International Business Machines Corp. (NYSE:IBM)

Ao longo do período analisado, observa-se uma evolução significativa no lucro líquido, com um aumento notável em 2023, atingindo US$ 7.502 milhões, seguido de uma redução em 2024 para US$ 6.023 milhões. Essa variação sugere uma oscilação na rentabilidade, possivelmente influenciada por fatores de receita, despesas ou eventos extraordinários durante os anos.

Os ajustes relacionados à liquidação de pensões apresentaram uma variável incremental, com um pico de US$ 5.894 milhões em 2023, refletindo mudanças na provisão para obrigações de pensão, e uma redução subsequente a US$ 3.113 milhões em 2024. A depreciação e amortização mantiveram-se relativamente estáveis, indicando uma continuidade na política de depreciação de ativos de longo prazo e softwares capitalizados, com leves oscilações entre os anos.

As despesas com remuneração baseada em ações aumentaram paulatinamente, atingindo US$ 1.311 milhões em 2024, indicando maior provisão para programas de incentivos de longo prazo.

Os impostos diferidos apresentaram uma tendência de redução até 2023, passando de -US$ 3.203 milhões em 2020 para -US$ 1.114 milhões, mas voltaram a uma cifra elevada de -US$ 2.330 milhões em 2024, refletindo possíveis mudanças nas projeções fiscais ou estratégias de planejamento tributário.

O ganho líquido proveniente de desinvestimentos e vendas de ativos apresentou uma deterioração a partir de 2023, com perdas mais expressivas em 2024 (-US$ 652 milhões), indicando potencial venda de ativos ou desinvestimentos cujo resultado foi desfavorável ou com menor retorno.

Quanto às contas a receber, houve uma redução significativa em 2021, seguida de oscilações que tendem a mostrar dificuldade na recuperação de créditos e variações na política de concessão de crédito ao longo dos anos.

O item relacionado à aposentadoria apresentou aumento em 2021, seguido de uma redução em 2022 e uma reversão para saldo positivo em 2024, sugerindo ajustes nas provisões ou mudanças nos planos de aposentadoria da empresa.

O inventário apresentou oscilações, com um aumento em 2023 e uma redução em 2024, o que pode indicar mudanças na estratégia de estoque ou na demanda de mercado.

Outros ativos e passivos também apresentaram variações substanciais, com destaque para a recuperação em 2024, que sugere melhorias na estrutura de ativos não operacionais ou na gestão de passivos.

Na área de obrigações, as contas a pagar mostraram estabilidade e até redução em 2024, enquanto as variações de ativos e passivos operacionais refletiram uma alta em 2020, redução em 2022 e retomada em 2023, indicando ajustes na gestão de capital de giro.

Ao analisar os ajustes para conciliar o lucro líquido ao caixa das atividades operacionais, observa-se uma redução em 2022, seguida de aumento em 2023 e 2024, demonstrando estabilidade na geração de caixa operacional ao longo do tempo.

O caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais permaneceu elevado, com aumento considerável em 2020 e uma leve redução em 2021, mantendo-se relativamente estável e elevado até 2024, o que evidencia uma forte geração de caixa operacional.

Nos investimentos, há redução contínua nos pagamentos de imobilizado, indicando menor necessidade de substituição ou aquisição de ativos fixos, enquanto a alienação de bens e títulos de investimentos mostrou resultados variáveis, com vendas de ativos gerando retornos positivos em todos os anos, especialmente em 2023.

O investimento em software apresentou tendência negativa, com pequenas variações, refletindo possíveis investimentos na modernização de sistemas, mas em níveis controlados.

As compras de títulos e valores mobiliários tiveram forte crescimento em 2024, indicando maior foco em investimentos financeiros, enquanto a alienação de títulos também aumentou, sinalizando uma estratégia de gestão de portfólio de investimentos.

As aquisições de empresas passaram por altas e baixas, com picos em 2021 e 2023, sugerindo esforços de crescimento por meio de aquisições estratégicas, embora sempre líquidas de caixa adquirido, indicando financiamentos ou uso de recursos próprios.

O financiamento via emissão de dívida permaneceu elevado, especialmente em 2020 e 2023, enquanto os pagamentos de dívidas reduziram ao longo do tempo, demonstrando uma estratégia de refinanciamento ou gestão de endividamento.

Recompreas de ações e distribuições de dividendos indicam movimento consistente de retorno aos acionistas, com crescimento em dividendos pagos até 2024, alinhando-se com o aumento do caixa líquido gerado pelas atividades operacionais.

O caixa, equivalentes e restritos ao início do período apresentaram crescimento, e a variação líquida ao longo dos anos manteve-se positiva, consolidando uma posição de liquidez robusta, evidenciada pelo aumento do saldo de caixa em 2024 para US$ 14.160 milhões.