Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar a evolução dos ativos da entidade ao longo dos anos, observa-se uma estabilidade geral, com algumas tendências específicas notáveis. No que tange ao ativo circulante, há uma variação significativa, passando de 28,84% do total do ativo em 2020 para uma média mais elevada de aproximadamente 30,75% em 2024, indicando uma tendência de aumento na composição de ativos de curto prazo. Esse crescimento é impulsionado pelo aumento do percentual de contas a receber líquidas e inventário, que aumentaram respectivamente de 9,13% e 6,63% em 2020 para 12,03% e 11,01% em 2024, refletindo uma intensificação na liquidez operacional ou na rotatividade de estoques e recebíveis.
Por outro lado, os investimentos de curto prazo diminuíram de 2,09% do total do ativo em 2020 para 3,97% em 2024, exibindo uma leve recuperação após uma redução acentuada em 2021 e 2022. Essa variação indica uma gerência na alocação de recursos de curto prazo, possivelmente buscando maior liquidez ou rentabilidade. Os ativos mantidos para venda não possuem dados além de 2021, sugerindo que essa classificação deixou de representar uma porcentagem relevante do ativo na análise mais recente.
Quanto aos ativos não circulantes, há uma manutenção relativamente estável, embora com pequena diminuição em sua participação, passando de 71,16% em 2020 para aproximadamente 69,25% em 2024. Interessantemente, a participação de ativos de leasing operacional apresentou crescimento, de 1,34% para 2,1%, indicando uma maior adoção ou reconhecimento desses ativos ao longo do período.
Os ativos intangíveis, representados por boa vontade e outros ativos incorpóreos, apresentam uma relação inversa em relação ao total do ativo, com boa vontade variando de 40,54% em 2020 para cerca de 38,33% em 2024, indicando uma estabilização ou leve diminuição da sua participação relativa. Outros ativos incorpóreos também reduziram sua participação de 13,12% para 12,14% ao longo do período, sugerindo uma possível amortização ou reevaluation desses ativos.
Especificamente, o patrimônio que compõe o ativo não circulante, incluindo itens como imobilizado líquido e outros ativos não correntes, mostra uma participação predominante, embora em leve declínio, de aproximadamente 61,85% em 2020 para 59,54% em 2024. Nota-se ainda uma implementação contínua de estratégias de gestão de ativos, evidenciada pelo aumento do imposto de renda diferido, que passou de 1,34% para 1,59%, indicando possíveis diferenças temporárias ou benefícios fiscais futuros.
O perfil do ativo da organização revela uma mudança de ênfase de ativos fixos para ativos de curto prazo, com maior foco na liquidez operacional, além de ajustes na composição de ativos intangíveis. Tais tendências refletem uma gestão que busca equilibrar liquidez, valorização de ativos intangíveis e otimização do portfólio de investimentos e ativos de longo prazo ao longo dos anos analisados.