Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Estrutura da demonstração de resultados
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2012
- Índice de liquidez corrente desde 2012
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2012
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2012
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-07-31), 10-K (Data do relatório: 2024-07-31), 10-K (Data do relatório: 2023-07-31), 10-K (Data do relatório: 2022-07-31), 10-K (Data do relatório: 2021-07-31), 10-K (Data do relatório: 2020-07-31).
Houve uma evolução significativa no lucro líquido ao longo do período analisado, apresentando uma reinversão de prejuízo para lucro em 2023, com aumento expressivo em 2024, seguido de uma redução em 2025. Entre 2020 e 2022, o resultado apresentou variações negativas, culminando em prejuízos consideráveis, mas a partir de 2023 houve uma recuperação notável, refletindo possivelmente melhorias operacionais ou efeitos de ajustes contábeis.
As despesas com remuneração baseada em ações mostraram crescimento contínuo ao longo dos anos, acompanhando ou superando a evolução do lucro líquido, o que indica uma estratégia de remuneração que evolui com o desempenho da empresa, além de possível incentivo ao alinhamento de interesses dos colaboradores com a valorização acionária.
O imposto de renda diferido apresentou oscilações e um comportamento de variações extremas, sendo inexistente até 2022, após o que passou a registrar valores positivos e negativos, culminando em uma despesa relevante em 2025, indicando mudanças na interpretação tributária, reconhecimento de ativos ou passivos fiscais diferidos.
A depreciação e amortização mantiveram-se em patamares elevados, crescendo ao longo do tempo, sugerindo investimentos constantes em ativos fixos e propriedades intelectuais, e refletindo no fluxo de caixa operacional como uma despesa não caixa.
O ganho relacionado à saída da instalação e outros itens de amortização de custos contratuais e de emissão de dívida tiveram variações que mostram ajustes pontuais em estratégias de desinvestimento, reestruturação ou custos contratuais, influenciando o resultado operacional e o fluxo de caixa.
As contas a receber líquidas exibiram forte redução até 2022, indicando melhorias na gestão de recebimentos ou maior eficiência na liquidez, porém, voltaram a apresentar aumentos em 2023 e 2024, podendo refletir vendas maiores ou prazos de recebimento estendidos.
Os financiamentos a receber tiveram comportamento variado, com destaque para valores negativos até 2024, indicando recebimentos de financiamentos ou recursos provenientes de operações de financiamento, com uma reversão positiva em 2025.
Os custos contratuais diferidos apresentaram uma tendência de incremento, indicando gastos adicionais capitalizados ao longo do tempo, que podem estar relacionados à aquisição ou desenvolvimento de tecnologia, infraestrutura ou contratos de longo prazo.
As despesas pré-pagas e outros ativos, além de contas a pagar e remuneração acumulada, mostraram oscilações, refletindo possíveis mudanças nos ativos de curto prazo, obrigações financeiras e procedimentos de pagamento, influenciando o ciclo operacional.
Para os passivos acumulados e outros, houve aumento expressivo em 2024, possivelmente devido a reconhecimentos contábeis de obrigações ou provisões, enquanto em 2025 houve uma redução, o que sugere ajustes ou liquidação de passivos.
As receitas diferidas tiveram crescimento acentuado até 2023, seguido por uma redução em 2024 e 2025, indicando o reconhecimento de receitas de longo prazo ao longo do tempo e ajustes relacionados ao reconhecimento de receitas futuras.
As variações nos ativos e passivos operacionais, líquidas, apresentaram crescimento contínuo, indicando mudanças na operação, incluindo aquisições, disinvestimentos ou ajustes de inventários e obrigações operacionais.
- Ajustes para conciliar o lucro líquido com o caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais
- Esse item apresentou crescimento ao longo do tempo, particularmente significativo em 2020 e 2021, refletindo ajustes contábeis e provisões que impactaram o fluxo de caixa operacional.
- Caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais
- Houve crescimento consistente, especialmente após 2020, indicando melhora na geração de caixa operacional, com maior eficiência na gestão de caixa proveniente das operações.
- Compras de investimentos e produto da venda de investimentos
- As compras de investimentos aumentaram expressivamente ao longo do período, especialmente em 2023 e 2024, sinalizando forte investimento em ativos fixos ou aquisições empresariais, enquanto os produtos da venda de investimentos também cresceram, sugerindo estratégia de desinvestimento estratégico ou venda de ativos.
- Aquisições de empresas, líquidas de caixa e caixa restrito adquiridas
- O volume de aquisições de empresas aumentou ao longo do tempo, chegando a valores negativos expressivos, indicando investimentos agressivos em expansão, o que impactou negativamente o fluxo de caixa de investimento.
- Recompras de ações ordinárias
- As recompras de ações ocorreram de forma contínua, atingindo patamares elevados, o que pode indicar estratégia de valorização do acionista ou remuneração com ações.
- Caixa líquido fornecido pelas atividades de financiamento (utilizado em)
- O fluxo de caixa de financiamento apresentou forte dispersão, com saldo negativo expressivo especialmente em períodos de maior investimento ou pagamento de dívidas, refletindo possível estratégia de redução da alavancagem ou pagamento de obrigações.
- Aumento (redução) líquido de caixa, equivalentes de caixa e caixa restrito
- Houve variações substanciais, especialmente em 2021, com redução de caixa, seguida de recuperação em 2024, o que demonstra a dinâmica do caixa relacionada às atividades de investimento, financiamento e operações.
- Caixa, equivalentes de caixa e caixa restrito, início e final de período
- O saldo inicial foi alto, com variações ao longo dos anos que refletem o impacto de todas as atividades financeiras, operacionais e de investimento, culminando em um aumento de caixa em 2024 e 2025, evidenciando uma liquidez fortalecida ao final dos períodos.