Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço: ativo
- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Estrutura da demonstração de resultados
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Relação entre o valor da empresa e FCFF (EV/FCFF)
- Dados financeiros selecionados desde 2020
- Índice de margem de lucro líquido desde 2020
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2020
- Relação preço/receita (P/S) desde 2020
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31).
Ao analisar os dados financeiros anuais, observa-se um padrão de forte crescimento na receita diferida, que aumentou de US$ 280,8 milhões em janeiro de 2020 para cerca de US$ 669,3 milhões em janeiro de 2025, indicando uma expansão contínua na geração de receitas futuras e uma crescente adesão dos clientes aos seus serviços.
O lucro líquido apresentou uma trajetória bastante volátil, iniciando com prejuízos de aproximadamente US$ 142 milhões em 2020, melhorando significamente em 2021 para uma perda de US$ 92 milhões, porém sofrendo um agravamento em 2022 com prejuízo de US$ 232 milhões. Em 2023, houve recuperação, ainda que parcial, levando a um lucro líquido de US$ 90,6 mil, ao passo que em 2024 voltou a registrar prejuízo de US$ 16,6 mil. Em 2025, o resultado operacional ficou negativo, demonstrando dificuldades na manutenção de lucros consistentes.
As despesas de depreciação e amortização apresentaram crescimento contínuo ao longo do período, com destaque para o aumento de cerca de seis vezes entre 2020 e 2025, refletindo a intensificação do investimento em ativos intangíveis, custos de aquisição de contratos diferidos e outros ativos de longo prazo.
As despesas relacionadas à compensação baseada em ações cresceram expressivamente, passando de aproximadamente US$ 79,9 milhões em 2020 para cerca de US$ 865 milhões em 2025, indicando uma forte estratégia de incentivo acionário para atrair e reter talentos, além de impactar significativamente a linha de resultados.
O balanço de contas a receber liquidadas mostrou aumento contínuo, passando de US$ 72,5 milhões em 2020 para aproximadamente US$ 274 milhões em 2025, refletindo crescimento nas vendas a prazo e maior volume de negócios, embora facilite a análise de eventuais pressões de liquidez se não forem acompanhadas de melhorias na política de recebimentos.
Os custos de aquisição de contratos diferidos também aumentaram substancialmente, indicando um crescimento na base de clientes ou na complexidade dos contratos de receita futura, acompanhando a tendência de faturamento crescente.
As contas a pagar, por sua vez, apresentaram variações, com picos positivos em determinados anos, seguidos de reduções, possivelmente indicando alterações nas condições de pagamento ou estratégias de gestão de fornecedores.
O resultado operacional, ajustado pelos itens não monetários, manteve uma tendência de crescimento expressivo, com o caixa líquido fornecido pelas operações apresentando forte incremento de cerca de 1,3 milhão de dólares em 2023 para aproximadamente 1,38 milhão de dólares em 2024, refletindo a eficiência operacional e o aumento das entradas de caixa naquele período.
As atividades de investimento mostraram entradas negativas substanciais, especialmente devido a aquisições de empresas e compras de ativos de longo prazo, além de uma constante saída de caixa para investimentos em tesouraria e investimentos estratégicos. Em 2020, a saída líquida atingiu US$ 629,6 milhões, reduzindo-se em 2021, mas permanecendo elevadamente negativas ao longo do tempo.
Na esfera de financiamento, observam-se aportes significativos de recursos provenientes de emissão de ações, com entradas elevadas em 2020, além de captação de recursos via emissão de Senior Notes em 2021, contribuindo para o aumento do caixa no período. As emissões de ações e a emissão de títulos de dívida facilitaram a manutenção de altos saldos de caixa, que atingiram US$ 4,32 bilhões ao final de 2025, apoiando as operações e futuras aquisições.
Por fim, há um aumento consistente no saldo de caixa, equivalentes de caixa e caixas restritos, passando de US$ 264,8 milhões em 2020 para mais de US$ 4,3 bilhões em 2025, refletindo uma sólida posição de liquidez e a capacidade de sustentar investimentos e operações de crescimento contínuo.