Allergan PLC (NYSE:AGN)

Caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais

Observa-se uma tendência de crescimento no caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais ao longo do período analisado. Em 2015, o valor estava em aproximadamente US$ 4,53 bilhões, com uma redução significativa em 2016 para cerca de US$ 1,43 bilhão, possivelmente reflexo de ajustes operacionais ou fatores excepcionais. Entretanto, a partir de 2017, há uma recuperação e crescimento contínuo, atingindo aproximadamente US$ 5,87 bilhões em 2017 e aumentando ainda mais para cerca de US$ 5,64 bilhões em 2018. Em 2019, o valor atinge aproximadamente US$ 7,24 bilhões, indicando uma melhora consistente na geração de caixa operacional ao longo do tempo.

Fluxo de caixa livre sobre patrimônio líquido (FCFE)

O FCFE apresentou uma grande volatilidade ao longo do período. Em 2015, o valor destacado foi de US$ 28,75 bilhões, indicando uma forte capacidade de geração de caixa após despesas com investimentos e dívidas. Em 2016, houve uma mudança severa para um valor negativo de aproximadamente US$ 8,67 bilhões, sinalizando possíveis investimentos significativos, pagamento de dívidas ou eventos extraordinários que impactaram o fluxo de caixa disponível para os acionistas. Apesar dessa queda, o FCFE retornou para valores positivos em 2017, atingindo cerca de US$ 2,03 milhões, e caiu novamente em 2018 para aproximadamente US$ 740 mil negativos, sugerindo dificuldades em manter fluxos positivos após ajustes. Em 2019, o FCFE voltou a apresentar um valor positivo de aproximadamente US$ 579,59 mil, indicando recuperação na capacidade de gerar caixa após as despesas de investimento e financiamento.

A análise dos dados financeiros ao longo dos anos revela diversas tendências importantes. O preço das ações apresentou um declínio constante de 2015 até 2018, passando de 298,07 dólares em 2015 para 139,07 dólares em 2018, indicando uma possível desvalorização do ativo durante esse período. Em 2019, houve uma recuperação, com o preço das ações atingindo aproximadamente 198 dólares, o que pode sugerir uma reversão de tendências ou impacto de fatores externos positivos.

No que diz respeito ao fluxo de caixa livre por ação (FCFE por ação), observou-se uma forte volatilidade. O valor começou em 72,85 dólares em 2015, apresentou uma queda significativa para -25,87 dólares em 2016, indicativo de uma redução no fluxo de caixa disponível para acionistas, possivelmente devido a fatores operacionais ou investimentos elevados. Em 2017, houve uma recuperação, atingindo 6,15 dólares, embora em 2018 tenha voltado a apresentar forte retração para -2,23 dólares, refletindo dificuldades na geração de caixa. Em 2019, o FCFE por ação voltou a subir para 17,62 dólares, sinalizando uma melhora na capacidade de geração de caixa.

P/FCFE

O rácio P/FCFE apresentou uma variação significativa ao longo do período. Em 2015, o valor foi de 4,09, indicando uma avaliação relativamente baixa em relação ao fluxo de caixa livre por ação. Em 2016, o valor não foi informado, impossibilitando análise nesta ocasião. Em 2017, houve um aumento expressivo para 26,66, sugerindo uma valorização elevada do ativo em relação ao fluxo de caixa, possivelmente devido a expectativas positivas do mercado. Em anos seguintes, o rácio voltou a cair para 11,24 em 2019, refletindo uma tendência de ajustamento na avaliação do ativo considerando o fluxo de caixa disponível.