Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30).
Ao analisar os dados financeiros da empresa ao longo dos períodos considerados, observa-se uma tendência geral de crescimento no lucro líquido, que apresenta um aumento contínuo de 44.281 milhões de dólares em junho de 2020 para 101.832 milhões de dólares em junho de 2025. Essa evolução indica uma melhora consistente na rentabilidade operacional da companhia.
Os itens relacionados à depreciação, amortização e outros ajustes também apresentaram aumento expressivo, passando de 12.796 milhões de dólares em 2020 para 34.153 milhões de dólares em 2025, refletindo possíveis investimentos em ativos de longo prazo ou maior reconhecimento de despesas de depreciação e amortização.
As despesas de compensação baseadas em ações cresceram de 5.289 milhões de dólares em 2020 para 11.974 milhões de dólares em 2025, acompanhando o aumento no valor das ações e o crescimento na remuneração relacionada a incentivos de longo prazo.
As perdas líquidas reconhecidas em investimentos e derivativos apresentaram variações, com valores negativos em 2020 e 2021, mas com uma reversão positiva a partir de 2023, indicando uma possível melhoria na gestão de instrumentos financeiros ou na redução de perdas relacionadas a esses ativos.
Quanto ao imposto de renda diferido, há uma significativa variação negativa, de 11 milhões de dólares em 2020 para -7.056 milhões de dólares em 2025, sugerindo mudanças na provisão de impostos futuros ou na estrutura fiscal da empresa.
As contas a receber demonstram uma tendência de aumento, de -2.577 milhões de dólares em 2020 para -10.581 milhões de dólares em 2025, o que pode indicar crescimento nas vendas a crédito, embora também possa apontar para alguma preocupação com a gestão de recebíveis.
Inventários tiveram comportamento de oscilação, começando com um saldo positivo e depois apresentando saldo negativo, antes de retornar a valores positivos próximos de 300 milhões de dólares em 2024 e 2025. Essa flutuação sugere ajustes na gestão de estoques diante da expansão ou redução nas operações.
Os demais ativos circulantes e de longo prazo apresentaram aumento, especialmente outros ativos de longo prazo, que cresceram de -1.037 milhões de dólares em 2020 para -6.817 milhões de dólares em 2024, indicando investimentos ou reestruturações de ativos não circulantes.
Contas a pagar evoluíram de cerca de 3.018 milhões de dólares em 2020 para 5.669 milhões de dólares em 2025, refletindo maior volume de obrigações a fornecedores ou credores.
Receitas não auferidas mantiveram-se relativamente estáveis, em torno de 5.200 a 5.400 milhões de dólares, indicando um fluxo constante de receitas ainda não reconhecidas.
O imposto de renda apresentou variações, com valores negativos em 2020 e 2021, porém passando por alterações em 2022, e voltando a valores positivos em 2023, retornando ao negativo em 2024, o que demonstra volatilidade na provisão tributária.
Outros passivos, tanto circulantes quanto de longo prazo, apresentam crescimento, especialmente em outros passivos circulantes, refletindo possivelmente aumento nas obrigações operacionais ou de financiamento.
Variações de ativos e passivos operacionais indicam períodos de ajustes e movimento elevado, especialmente em 2023 e 2024, possivelmente relacionados a mudanças na gestão operacional ou estratégias de alavancagem.
O ajuste para conciliar o lucro líquido ao caixa líquido proveniente das operações revela um padrão de crescimento dessas reconciliações, com um valor de 34.330 milhões de dólares em 2025, indicando maior compensação de itens não caixa ao lucro.
O caixa líquido das operações apresentou crescimento expressivo, de 60.675 milhões de dólares em 2020 para 136.162 milhões de dólares em 2025, demonstrando maior geração de caixa operacional ao longo do período.
Quanto à gestão de dívida, houve emissão de dívida líquida de 24.395 milhões de dólares, além de reembolsos significativos em alguns anos, e movimentos na recompra de ações que, apesar de expressivamente altas, indicam estratégia de redução de passivos e recompra de ações próprias.
Os dividendos distribuídos acompanharam o crescimento dos lucros, de -15.137 milhões de dólares em 2020 para -24.082 milhões em 2025, demonstrando retorno aos acionistas aumentado ao longo do período.
Na área de investimentos, há aumento substancial nas adições a imóveis, equipamentos e aquisições de empresas, que cresceram de aproximadamente 15.441 milhões de dólares em 2020 para mais de 64.551 milhões em 2024, sinalizando forte foco em expansão de ativos fixos e aquisições estratégicas.
As compras de investimentos financeira e de outros ativos também aumentaram, embora com variações, refletindo uma estratégia de diversificação ou reallocação de recursos.
Por fim, o fluxo de caixa resultante dessas operações mostra oscilações, com redução significativa em 2024, seguida de recuperação em 2025. O saldo final de caixa e equivalentes de caixa demonstra um crescimento acentuado ao longo do período de análise, consolidando uma posição de liquidez fortalecida ao final do período considerado.