A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
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Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao longo dos períodos analisados, observa-se uma tendência de aumento na rentabilidade dos ativos (ROA), com valores que transitaram de cerca de 0,18% no primeiro trimestre de 2021 para picos significativos de 9,42% no final de 2022 e 9,12% no primeiro trimestre de 2023. Essa melhora indica uma maior eficiência na utilização dos ativos na geração de lucro durante esse intervalo.
Por outro lado, o índice de alavancagem financeira apresentou uma certa estabilidade, com variações menores ao longo do tempo. Inicialmente, o índice situou-se em torno de 2,71 em março de 2020, tendo apresentado um leve incremento até aproximadamente 3,49 no terceiro trimestre de 2020, seguido de uma tendência de diminuição e estabilização em torno de 2,83 a 3,21 em períodos mais recentes. Essa constância sugere uma manutenção controlada da estrutura de endividamento da entidade.
Já o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) mostrou uma evolução marcante, passando de valores muito baixos até o final de 2020, como 0,68% no primeiro trimestre de 2021, para patamares elevados de até 34,44% no último trimestre de 2021. O ROE manteve-se elevado, com variações que oscilaram entre aproximadamente 15,82% e 26,59% nos períodos seguintes, indicando uma alta eficiência na geração de lucro para os acionistas após o pico de 2021. No entanto, foi observada uma redução nos valores mais recentes, chegando a cerca de 2,77% no primeiro trimestre de 2024.
Em síntese, a análise evidencia um período de forte crescimento na rentabilidade e eficiência operacional até o final de 2022, seguido de uma estabilização ou leve redução nos indicadores mais recentes, possivelmente refletindo ajustes estratégicos ou fortalecimento na estrutura financeira. A estabilidade na alavancagem financeira sugere controle na utilização de endividamento, enquanto o aumento do ROE demonstra uma melhora significativa na lucratividade relativa ao patrimônio dos acionistas ao longo do período analisado.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Nos períodos analisados, observa-se uma tendência de crescimento significativo na margem de lucro líquido, especialmente a partir do quarto trimestre de 2020, atingindo patamares superiores a 20% nas últimas medições do período até o primeiro trimestre de 2024, demonstrando uma melhora na rentabilidade operacional ao longo do tempo.
O índice de giro de ativos apresentou uma tendência de aumento gradual ao longo dos trimestres avaliados, indicando uma melhoria na eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas. Este índice passou de aproximadamente 0,36 em início de 2020 para cerca de 0,52 no segundo trimestre de 2024, refletindo maior eficiência na gestão do ativo.
Quanto ao índice de alavancagem financeira, verificou-se uma redução ao longo do período, de patamares superiores a 3,76 em 2020 para aproximadamente 2,83 no segundo trimestre de 2024. Essa tendência sugere uma diminuição no grau de endividamento ou uma maior utilização de capital próprio, contribuindo para uma estrutura de capital potencialmente mais estável e menos arriscada.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresentou uma trajetória de crescimento, atingindo patamares superiores a 25% a partir do quarto trimestre de 2020, com picos acima de 32% em meados de 2024. Tal comportamento indica uma crescente eficiência na geração de lucro com o capital próprio investido pelos acionistas ao longo do período avaliado.
Em resumo, a análise demonstra uma evolução positiva nos principais indicadores financeiros, indicando melhorias sustentadas na rentabilidade e eficiência operacional, aliadas a uma estrutura de capital mais equilibrada e menos alavancada. Esses padrões sugerem uma gestão eficiente na geração de resultados e na utilização eficiente dos recursos, contribuindo para a solidez financeira da organização ao longo do período considerado.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
O índice de carga tributária apresentou uma tendência de aumento a partir do terceiro trimestre de 2020, atingindo picos próximos de 0,82 no final de 2021 e mantendo-se elevado até o último período analisado em 2024. Este aumento sugere uma maior incidência de tributações sobre os resultados, o que pode impactar a rentabilidade líquida da empresa.
O rácio de encargos com juros demonstrou uma maior volatilidade ao longo do período, atingindo valores bastante elevados (próximos de 0,89) em 2021, indicando um aumento no custo de financiamento e elevado endividamento financeiro nesta fase. A partir de 2023, observam-se dados mais baixos e uma tendência de estabilização, o que pode refletir uma redução nos encargos financeiros ou uma melhoria na estrutura de capital.
O índice de margem EBIT exibiu uma expansão significativa a partir do terceiro trimestre de 2020, chegando a 38,22% em 2021, evidenciando melhorias na eficiência operacional e na lucratividade operacional durante esse período. Após os picos em 2021, ocorreu uma leve redução, mas mantendo-se em patamares bastante elevados até meados de 2023, sugerindo uma manutenção de boas margens operacionais, embora com alguma oscilação.
O índice de giro de ativos permaneceu relativamente estável ao longo de todo o período, mantendo-se na faixa de 0,36 a 0,52. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente do uso dos ativos na geração de receita, sem alterações substanciais na eficiência operacional em relação ao uso dos recursos.
A alavancagem financeira, medida pelo índice de endividamento, mostrou tendência de redução ao longo do tempo. Iniciando em torno de 3,76 em 2020, declinou suavemente até aproximadamente 2,83 em 2024, indicando uma diminuição no nível de endividamento relativo ao patrimônio e uma possível estratégia de redução do risco financeiro ou reforço da estrutura de capital.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresentou aumento expressivo a partir de 2020, atingindo valores superiores a 24% em 2021, o que aponta para uma significativa melhora na rentabilidade dos acionistas em determinados períodos. No entanto, notam-se valores mais baixos em alguns trimestres de 2023, chegando a cerca de 0,69%, antes de retomar níveis mais elevados em 2024. Essa variação indica oscilações na rentabilidade, possivelmente influenciadas por mudanças operacionais ou de mercado.
Em suma, a análise evidencia uma trajetória de melhorias na margem EBIT e no ROE, associadas a uma gestão mais eficiente e a uma possível redução na alavancagem financeira. Por outro lado, o aumento na carga tributária e nos encargos com juros em certos períodos indica desafios relacionados ao custo de financiamento e à carga fiscal, que influenciam os resultados finais e a rentabilidade da empresa ao longo do tempo. Essas tendências refletem variações na estratégia financeira e operacional que merecem atenção para consolidar melhorias futuras na saúde financeira.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
O índice de margem de lucro líquido apresenta uma tendência de aumento ao longo do período considerado, especialmente a partir do segundo trimestre de 2020, atingindo picos acima de 20% em diversos trimestres até o final de 2023. Após esse ponto, observa-se uma redução, chegando a valores próximos de 0,5% no primeiro trimestre de 2024, seguido de um leve incremento até o final do período analisado. Essa variação indica melhorias na rentabilidade líquida nas fases de recuperação até 2023, embora haja uma significativa redução em certos períodos subsequentes.
O índice de giro de ativos demonstra uma tendência de leve crescimento contínuo ao longo dos trimestres, passando de valores próximos a 0,36 em 2020 até atingir cerca de 0,52 em 2024. Essa elevação sugere um aumento na eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas, indicando uma gestão mais efetiva dos recursos ao longo do tempo.
O ROA (Rácio de rendibilidade dos ativos) mostra uma trajetória de crescimento consistente, especialmente a partir do segundo trimestre de 2020, atingindo picos em torno de 9% a 11% em 2021 e permanecendo em níveis relativamente elevados até o início de 2024, com valores próximos a 0,23% até 0,86%. Apesar de apresentar uma forte oscilação, a tendência geral aponta para melhorias na rentabilidade dos ativos ao longo do período, refletindo maior eficiência na geração de lucros a partir do patrimônio investido.
De modo geral, os indicadores económicos revelam uma fase de recuperação e fortalecimento financeiro após um período de baixa eficiência e rentabilidade em 2020, com sinais de estabilização ou leve deterioração no final de 2023 e início de 2024. A combinação do aumento do giro de ativos e do ROA indica melhorias na gestão operacional e financeira, embora as flutuações nas margens de lucro sugiram variações na margem de rentabilidade ao longo do período analisado.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, foi observado que o índice de carga tributária apresentou uma tendência de aumento ao longo do período iniciado em 2020, chegando a atingir valores relativamente altos em 2023, com pico próximo de 0,88. Essa evolução indica um agravamento na carga tributária incidente sobre a empresa ao longo do tempo, o que pode impactar a sua rentabilidade líquida.
O rácio de encargos com juros manteve-se relativamente elevado ao longo do período, frequentemente acima de 0,80, demonstrando uma alta incidência do endividamento onerosos na estrutura financeira da companhia. Destaca-se que, entre o segundo semestre de 2022 e o primeiro semestre de 2023, houve redução significativa até atingir valores próximos de 0,16, sugerindo uma possível redução nas dívidas ou um refinanciamento a condições mais favoráveis. Nos últimos trimestres de 2023 e início de 2024, esse índice voltou a subir, voltando a níveis próximos de 0,87, o que pode indicar aumento nos encargos financeiros ou novas filas de endividamento.
O índice de margem EBIT apresentou uma tendência de crescimento, especialmente a partir do segundo semestre de 2020, atingindo valores próximos de 30% a 38% até o final de 2021, indicando uma melhora na rentabilidade operacional. Após esse pico, a margem manteve-se relativamente estável, com ligeiras oscilações na faixa de 20% a 30%, refletindo uma estabilidade nas operações ou uma competição do mercado que limitou a margem.
Quanto ao índice de giro de ativos, observa-se uma tendência de ligeiro aumento ao longo do período, saindo de valores próximos de 0,36 em 2020 para aproximadamente 0,52 em 2024. Essa evolução sugere uma melhoria na eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas, possivelmente decorrente de otimizações operacionais ou estratégias de gerenciamento de ativos mais eficazes.
A rentabilidade dos ativos (ROA) apresentou variações consideráveis ao longo do tempo. Apesar de valores baixos no início do período, houve picos próximos de 11% em meados de 2022 e 2023, indicando períodos de maior eficiência na geração de lucro líquido a partir dos ativos. Contudo, também ocorreram períodos de retorno bastante baixos, com valores próximos de 0,23% em março de 2024, sinalizando fases de menor rentabilidade que podem estar relacionadas a fatores sazonais ou a ajustes estratégicos.
Em suma, os dados revelam uma empresa com aumento progressivo na carga tributária e nos encargos com juros ao longo do período, embora tenha apresentado melhorias na margem EBIT e na eficiência no uso dos ativos. Essas tendências sugerem que, embora a companhia tenha conseguido aprimorar sua rentabilidade operacional e utilizar melhor seus ativos, ainda enfrenta desafios relacionados ao seu passivo financeiro e à carga tributária, que podem representar riscos futuros à sua estabilidade financeira.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar as tendências nos dados financeiros oferecidos, observa-se uma evolução significativa na lucratividade da empresa ao longo do período, refletida nos índices de margem EBIT e margem de lucro líquido. Desde o primeiro trimestre de 2020, esses indicadores mostram uma rápida substituição do desempenho, atingindo picos relevantes por volta do final de 2021. O índice de margem EBIT, por exemplo, passou de valores relativamente baixos em 2020, como 11.03% e 11.73%, para patamares mais elevados, chegando a 30.79% e 30.56% no quarto trimestre de 2021 e início de 2022, antes de apresentar leves oscilações na sequência do período. Da mesma forma, a margem de lucro líquido apresentou crescimento acentuado, alcançando 27.21% e 23.05% no final de 2020 e início de 2021, atingindo pontos máximos de cerca de 20% a 21% em 2022, e posteriormente apresentando comportamentos semelhantes de estabilidade relativa e variações menores até o período mais recente.
Por outro lado, indicadores relacionados à carga tributária e aos encargos com juros demonstraram uma variação distinta. O índice de carga tributária manteve-se de forma bastante estável na maior parte do período, com valores variando de aproximadamente 0.07 até cerca de 0.89, indicando uma gestão consistente de obrigações fiscais. Quanto aos encargos com juros, houve oscilações consideráveis, especialmente a partir do meio de 2020 até o final de 2022, com picos em torno de 0.89, sugerindo períodos de maior endividamento ou custos financeiros elevados durante esse intervalo. Contudo, no final de 2023 e início de 2024, esses níveis reduziram notavelmente, chegando a valores como 0.16 e 0.41, indicando uma possível redução na alavancagem financeira ou na renegociação de dívidas.
O índice de carga tributária revela um aumento ao longo do período, chegando a seus valores mais altos próximos do final de 2023 e início de 2024, indicando que a empresa passou a suportar uma maior proporção de impostos sobre seus resultados. Tal fato pode estar relacionado a modificações na legislação ou mudanças estratégicas na estrutura de operação.
Em síntese, os principais padrões observados indicam uma melhora consistente na rentabilidade operacional e líquida, evidenciada pelo crescimento e estabilização dos índices de margem EBIT e margem líquida, especialmente após 2020. Simultaneamente, o perfil de endividamento financeiro apresentou períodos de maior pressão, com picos nos encargos com juros, embora esses tenham sido reduzidos na fase mais recente do ciclo analisado. A combinação dessas tendências sugere uma fase de fortalecimento operacional e controle financeiro, com possíveis ajustes na estrutura de endividamento e na estratégia fiscal para otimizar os resultados auferidos ao longo do período.