Allergan PLC (NYSE:AGN)

Observa-se que o índice de giro de estoque apresentou uma tendência de declínio de 2015 a 2017, passando de 4,76 para 2,4, seguido por uma estabilização em 2,59 em 2018 e uma nova redução para 2,2 em 2019. Essa mudança indica uma possível diminuição na eficiência na rotatividade de estoques ao longo do período analisado.

O índice de giro de recebíveis também mostrou uma diminuição contínua, iniciando em 6,28 em 2015 e caindo para 5,04 em 2019, sugerindo uma possível extensão dos prazos médios de recebimento ao longo do tempo.

Já o índice de rotatividade a pagar apresentou uma redução significativa de 13,02 em 2015 para 6,68 em 2017, permanecendo relativamente estável em torno de 6,26 a 6,39 até 2019. Essa diminuição pode refletir uma maior duração dos prazos médios de pagamento aos fornecedores.

Por outro lado, o índice de giro de capital de giro exibiu uma mudança expressiva, aumentando de 52,49 em 2015 para picos de 287,3 em 2019, após uma trajetória de altas e baixas ao longo do período. Este aumento sugere maior eficiência na utilização do capital de giro na última data avaliada.

Quanto aos dias de rotação de estoque, houve um incremento de 77 dias em 2015 para 166 dias em 2019, indicando que a empresa manteve seus estoques por períodos mais longos ao longo do tempo.

Os dias de rotatividade de contas a receber aumentaram de 58 para 72 dias, refletindo uma extensão na duração do ciclo de recebimentos.

O ciclo operacional apresentou um crescimento substancial de 135 dias em 2015 para 238 dias em 2019, indicando uma maior duração total dos processos operacionais.

Para os dias de rotação de contas a pagar, houve um aumento de 28 para 57 dias entre 2015 e 2019, indicando uma maior extensão dos prazos médios de pagamento.

O ciclo de conversão de caixa, por sua vez, cresceu de 107 dias em 2015 para 181 dias em 2019, sugerindo que o período necessário para transformar investimentos em caixa aumentou ao longo do período avaliado.

Temporada de análise e controle de custos:

Observa-se uma redução significativa no custo de vendas entre 2015 e 2016, passando de aproximadamente US$ 4,81 bilhões para US$ 1,86 bilhão, indicando uma possível reestruturação, ajuste de preços ou mudança na linha de produtos. No entanto, a partir de 2016, o custo de vendas apresenta uma tendência de crescimento moderado, atingindo cerca de US$ 2,91 bilhões em 2019, o que pode refletir aumento de volumes vendidos, ajuste de preços ou investimentos em produção.

Variações nos inventários:

Os inventários apresentaram uma redução significativa de aproximadamente US$ 1,01 bilhão em 2015 para US$ 718 milhões em 2016, sugerindo melhorias na gestão de estoques ou ajustes na demanda. Após esse período, os inventários aumentaram novamente, chegando a US$ 1,13 bilhão em 2019, o que pode indicar acumulação de estoque para suportar futuras demandas ou estratégias de aumento de stock de produtos específicos.

Índice de giro de estoque:

O índice de giro de estoque caiu de 4,76 em 2015 para 2,59 em 2016, indicando uma redução na eficiência na rotatividade de estoques. Este índice permaneceu relativamente estável até 2018, e posteriormente caiu para 2,2 em 2019, sugerindo que a empresa mantém seus estoques por períodos mais longos ao longo do tempo. Essa baixa no índice pode estar relacionada ao aumento dos estoques e à redução na velocidade de vendas ou rotatividade.

Visão geral das tendências:

Os dados mostram uma redução inicial expressiva nos custos de vendas e inventários em 2016, seguida de uma fase de estabilização ou crescimento moderado nos anos subsequentes. A diminuição do índice de giro de estoques aponta para uma possível acumulação de inventários ou uma mudança estratégica na gestão de estoque. Esses padrões podem indicar esforços para reposicionar a linha de produtos, ajustar estratégias de estoque ou responder a mudanças na demanda do mercado.

Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo de cinco anos, observa-se que a receita líquida apresentou leve variação durante o período. Houve uma redução de aproximadamente 3% de 2015 para 2016, passando de 15.07 bilhões para 14.57 bilhões de dólares, seguida de um aumento de cerca de 9% em 2017, atingindo aproximadamente 15.94 bilhões. Após esse aumento, a receita permaneceu relativamente estável em torno de 15,78 bilhões em 2018 e 16,09 bilhões em 2019, indicando estabilidade na geração de receitas.

Quanto às contas a receber líquidas, houve um crescimento contínuo ao longo dos anos, passando de cerca de 2,40 bilhões de dólares em 2015 para aproximadamente 3,19 bilhões em 2019. Esse aumento sugere uma expansão nas vendas a crédito ou uma maior exposição aos recebíveis ao longo do período.

No que tange ao índice de giro de recebíveis, há uma tendência de declínio ao longo dos anos, passando de 6,28 em 2015 para 5,04 em 2019. Essa redução indica que, embora o valor absoluto das contas a receber tenha aumentado, a eficiência na rotação dos recebíveis diminuiu, refletindo um período de maior permanência dos recebíveis em aberto ou uma flexibilização nas condições de pagamento concedidas aos clientes.

Análise dos custos de vendas ao longo do período

O custo de vendas apresentou uma redução significativa de 2015 para 2016, passando de US$ 4.810.4 milhões para US$ 1.860.8 milhões, indicando uma possível otimização de custos ou mudança na composição de vendas. Nos anos seguintes, de 2016 até 2019, os custos de vendas se mantiveram relativamente estáveis, com leves aumentos a partir de 2017, chegando a US$ 2.493.1 milhões em 2019. Essa estabilidade sugere que, após a redução inicial, os custos de vendas permaneceram sob controle, apesar do aumento de vendas ou de outros fatores de custo.

Comportamento das contas a pagar ao longo do período

As contas a pagar apresentaram uma tendência de crescimento contínuo ao longo dos anos, passando de US$ 369.4 milhões em 2015 para US$ 390.4 milhões em 2019. Este aumento pode indicar maior volume de compras de fornecedores ou alterações na política de pagamento da empresa. A taxa de crescimento, embora moderada, reflete uma tendência de incremento nos valores a serem pagos no curto prazo.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade a pagar, que mede a eficiência na gestão de contas a pagar, reduziu de 13.02 em 2015 para 6.26 em 2018, com uma leve recuperação para 6.39 em 2019. Essa tendência indica uma redução na frequência de pagamento ou maior prazo para quitação das obrigações, sugerindo uma estratégia de alongamento dos prazos de pagamento ao longo do período, o que pode impactar a liquidez de curto prazo, embora possa também refletir uma gestão de fluxo de caixa mais eficiente.

Ao analisar os dados do capital de giro ao longo do período de 2015 a 2019, observa-se uma alta volatilidade com uma tendência de aumento entre 2015 e 2016, atingindo um pico de seu valor mais elevado. Posteriormente, há uma redução significativa em 2017, seguida de uma redução contínua em 2018 e 2019, indicando uma possível mudança na gestão de liquidez ou na estrutura de ativos circulantes e passivos de curto prazo.

No que diz respeito à receita líquida, a empresa mostrou crescimento contínuo ao longo dos cinco anos considerados. Após uma ligeira redução em 2016, a receita se recuperou em 2017 e seguiu em expansão em 2018 e 2019. Essa trajetória sugere uma estratégia de crescimento sustentado ou uma melhora na performance operacional, mesmo diante das oscilações no capital de giro.

O índice de giro de capital de giro apresenta uma variação bastante expressiva, com uma queda drástica de 52.49 em 2015 para 1.46 em 2016. Essa mudança indica que, em 2016, a empresa possuía um uso muito mais eficiente de seu capital de giro em relação ao período anterior. No entanto, a partir de 2017, o índice aumenta consideravelmente, chegando a 287.3 em 2019, o que sugere uma otimização ou uma mudança na composição do capital de giro, possivelmente refletindo uma gestão mais eficiente dos ativos e passivos circulantes para sustentar o crescimento das receitas.

Em síntese, a empresa apresentou uma forte expansão na receita líquida ao longo do período, enquanto os componentes do capital de giro passaram por ajustes significativos, evidenciando esforços de reestruturação financeira e gestão de liquidez. A variação do índice de giro de capital de giro reforça essa observação, indicando melhorias na eficiência na utilização do capital de giro ao longo do tempo.

Índice de giro de estoque

Foi observado uma tendência de declínio no índice de giro de estoque ao longo do período, passando de 4,76 em 2015 para 2,2 em 2019. Essa diminuição indica uma redução na eficiência da gestão de estoques, sugerindo que a quantidade de vezes que o estoque é convertido em vendas ao longo do período diminuiu, possivelmente devido a aumento no volume de estoques ou redução na rotatividade dos produtos.

Dias de rotação de estoque

Houve uma elevação no número de dias necessários para a rotação de estoque, que passou de 77 dias em 2015 para 166 dias em 2019. Essa subida reflete uma maior permanência dos estoques em maior parte do período analisado, corroborando a redução na eficiência de gestão de estoques. Os dias de rotação apresentaram picos em 2017 e 2019, indicando períodos de maior retenção de inventários.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de declínio ao longo dos anos, passando de 6,28 em 2015 para 5,04 em 2019. Essa redução indica uma diminuição na eficiência da empresa na conversão de suas contas a receber em vendas realizadas, sugerindo que o período de recebimento está se alongando ao longo do tempo.

Diários de rodízio de contas a receber

O número de dias de rodízio de contas a receber aumentou de 58 dias em 2015 para 72 dias em 2019. Esse aumento reflete uma extensão no prazo médio de recebimento, correlacionando-se com a redução do índice de giro, e indica uma maior demora na recuperação dos valores devidos à empresa.

Nos cinco anos analisados, observa-se uma tendência de aumento no ciclo operacional, que passou de 135 dias em 2015 para 238 dias em 2019. Este crescimento representa uma elevação de aproximadamente 76% no período, indicando que o período total desde a aquisição de estoques até o recebimento das vendas aumentou ao longo do tempo.

O número de dias de rotação de estoque apresentou variações consideráveis. Iniciou em 77 dias em 2015, subiu para 141 dias em 2016, atingiu o pico de 152 dias em 2017, recuou para 141 dias em 2018 e voltou a subir para 166 dias em 2019. Essa variação sugere uma moderada ineficiência na gestão de estoques, especialmente com o aumento mais recente.

A métrica de dias de rodízio de contas a receber permaneceu relativamente estável, com pequenas variações. Começou em 58 dias em 2015, aumentou de forma gradual para 63 dias em 2016 e 66 dias em 2017, manteve-se nesse valor em 2018 e aumentou para 72 dias em 2019. Essa estabilidade indica uma gestão de crédito relativamente consistente, com uma leve tendência de aumento no prazo médio de recebimento.

O crescimento do ciclo operacional, impulsionado principalmente pelo aumento no ciclo de estoques, pode impactar negativamente a liquidez, já que indica um período mais longo entre o desembolso de recursos na aquisição de estoques e o recebimento das vendas. A estabilidade no período de recebimento de contas a receber, apesar de seu aumento leve, sugere que a maior parte da extensão no ciclo operacional está relacionada à gestão de estoques.

Índice de rotatividade a pagar

Ao longo do período analisado, observa-se uma redução contínua neste índice, que diminuiu de 13,02 em 2015 para 6,39 em 2019. Essa tendência indica uma melhora na gestão dos pagamentos, sugerindo que a empresa vem pagando suas obrigações de curto prazo de forma mais eficiente e com maior rapidez relativa ao volume de contas a pagar.

Dias de rotação de contas a pagar

A variável apresenta uma tendência de aumento ao longo dos anos, iniciando em 28 dias em 2015 e atingindo aproximadamente 57 dias em 2019. Esse crescimento sugere que, embora o índice de rotatividade tenha aumentado, o prazo médio para o pagamento das contas se estendeu, possivelmente refletindo uma estratégia de alongamento de prazos ou mudanças nas condições de pagamento negociadas com fornecedores. A estabilidade relativamente alta de 57 dias em 2018 e 2019 indica uma consolidação dessa prática, mesmo com a melhora no índice de rotatividade.

Observa-se que o ciclo de conversão de caixa apresentou uma tendência de aumento ao longo do período analisado, passando de 107 dias em 2015 para 181 dias em 2019, indicando uma possível desaceleração na liquidez operacional ou uma gestão de capital de giro mais prolongada.

Dias de rotação de estoque

Este indicador mostra uma variação significativa, iniciando em 77 dias em 2015 e atingindo picos de 152 dias em 2017, seguido por uma redução para 141 dias em 2018, antes de novamente subir para 166 dias em 2019. Essa flutuação sugere alterações nos ciclos de produção ou vendas, com períodos de maior armazenamento de estoques em determinados anos.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias de contas a receber apresentaram aumento progressivo de 58 dias em 2015 para 72 dias em 2019, refletindo uma tendência de alongamento no tempo para coletar créditos dos clientes, o que pode impactar a liquidez operacional se não houver gerenciamento adequado.

Dias de rotação de contas a pagar

Este indicador cresceu de 28 dias em 2015 para 57 dias em 2019, o que indica uma extensão no período de pagamento aos fornecedores, possivelmente visando melhorar o fluxo de caixa, embora possa afetar as relações comerciais ou a credibilidade da empresa junto a fornecedores.

Ciclo de conversão de caixa

Este ciclo aumentou de 107 dias em 2015 para 181 dias em 2019, refletindo uma composição de aumentos nos dias de estoque, contas a receber e contas a pagar, evidenciando uma gestão de capital de giro mais prolongada ao longo do período, com possíveis implicações na eficiência operacional.