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- Índice de giro total dos ativos desde 2005
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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar a série histórica de dados financeiros trimestrais, observa-se uma consistência na participação das vendas de Máquinas, Energia e Transporte ao longo do período, permanecendo estável em 100% em todos os trimestres avaliados.
O custo dos produtos vendidos apresentou variações ao longo do tempo, com uma tendência de aumento percentual em relação às vendas de 2020 até o final de 2022, chegando a picos próximos de -76%, antes de uma redução expressiva para cerca de -66% no final de 2022 e início de 2023. Posteriormente, houve uma diminuição na porcentagem de custos, mantendo-se próxima a 64-67% até o final de 2024, sugerindo um potencial controle de custos ou melhorias na eficiência operacional.
A margem bruta acompanhou o movimento do custo, exibindo uma tendência de aumento ao longo do período analisado. Desde aproximadamente 26,7% em 2020, a margem atingiu picos acima de 33% em 2022 e início de 2023, indicando uma melhora na lucratividade bruta, antes de uma leve redução ao final do período de análise, situando-se próxima a 31%. Isso evidencia uma melhora na relação entre receita e custo de produção ao longo do tempo.
Receitas de produtos financeiros mostraram uma leve redução percentual, passando de valores próximos a 7,3% em 2020 para cerca de 5% em 2022 e 2023, permanecendo relativamente estáveis nessa faixa, o que sugere que a receita proveniente de atividades financeiras tornou-se uma contribuição mais moderada para o resultado total.
As despesas com vendas, gerais e administrativas também mantiveram uma taxa percentual relativamente estável, em torno de aproximadamente -10% a -12%, com ligeiras flutuações, indicando controle consistente nas despesas operacionais relativas às vendas ao longo do período.
As despesas com pesquisa e desenvolvimento oscilaram em torno de -3,5%, demonstrando uma manutenção na alocação de recursos para inovação e melhorias de produtos, sem mudanças expressivas ao longo do tempo.
As despesas com juros de produtos financeiros apresentaram uma tendência de incremento, passando de aproximadamente -1,77% em 2020 para cerca de -2,2% em 2023 e 2024, refletindo aumentos nos encargos financeiros relacionados às operações financeiras ou endividamento da empresa.
De particular atenção, registra-se o aumento na taxa de imparidade de goodwill, que passou a ser reportada a partir de um determinado momento, atingindo -5,83% em um período não especificado. Este aumento indica a existência de potenciais perdas por impairment relacionadas a ativos intangíveis, sugerindo uma possível revisão de ativos intangíveis e impactos na avaliação de goodwill.
Outras receitas e despesas operacionais demonstraram oscilações, com períodos de melhorias e pioras relativas, refletindo efeitos de itens não operacionais sobre o resultado operacional. Essas variações impactaram também o lucro operacional, que exibiu períodos de aumentos expressivos, chegando a 23,52% em 2023, contra valores menores em 2020, indicando uma melhora na eficiência operacional e na geração de lucro operacional ao longo do tempo.
O lucro consolidado antes de impostos apresentou crescimento significativo, especialmente a partir de 2021, atingindo cerca de 23,61% em 2023. Essa alta reflete uma melhora geral na rentabilidade antes da incidência de impostos, sustentada por melhorias na margem operacional e em receitas variáveis.
As provisões para imposto de renda revelaram incremento, chegando a aproximadamente -5,28% em determinados períodos, indicando aumento na carga tributária efetiva ou mudanças nas alíquotas ou benefícios fiscais. Ainda assim, o lucro das empresas consolidadas permaneceu em patamares elevados, com picos de quase 19% em 2023, consolidando uma trajetória de recuperação e expansão da rentabilidade ao longo do período de análise.
O resultado líquido atribuído aos acionistas ordinários também seguiu essa tendência de crescimento, passando de aproximadamente 4,92% em 2020 para mais de 17% em 2023, ressaltando uma melhora consistente na rentabilidade atribuível aos acionistas ao longo do tempo.
Em suma, os dados indicam uma trajetória de melhoria na rentabilidade operacional e consolidada, acompanhada na maior parte do período por uma gestão eficiente dos custos, aumento da margem bruta e crescimento do lucro líquido. Além disso, os indicadores revelam uma melhora na alocação de recursos e na eficiência operacional, enquanto despesas financeiras e ajustes em ativos intangíveis refletem áreas de atenção para futuras estratégias de gestão.