Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar as tendências ao longo dos anos, observa-se que a composição do passivo total e patrimônio líquido sofreu mudanças significativas. A participação do passivo não circulante aumentou de 66,54% em 2020 para 74,65% em 2023, antes de recuar para 68,45% em 2024, indicando uma ênfase crescente na estrutura de passivos de longo prazo durante esse período. Em contrapartida, o passivo circulante manteve-se em patamares elevados, variando entre aproximadamente 18% e 25%, demonstrando uma continuidade na presença significativa de obrigações de curto prazo.
O componente de dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, cresceu de 52,26% em 2020 para um pico de 65,02% em 2023, seguido de uma leve redução em 2024 para 61,57%. Essa tendência indica uma maior alavancagem de longo prazo na estrutura de financiamento, evidenciando uma estratégia de alongamento do endividamento.
Os passivos relativos a impostos diferidos de longo prazo apresentaram um crescimento notável, passando de ausência de dados em 2020 e 2021 para 2,42% em 2023 e 1,76% em 2024, sugerindo um aumento na complexidade e no planejamento tributário da empresa.
O aumento do passivo tributário de longo prazo, que reduziu de 11,07% em 2020 para 2,56% em 2024, reflete uma possível mitigação de obrigações fiscais futuras ou mudanças na legislação tributária que impactaram o reconhecimento dessa posição.
A proporção de contas a pagar e outros passivos relacionados ao passivo total manteve-se relativamente estável, embora as contas a pagar apresentem ligeira redução em 2023, chegando a 1,64%, e aumentado novamente para 2,08% em 2024. Deduções de vendas continuaram representando uma parcela relevante do passivo, com crescimento acentuado em 2022 até 9,19% antes de retornar a valores próximos de 7,48% em 2023 e subir para 9,15% em 2024.
O item referente ao imposto de renda a pagar cresceu de 1,32% em 2020 para 2,81% em 2024, indicando uma possível elevação na carga tributária ou estratégias de previsão de obrigações fiscais. Já a participação de dividendos a pagar reduziu de 1,62% em 2020 para 1,24% em 2023, embora apresente recuperação para 1,39% em 2024.
As despesas relacionadas à remuneração e benefícios dos empregados mantiveram-se relativamente constantes, na faixa próxima de 1,7%, enquanto outros passivos não circulantes permaneceram em torno de 3,2% a 4,1%, refletindo estabilização na composição dessa categoria.
O patrimônio líquido experimentou uma redução expressiva, de 14,95% em 2020 para aproximadamente 5,62% em 2022, e teve ligeira recuperação até cerca de 6,4% em 2024. Essa tendência indica aumento na dependência do passivo e potencial diminuição do valor residual do patrimônio da empresa ao longo do tempo.
O déficit acumulado apresentou um agravamento, saindo de -34,01% em 2020 para -43,95% em 2022, embora em 2023 apresente melhora para -27,33%. Essas oscilações revelam dificuldades na geração de resultados positivos ou na gestão de perdas acumuladas ao longo de diferentes períodos.
As ações ordinárias correspondem a cerca de 34% a 52% do passivo total ao longo do período, sinalizando uma forte participação do capital social na estrutura de financiamento, embora em 2023 e 2024 essa proporção tenha apresentado redução relativa e, posteriormente, aumento.
Em síntese, a análise revela uma estratégia voltada ao alongamento do endividamento de longo prazo, aumento dos passivos de longo prazo e uma redução no patrimônio líquido, refletindo possíveis desafios financeiros ou reorganizações estratégicas. Com o crescimento do passivo não circulante, especialmente a dívida de longo prazo, a empresa demonstra uma maior dependência de financiamentos de prazos estendidos, enquanto a adequação das provisões fiscais também indica ajustes no planejamento tributário ao longo do período.