Johnson & Johnson (NYSE:JNJ)

Distribuição geral dos indicadores de endividamento

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de redução nos índices de endividamento, com destaque para o índice de dívida sobre patrimônio líquido, que diminuiu de 0,56 em 2020 para 0,43 em 2023, com um leve aumento para 0,51 em 2024. Essa redução sugere uma gestão de endividamento mais conservadora ou uma maior priorização do fortalecimento do patrimônio em relação às dívidas.

Rácio de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Esse índice também apresentou uma redução de 0,57 em 2020 para 0,44 em 2023, voltando a 0,53 em 2024. Indicando uma tendência de menor alavancagem financeira, embora os valores do último ano sugiram uma leve reversão, possivelmente devido a novas obrigações ou ajustes contábeis relacionados ao arrendamento operacional.

Rácio dívida/capital total e incluindo passivo de arrendamento

Both ratios decreased from 0,36 em 2020 para 0,30 em 2023, com posterior aumento para 0,34 em 2024. Essa evolução reforça a tendência de redução do uso de capital de terceiros em relação ao total de capital, embora haja sinais de recuperação na alavancagem ao final do período.

Relação dívida/ativos

Este indicador permaneceu relativamente estável, com leve variação de 0,2 em 2020 a 0,18 em 2023, retornando a 0,2 em 2024. Isso indica que a proporção de ativos financiados por dívidas se manteve bastante constante ao longo dos anos.

Incluindo passivo de arrendamento operacional

As tendências similares foram observadas, com leves oscilações, reforçando a estabilidade relativa na estrutura de ativos e passivos da empresa.

Índice de alavancagem financeira

Este índice iniciou em 2,76 em 2020, declinindo para aproximadamente 2,44 em 2022 e na maioria de 2023, com um aumento para 2,52 em 2024. Essa redução indica uma diminuição na dependência de financiamento externo em relação ao patrimônio, com uma leve reversão ao final do período.

Índice de cobertura de juros

Houve uma variação significativa, iniciando em 83,07 em 2020, crescendo para 125,46 em 2021, mas caindo drasticamente para 20,51 em 2023, e permanecendo em patamares semelhantes em 2024 (23,1). Essa redução na capacidade de cobertura de juros aponta para uma maior pressão financeira ou aumento dos juros pagos, principalmente no último ano, o que pode indicar maior risco de solvência nesse aspecto.

Índice de cobertura de encargos fixos

De modo semelhante, esse índice aumentou de 33,93 em 2020 para 48,16 em 2021, mas declinou para 16,5 em 2023, e subiu um pouco para 18,47 em 2024. Essa tendência reforça a preocupação com a menor capacidade de atender encargos fixos, indicando possível aumento na incidência de obrigações financeiras fixas ou menor lucro operacional para cobri-las.

De modo geral, a análise mostra uma redução na alavancagem financeira e na dependência de dívidas ao longo do período, mas também evidencia uma diminuição significativa na capacidade de cobertura de encargos financeiros, especialmente em 2023, o que pode indicar aumento do risco financeiro associado a obrigações de juros e encargos fixos. A leve reversão destas últimas tendências em 2024 sugere uma possível melhora ou ajuste na gestão dessas obrigações, mas com atenção contínua às pressões financeiras potencialmente crescentes.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se que o endividamento total apresentou uma variação considerável. Em 2020, o valor registrado foi de US$ 35.266 milhões, que diminuiu para US$ 33.751 milhões em 2021, indicando uma redução no nível de endividamento. No entanto, em 2022, houve um aumento expressivo para US$ 39.659 milhões, o que pode refletir uma expansão de financiamentos ou captação de recursos adicionais. Seguiu-se uma redução significativa em 2023, com o endividamento total caindo para US$ 29.332 milhões, antes de registrar um novo aumento em 2024, atingindo US$ 36.634 milhões.

O patrimônio líquido, por sua vez, evidenciou crescimento constante de 2020 até 2022, passando de US$ 63.278 milhões para US$ 76.804 milhões. Este aumento pode indicar uma consolidação da capitalização da empresa, potencialmente resultado de lucros acumulados ou de novas emissões de ações. Em 2023, houve uma retração no patrimônio líquido, que caiu para US$ 68.774 milhões, porém, em 2024, houve uma recuperação, chegando a US$ 71.490 milhões.

Quanto ao índice de dívida sobre patrimônio líquido, o valor demonstrou uma tendência de diminuição de 2020 até 2021, passando de 0,56 para 0,46, sugerindo uma melhora na estrutura de capital, com menor dependência de recursos de terceiros. Em 2022, o índice aumentou para 0,52, indicando uma leve elevação na relação de endividamento em relação ao patrimônio. Posteriormente, o índice reduziu novamente para 0,43 em 2023, e voltou a subir para 0,51 em 2024, refletindo flutuações que podem estar relacionadas a variações na alavancagem financeira e na gestão do risco de endividamento.

Variação da dívida total ao longo do período

Observa-se uma tendência de aumento na dívida total, que passou de US$ 36.366 milhões em 2020 para US$ 40.959 milhões em 2022, seguido por uma redução significativa em 2023 para US$ 30.432 milhões e uma posterior elevação em 2024 para US$ 37.834 milhões. Essa oscilação indica uma gestão variável do endividamento, possivelmente relacionada às estratégias de financiamento ou refinanciamento adotadas ao longo do tempo.

Variação do patrimônio líquido

O patrimônio líquido cresceu de US$ 63.278 milhões em 2020 para US$ 74.023 milhões em 2021, apresentando um crescimento contínuo até 2022, atingindo US$ 76.804 milhões. Contudo, em 2023 houve uma diminuição para US$ 68.774 milhões, antes de retornar a um valor superior, US$ 71.490 milhões, em 2024. Essa trajetória sugere um fortalecimento do patrimônio até 2022, seguido por uma leve retração, possivelmente devido a variações nos resultados ou distribuições de dividendos.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice apresentou variações, começando em 0,57 em 2020, diminuindo para 0,47 em 2021, indicando uma redução no endividamento relativamente ao patrimônio. Em 2022, o índice voltou a subir para 0,53, e em 2023 houve uma redução para 0,44, atingindo o valor mais baixo no período analisado. Contudo, em 2024, o índice voltou a subir para 0,53, refletindo uma estabilidade nesse indicador. Essas flutuações demonstram oscilações na alavancagem financeira, possivelmente influenciadas por alterações nos níveis de dívida ou patrimônio líquido.

Endividamento total

Ao analisar o endividamento total ao longo do período avaliado, observa-se uma variação significativa. Em 2020, o valor era de aproximadamente US$ 35,27 bilhões, apresentando uma redução ao longo de 2021, atingindo cerca de US$ 33,75 bilhões. Em 2022, houve um aumento substancial para aproximadamente US$ 39,66 bilhões, indicando uma elevação na dívida total. Contudo, em 2023, o endividamento diminuiu novamente, chegando a aproximadamente US$ 29,33 bilhões, antes de aumentar novamente em 2024 para cerca de US$ 36,63 bilhões. Essa tendência mostra uma oscilação considerável, com picos em 2022 e 2024 e valores mais baixos em 2021 e 2023.

Capital total

O capital total apresentou crescimento consistente ao longo do período. Em 2020, o valor era de aproximadamente US$ 98,54 bilhões. Em 2021, houve um aumento para US$ 107,77 bilhões, seguido de mais um avanço em 2022, atingindo US$ 116,46 bilhões. Apesar de uma redução significativa em 2023 para cerca de US$ 98,11 bilhões, o valor voltou a crescer em 2024, chegando a aproximadamente US$ 108,12 bilhões. Assim, observa-se uma tendência geral de aumento do capital ao longo dos anos, com uma correção temporária em 2023.

Rácio dívida/capital total

O rácio dívida/capital total apresenta variações, porém com uma tendência relativamente estável. Em 2020, o rácio era de 0,36, diminuindo para 0,31 em 2021, mostrando uma redução na proporção de endividamento em relação ao capital. Em 2022, o rácio sobe novamente para 0,34, indicando um aumento na proporção de endividamento, seguida por uma redução para 0,30 em 2023. Em 2024, o valor volta a subir para 0,34. No geral, o rácio demonstra pequenas oscilações, mantendo-se em níveis relativamente baixos, o que sugere uma estrutura financeira equilibrada e controlada em relação ao endividamento.

Análise da Dívida Total

A dívida total apresentou flutuações ao longo do período analisado. Após um aumento de 2020 para 2021, passando de US$ 36.366 milhões para US$ 34.751 milhões, houve uma redução significativa em 2022, atingindo US$ 40.959 milhões. Em 2023, a dívida reduziu-se consideravelmente para US$ 30.432 milhões, mas registrou retomada em 2024, atingindo US$ 37.834 milhões. Essa variação indica uma gestão de dívida que busca equilibrar o endividamento, adaptando-se às necessidades financeiras em diferentes períodos, com uma tendência de redução em 2023 e recuperação em 2024.

Análise do Capital Total

O capital total demonstrou uma valorização contínua ao longo de todos os anos considerados. Partindo de US$ 99.644 milhões em 2020, houve crescimento constante, atingindo US$ 108.774 milhões em 2021, seguido de um incremento maior em 2022, chegando a US$ 117.763 milhões. Apesar de uma redução em 2023 para US$ 99.206 milhões, o valor voltou a subir em 2024, atingindo US$ 109.324 milhões. Essa tendência de crescimento indica uma estratégia de fortalecimento do capital da empresa ao longo do tempo, com ajustes temporários possivelmente associados a operações ou estratégias de reestruturação.

Rácio Dívida/Capital Total

O rácio entre dívida total e capital total permaneceu relativamente estável ao redor de 0,32 a 0,36 durante o período, mantendo-se em níveis considerados moderados de endividamento em relação ao patrimônio. Observa-se uma ligeira redução de 0,36 em 2020 para 0,32 em 2021, seguida de uma estabilização em 0,35 em 2022. Em 2023, o rácio diminui para 0,31, refletindo uma redução relativa da dívida em relação ao capital, e retorna a 0,35 em 2024, indicando uma estratégia de equilíbrio na estrutura de capital. Em suma, a relação demonstra uma gestão de endividamento controlada e com variações mínimas ao longo do tempo.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, observou-se uma oscilação no nível de endividamento total. Houve uma redução de 35.266 milhões de dólares em 2020 para 33.751 milhões de dólares em 2021, indicando uma liquidação significativa de dívidas. Em 2022, o endividamento aumentou para 39.659 milhões de dólares, marcando uma alta no período. Contudo, em 2023, houve uma nova redução para 29.332 milhões de dólares, o menor valor desde 2020, seguido por um incremento para 36.634 milhões de dólares em 2024, indicando uma reincrementação de dívidas.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram uma tendência de crescimento até 2022, passando de 174.894 milhões de dólares em 2020 para 187.378 milhões em 2022. Após esse pico, houve uma queda em 2023 para 167.558 milhões, possivelmente refletindo ajustes contábeis ou desinvestimentos, seguida de recuperação em 2024, quando os ativos totalizaram 180.104 milhões de dólares. Essa variação sugere uma fase de expansão e retração na composição dos ativos no período considerado.

Relação dívida/ativos

Este rácio manteve-se relativamente estável, oscilando de 0.2 em 2020, caindo ligeiramente para 0.19 em 2021, antes de subir novamente para 0.21 em 2022. Em 2023, houve uma redução para 0.18, indicando uma melhora na proporção de dívida em relação aos ativos, e voltou a subir para 0.2 em 2024, retornando ao nível inicial. Essas flutuações demonstram um gerenciamento estável do endividamento em relação ao total de ativos, com leves variações de nível de risco financeiro associado.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação na dívida total, com uma redução de aproximadamente 4,7% de 2020 para 2021, passando de US$ 36.366 milhões para US$ 34.751 milhões. Em 2022, houve um aumento expressivo de 17,8%, atingindo US$ 40.959 milhões, seguido de uma redução de 25,9% em 2023, chegando a US$ 30.432 milhões. Em 2024, há um novo incremento, totalizando US$ 37.834 milhões, o que representa aproximadamente um aumento de 24,3% em relação ao ano anterior.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram crescimento consistente até 2022, atingindo US$ 187.378 milhões, um aumento de aproximadamente 7,3% em relação a 2020. Em 2023, ocorre uma redução significativa de aproximadamente 10,5%, chegando a US$ 167.558 milhões. No entanto, em 2024, há recuperação, com aumento de cerca de 7,4%, totalizando US$ 180.104 milhões. Essa oscilação indica possível ajuste na composição ou reconhecimento de ativos ao longo do período.

Relação dívida/ativos (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O rácio financeiro demonstra estabilidade variável ao longo dos anos, permanecendo na faixa de 0,18 a 0,22. Após uma queda de 0,21 em 2020 para 0,19 em 2021, o ration sobe para 0,22 em 2022. Em 2023, há uma redução para 0,18, indicando uma relação mais conservadora ou uma maior proporção de ativos em relação à dívida. Em 2024, o índice volta a subir para 0,21, refletindo uma manutenção do nível de alavancagem financeira similar ao de 2020, evidenciando uma gestão consistente entre dívida e ativos.

Ativos totais

Observa-se um crescimento contínuo no total de ativos entre 2020 e 2022, atingindo seu pico em 2022 com US$ 187.378 milhões. A partir de então, há uma redução significativa em 2023, para US$ 167.558 milhões, seguida por uma recuperação em 2024, atingindo US$ 180.104 milhões, embora ainda abaixo do valor de 2022.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou uma tendência de crescimento constante de 2020 até 2022, passando de US$ 63.278 milhões para US$ 76.804 milhões. Em 2023, ocorre uma redução para US$ 68.774 milhões, mas há retomada do crescimento em 2024, chegando a US$ 71.490 milhões. Essa dinâmica sugere uma retomada após uma baixa em 2023, mantendo uma trajetória de crescimento no longo prazo.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira diminui de 2,76 em 2020 para 2,44 em 2022, indicando uma redução na dependência de financiamento externo em relação ao patrimônio. Em 2023, o índice permanece estável em 2,44, e há um pequeno aumento para 2,52 em 2024, sugerindo uma ligeira intensificação na alavancagem, além de refletir possíveis mudanças na estrutura de capital ou estratégia financeira.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

Observa-se um aumento significativo no EBIT de 2020 para 2021, passando de aproximadamente 16.698 milhões de dólares para cerca de 22.959 milhões, o que indica um crescimento na lucratividade operacional. Em 2022, há uma ligeira queda para aproximadamente 22.001 milhões, sugerindo uma estabilização ou uma leve desaceleração na performance operacional. Em 2023, o EBIT diminui consideravelmente para cerca de 15.834 milhões, possivelmente refletindo desafios operacionais ou impactos de mercado. Em 2024, há uma recuperação, com o EBIT atingindo aproximadamente 17.442 milhões, sinalizando uma recuperação parcial na rentabilidade operacional.

Despesa com juros, líquida da parcela capitalizada

Essa despesa manteve-se relativamente estável ao longo do período, embora tenha apresentado um aumento expressivo em 2023, passando de cerca de 276 milhões de dólares em 2022 para 772 milhões, indicando um aumento no custo de endividamento ou na parcela de juros capitalizados. Em 2024, observa-se uma redução para aproximadamente 755 milhões, mantendo-se em patamar elevado comparado ao período de 2020 a 2022.

Índice de cobertura de juros

O índice de cobertura de juros apresentou uma alta significativa de 83,07 em 2020 para 125,46 em 2021, indicando uma melhora na capacidade de cobrir as despesas de juros com os resultados operacionais. Em 2022, o índice cai para cerca de 79,71, sugerindo uma redução na margem de segurança financeira. Em 2023, há uma forte queda para aproximadamente 20,51, o que sinaliza uma deterioração na capacidade de pagar os juros, possivelmente devido ao aumento das despesas com juros ou à redução do EBIT. Em 2024, o índice mostra uma leve recuperação para cerca de 23,1, embora ainda indique uma margem de segurança relativamente estreita, refletindo persistentes desafios na cobertura de juros.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Houve um aumento significativo no lucro antes de encargos fixos e impostos em 2021, com um valor de US$ 23.259 milhões, representando um crescimento em relação a 2020, que foi de US$ 16.998 milhões. Em 2022, houve uma ligeira redução para US$ 22.301 milhões, indicando uma estabilização ou leve recuo. Nos anos seguintes, o valor apresentou uma queda em 2023 para US$ 16.034 milhões, refletindo uma diminuição considerável, porém em 2024 há recuperação, atingindo US$ 17.642 milhões, que ainda não recupera totalmente os níveis de 2021, mas demonstra uma tendência de melhora recente.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram aumento ao longo do período, partindo de US$ 501 milhões em 2020 e chegando a US$ 972 milhões em 2023. Em 2024, houve uma leve redução para US$ 955 milhões, indicando uma contenção ou ajuste nos custos fixos. O crescimento ao longo do tempo sugere aumento nas despesas fixas, o que pode impactar a margem operacional se não for acompanhado por aumento proporcional na receita.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este índice, que mede a capacidade de cobrir os encargos fixos com o lucro operacional, apresentou uma tendência de aumento de 33,93 em 2020 para um pico de 48,16 em 2021, indicando maior capacidade de cobertura naquele período. Em 2022, houve redução para 38,72, mas ainda mantendo uma margem confortável. A partir de 2023, o índice caiu para 16,5, refletindo uma considerável diminuição na capacidade de cobertura, possivelmente devido ao aumento dos encargos fixos ou redução no lucro operacional. Em 2024, o índice melhora para 18,47, sinalizando alguma recuperação na capacidade de financiamento dos encargos fixos, embora os níveis ainda estejam significativamente inferiores ao pico de 2021.