, enquanto as despesas com juros apresentam uma redução contínua de 7,92% em 2015 para aproximadamente 4,87% em 2019, refletindo uma possível melhoria na estrutura de endividamento ou avaliação de custos de financiamento.
O agrupamento de outros itens revela instabilidade, como a atividade de compartilhamento da Teva, que aparece apenas em 2018 e 2019, e receitas de dividendos que variam ao longo do período, indicando fluxos de receita não operacionais e estratégias de gestão de investimentos.
Valores relacionados a eventos extraordinários, como venda de ativos, imparidades, e custos de extinção de dívidas, mostram altos picos em certos anos, por exemplo, 24,64% de vendas líquidas em 2017 e 18,1% em 2018, sugerindo que esses anos tiveram impactos significativos provenientes de operações não recorrentes.
O resultado antes do imposto de renda apresenta uma diminuição acentuada de 29,4% em 2015 para -19,44% em 2016, e uma piora expressiva em 2017 e 2018, chegando a -65,16%, indicando períodos de forte prejuízo operacional. Em 2019, há recuperação parcial, com o prejuízo reduzido para -31,82%, ainda representando um desafio na rentabilidade operacional.
Apesar dessas perdas, destaca-se a melhora no benefício fiscal, que evolui de 10,36% em 2015 para 41,85% em 2017, refletindo menores impostos ou benefícios fiscais relevantes durante esse período. Contudo, em 2019, the benefício torna-se negativo, indicando possíveis ajustes fiscais ou perdas fiscais não recuperadas.
O prejuízo líquido de operações continuadas é consistente com as tendências de prejuízo operacional, atingindo -32,73% em 2019, enquanto resultados de operações descontinuadas evidenciam ganhos pontuais em 2016 (109,22%) e perdas em outros períodos, refletindo desinvestimentos ou reestruturações.
O lucro (ou prejuízo) líquido vinculando-se aos acionistas demonstra elevada volatilidade, chegando a um pico positivo em 2016 com 102,81%, e ficando negativo nos demais anos, atingindo -32,76% em 2019, evidenciando dificuldades na manutenção de rentabilidade recorrente.
Por fim, os dividendos sobre ações preferenciais permanecem relativamente baixos, enquanto os lucros atribuíveis aos acionistas ordinários seguem a mesma tendência do resultado líquido, reforçando o cenário de dificuldades operacionais e financeiros ao longo do período analisado.