Eli Lilly & Co. (NYSE:LLY)

O período analisado revela variações nas principais métricas financeiras, refletindo ajustes na eficiência operacional e na estrutura de capital da entidade.

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

- Observa-se uma tendência geral de declínio neste indicador ao longo do período, começando em valores próximos de 13% no último trimestre de 2020 e atingindo um mínimo de aproximadamente 8,19% no terceiro trimestre de 2023. Essa redução indica uma diminuição na eficiência na geração de lucros a partir dos ativos totais ao longo do tempo, embora haja uma leve recuperação no final de 2023, chegando a cerca de 13,67% no trimestre de junho de 2025.

Índice de alavancagem financeira

- A alavancagem financeira mostrou uma tendência de redução inicial, atingindo valores próximos de 4,65 no terceiro trimestre de 2021, o que indica uma diminuição na dependência de financiamento de terceiros. Nos períodos finais de análise, há um ligeiro aumento, chegando a aproximadamente 5,67 no segundo semestre de 2025, sinalizando uma retomada na utilização de dívidas para financiar ativos.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

- Este indicador apresenta uma trajetória de alta significativa ao longo do período, saindo de valores abaixo de 50% nos anos iniciais para alcançar picos próximos de 75,52% no segundo trimestre de 2025. A alta no ROE sugere maior rentabilidade atribuível ao patrimônio dos acionistas, indicando uma melhora na eficiência na geração de lucros com o capital próprio ao longo do tempo, apesar de algumas flutuações intermediárias.

O índice de margem de lucro líquido apresentou uma tendência de baixa ao longo de 2020, chegando a um ponto mais baixo no trimestre final do ano. A partir de então, observou-se uma recuperação progressiva, atingindo valores superiores a 22% no segundo semestre de 2022 e mantendo uma trajetória crescente até o final de 2023, chegando a aproximadamente 25,91%. Essa trajetória sugere uma melhoria na rentabilidade líquida ao longo do período analisado.

O índice de giro de ativos permaneceu relativamente estável durante o período, apresentando pequenas variações próximas de 0,53 a 0,58. A maior parte do período não exibiu mudanças significativas, indicando uma consistência na eficiência de uso dos ativos para gerar receitas.

A alavancagem financeira mostrou uma redução contínua desde 2020, atingindo seus valores mais baixos em 2021 e início de 2022, próximos a 4,7. A partir de então, houve uma leve recuperação, com o índice chegando a cerca de 5,67 no final de 2024. Essa tendência sugere uma diminuição na dependência de capital de terceiros ao longo do tempo, seguida por uma retomada parcial.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresentou grande volatilidade, atingindo um pico de mais de 109% em um trimestre de 2021, e posteriormente estabilizando em patamares mais moderados, ao redor de 44% a 75% até o final de 2025. Observa-se uma variação expressiva, indicando que a rentabilidade dos acionistas sofreu oscilações consideráveis durante o período, possivelmente refletindo fatores internos e externos que impactaram a lucratividade.

Ao analisar os dados financeiros apresentados em relação ao período de março de 2020 até junho de 2025, observa-se uma evolução distinta em vários indicadores-chave de desempenho.

Índice de margem de lucro líquido

Houve uma tendência inicial de declínio ao longo de 2020 e parte de 2021, atingindo um mínimo de aproximadamente 15,36% no final de março de 2021. A partir desse ponto, nota-se uma recuperação contínua, com a margem de lucro líquido aumentando gradualmente, atingindo cerca de 25,91% em junho de 2025. Essa recuperação sugere uma melhora na eficiência operacional ou na rentabilidade líquida da empresa ao longo do tempo.

Índice de giro de ativos

O índice apresentou variações moderadas, mantendo-se na faixa de aproximadamente 0,52 a 0,62. Durante o período, houve momentos de leve alta, chegando a um pico de 0,62 em junho e setembro de 2021, indicando uma maior rotatividade dos ativos nesse intervalo. Após essa fase, o índice apresentou estabilidade, sinalizando que a empresa manteve sua eficiência na utilização dos ativos, embora sem grandes oscilações.

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

O ROA exibiu uma tendência de declínio desde cerca de 13,28% em março de 2020 até um ponto mais baixo de aproximadamente 8,19% em setembro de 2022. Depois desse período, há sinais de recuperação, com valores aumentando para cerca de 13,67% em junho de 2025. Essa evolução demonstra uma fase de deterioração na rentabilidade dos ativos, seguida de uma recuperação parcial, possivelmente reflexo de melhorias nas margens de lucro ou na eficiência operacional.

De modo geral, os indicadores refletem uma fase de retração em 2020 e início de 2021, seguida por uma recuperação contínua na rentabilidade, assinalando melhorias na gestão financeira e operacional ao longo do período analisado. A estabilidade relativa do índice de giro de ativos sugere uma manutenção consistente na utilização dos ativos, enquanto a margem de lucro líquida demonstra uma recuperação significativa após o impacto inicial, contribuindo para uma perspectiva de melhoria financeira ao longo dos anos considerados.