Bristol-Myers Squibb Co. (NYSE:BMY)

O índice de giro de estoque apresentou uma redução de 5,68 em 2020 para 4,33 em 2022, indicando uma diminuição na eficiência na rotação de estoques durante esse período. Contudo, houve uma reversão em 2023, com o índice aumentando para 4,02, e subsequentemente uma recuperação significativa em 2024, atingindo 5,46, o que sugere uma melhora na gestão do estoque ou maior eficiência na sua comercialização.

O índice de giro de recebíveis também apresentou uma tendência de declínio de 2020 (5,72) até 2022 (5,48), sinalizando uma ligeira deterioração na velocidade de recebimento dos créditos. No entanto, houve uma estabilização em 2023, seguido por um aumento em 2024 para 5,19, indicando uma possível melhora na gestão de recebíveis ou maior eficiência na cobrança.

O índice de rotatividade a pagar mostrou uma redução de 4,34 em 2020 para 3,33 em 2022, refletindo uma diminuição na frequência com que a empresa realiza pagamentos aos fornecedores. Em 2023, o índice permaneceu relativamente estável em 3,28, e houve uma alta para 3,88 em 2024, o que pode indicar uma extensão maior do prazo de pagamento ou uma melhora na negociação com fornecedores.

O índice de giro de capital de giro passou por variações acentuadas: de 3,72 em 2020 para 3,95 em 2021, seguido de um aumento expressivo para 8,3 em 2022. Em 2023, ocorreu uma redução para 4,6, contudo, em 2024, esse índice recuou para 7,79, demonstrando maior eficiência na utilização do capital de giro na década analisada.

Os dias de rotação de estoque tiveram aumento de 64 dias em 2020 para 91 dias em 2023, refletindo um aumento na duração do estoque em circulação. Em 2024, esse indicador diminuiu para 67 dias, indicando uma gestão mais eficiente do estoque ou uma aceleração nas vendas.

Os dias de rodízio de contas a receber permaneceram relativamente estáveis de 2020 (64 dias) até 2021 (65 dias), com um aumento para 67 dias em 2022. Em 2023, esse número atingiu 74 dias, e permaneceu próximo disso em 2024 (70 dias), sugerindo uma ligeira tendência de extensão no período de recebimento, que é parcialmente revertida em 2024.

O ciclo operacional, que mede o tempo total de conversão do estoque em caixa, aumentou de 128 dias em 2020 para 151 dias em 2022, indicando uma fase de maior duração na operação. Em 2023, atingiu 165 dias, antes de uma redução para 137 dias em 2024, refletindo uma possível otimização dos processos operacionais ou redução na duração do ciclo.

Os dias de rotação de contas a pagar tiveram uma elevação de 84 dias em 2020 para 109 dias em 2022, indicando um alongamento nos prazos de pagamento a fornecedores. Em 2023, o valor se manteve em 111 dias, e em 2024, diminuiu para 94 dias, sinalizando uma reversão na política de pagamento ou melhorias na negociação com fornecedores.

O ciclo de conversão de caixa, que representa o tempo total entre gastos em inventário e recebimento de vendas, teve uma redução de 44 dias em 2020 para 34 dias em 2021. Depois, variou para 42 dias em 2022, subiu para 54 dias em 2023, e retornou ao nível de 43 dias em 2024. Essas flutuações indicam mudanças na eficiência na conversão de caixa ao longo do período estudado, com uma tendência de melhora em 2024.

O custo dos produtos vendidos, excluindo amortização de ativos intangíveis adquiridos, apresentou variações ao longo dos anos analisados. Houve uma redução de 1.833 milhões de dólares de 2021 para 2022, seguida por um aumento de 560 milhões de dólares em 2023, atingindo 13.968 milhões de dólares. Essa tendência sugere uma possível otimização nos custos operacionais ou mudanças na estrutura de produção, com um aumento expressivo de custos em 2024.

Os inventários tiveram crescimento consistente de 2020 a 2023, passando de 2.074 milhões de dólares para 2.662 milhões de dólares, indicando aumento dos estoques acumulados. Em 2024, houve uma redução para 2.557 milhões de dólares, o que pode refletir uma estratégia de gerenciamento de estoques ou ajustes na demanda de mercado.

O índice de giro de estoque apresentou variações ao longo do período. Em 2020, foi de 5.68, diminuindo para 4.74 em 2021 e para 4.33 em 2022, indicando uma redução na eficiência na rotação de estoques nesses anos. Em 2023, o índice continuou a diminuir para 4.02, refletindo uma possível acumulação de estoques ou menor rotatividade. Em 2024, houve uma recuperação significativa para 5.46, indicando uma melhora na eficiência de utilização dos estoques, possivelmente devido a melhorias na gestão de inventários ou ajustes na estratégia de vendas.

Vendas líquidas de produtos:

Houve um aumento contínuo nas vendas líquidas de produtos ao longo do período analisado, com um crescimento expressivo de aproximadamente 8,8% entre o final de 2020 e o final de 2024. Os valores apresentaram ligeiras variações entre 2021 e 2023, chegando a registrar uma leve redução em 2022, mas mantendo uma tendência geral de crescimento ao longo dos anos.

Recebíveis líquidos de transações:

Os recebíveis líquidos de transações apresentaram crescimento consistente de 2020 a 2024, aumentando cerca de 24% nesse intervalo, indicando aumento na liquidez de créditos oriundos de transações comerciais. O incremento foi progressivo, refletindo uma possível expansão das vendas ou aprimoramentos na gestão de contas a receber.

Índice de giro de recebíveis:

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de declínio de 2020 a 2022, passando de 5,72 para 5,48, o que sugere uma redução na eficiência na conversão de recebíveis em vendas realizadas em relação ao período. Contudo, em 2023, o índice registrou uma melhora para 4,93, antes de subir novamente para 5,19 em 2024, demonstrando uma recuperação parcial na eficiência na gestão de recebíveis.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2020 a 2024, observa-se uma tendência de aumento no custo dos produtos vendidos, excluindo amortizações de ativos intangíveis adquiridos, que apresenta variação crescente a partir de 2022. Especificamente, há uma redução significativa de 11.773 milhões de dólares em 2020 para 9.940 milhões em 2021, seguida por uma retomada de aumento até atingir 13.968 milhões de dólares em 2024, indicando uma possível expansão na produção ou aumento de custos relacionados às operações.

Quanto às contas a pagar, houve um aumento contínuo do valor registrado, passando de 2.713 milhões de dólares em 2020 para 3.602 milhões em 2024. Esse incremento sugere uma ampliação nas obrigações financeiras de curto prazo, podendo estar relacionado ao crescimento das vendas ou à alteração na política de gestão de contas a pagar.

O índice de rotatividade a pagar apresentou uma redução de 4,34 em 2020 para 3,33 em 2022, indicando que a dependência de fornecedores ou prazos de pagamento podem estar se alongando ou ajustando. Entretanto, em 2024, há uma recuperação para 3,88, o que pode refletir uma mudança nas políticas de gestão de liquidez ou na negociação com fornecedores, buscando uma maior eficiência na administração do capital de giro.

Capital de giro

Ao analisar a evolução do capital de giro ao longo dos anos, observa-se uma significativa redução em 2022, passando de aproximadamente US$ 11.394 milhões em 2021 para cerca de US$ 5.383 milhões. Essa queda indica uma diminuição na liquidez operacional da empresa ou uma mudança na gestão de ativos e passivos circulantes. Nos anos seguintes, há uma recuperação parcial, com o capital de giro aumentando para aproximadamente US$ 9.508 milhões em 2023 e, posteriormente, atingindo US$ 6.006 milhões em 2024. Ainda assim, esses valores permanecem abaixo do nível de 2021, sugerindo uma possível reestruturação ou ajustes na estratégia financeira da companhia.

Vendas líquidas de produtos

As vendas líquidas apresentaram crescimento na maior parte do período, passando de US$ 41.321 milhões em 2020 para US$ 45.055 milhões em 2021, e mantendo valores próximos até 2022, com uma leve queda para US$ 44.671 milhões. Nos anos seguintes, há uma redução discreta em 2023, com vendas de US$ 43.778 milhões, porém, em 2024, registra-se um aumento significativo para US$ 46.778 milhões, superando os picos anteriores. Essa tendência aponta para uma recuperação na receita de vendas, possivelmente devido à introdução de novos produtos, expansão de mercado ou estratégias de fortalecimento comercial.

Índice de giro de capital de giro

O índice de giro de capital de giro mostra uma considerável oscilação ao longo dos anos. Em 2020, o índice foi de 3,72 e aumentou ligeiramente em 2021 para 3,95, indicando uma eficiência relativamente estável na utilização do capital de giro. Entretanto, em 2022, há um aumento expressivo para 8,3, refletindo uma eficiência muito maior na utilização do capital de giro ou uma redução significativa no número de ativos circulantes em relação às vendas. Nos anos seguintes, este índice diminui para 4,6 em 2023, antes de registrar um aumento para 7,79 em 2024, indicando uma recuperação na eficiência de conversão de ativos circulantes em receitas, mas sem manter o nível elevado de 2022, sugerindo ajustes na gestão financeira ou na estrutura de capital.

Índice de giro de estoque

Observa-se uma diminuição no índice de giro de estoque entre 2020 e 2022, passando de 5,68 para 4,33, indicando uma redução na frequência com que o estoque é vendido ou utilizado ao longo desses anos. Em 2023, ocorre uma leve queda para 4,02, reforçando a tendência de menor rotatividade, porém, em 2024, há uma recuperação significativa, elevando o índice para 5,46, inclusive acima do valor de 2020. Essa variação sugere que após um período de desaceleração na rotatividade, a empresa conseguiu melhorar sua eficiência na gestão de estoques no último ano considerado.

Dias de rotação de estoque

De acordo com os dias de rotação, há um aumento de 64 dias em 2020 para 84 dias em 2022, indicando que o estoque permanece mais tempo na empresa, refletindo uma menor eficiência na venda ou utilização. Em 2023, esse período se amplia para 91 dias, atingindo o maior valor do período analisado. Entretanto, em 2024, ocorre uma redução para 67 dias, confirmando a melhora na gestão de estoques e na velocidade de vendas, alinhando-se com o aumento do índice de giro de estoque registrado no mesmo ano.

De modo geral, os indicadores revelam uma tendência de redução na eficiência de gestão de estoques até 2023, seguida por uma significativa recuperação em 2024. Essa mudança sugere uma possível implementação de estratégias que resultaram na otimização da rotatividade de estoques e na diminuição do tempo de permanência do estoque na empresa, impactando positivamente a liquidez e a eficiência operacional.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de leve declínio ao longo do período analisado, passando de 5,72 em 2020 para 5,19 em 2024. Essa redução sugere uma gradação no incremento da eficiência na recuperação de contas a receber, embora haja uma oscilação ao longo do tempo.

O número de dias de rodízio de contas a receber permaneceu relativamente estável em torno de 64 a 67 dias, com um aumento perceptível em 2023, atingindo 74 dias. Essa elevação indica que a empresa levou mais tempo para converter suas contas a receber em caixa, potencialmente indicando uma diminuição na eficiência da gestão de crédito ou alterações nas condições de pagamento dos clientes. Em 2024, houve uma redução para 70 dias, sugerindo uma tentativa de melhoria na gestão dessa variável.

Indicadores de liquidez e eficiência

Observa-se uma leve deterioração na eficiência de cobranças, evidenciada pelo declínio no índice de giro de recebíveis, e uma tendência de maior prazo de recebimento, refletida no aumento dos dias de rodízio de contas a receber em 2023, seguida por uma pequena melhoria em 2024.

Tendências gerais

Apesar de uma tendência geral de redução no índice de giro de recebíveis, o aumento nos dias de rotatividade em 2023 aponta para um período de maior atrasos nas cobranças. A subsequente redução em 2024 indica uma tentativa de retorno à gestão eficiente de contas a receber.

Nos dados financeiros anualizados, observa-se uma tendência de aumento nos dias de rotação de estoque, que passaram de 64 dias em 2020 para um pico de 91 dias em 2023, indicando um prolongamento no tempo necessário para vender o estoque. Em 2024, houve uma redução significativa para 67 dias, sugerindo uma possível melhoria na gestão de estoques ou uma mudança na rotatividade dos produtos.

Os dias de rodízio de contas a receber apresentaram uma variação moderada ao longo do período, iniciando em 64 dias em 2020, atingindo 74 dias em 2023, antes de diminuir ligeiramente para 70 dias em 2024. Essa estabilidade relativa indica uma gestão consistente das contas a receber, embora com um aumento no período de 2022 para 2023, possivelmente refletindo prazos de pagamento mais longos concedidos aos clientes ou alterações na política de crédito.

O ciclo operacional, que representa o período total de tempo entre a aquisição de estoques e o recebimento de contas a receber, demonstrou uma tendência de crescimento de 128 dias em 2020 para 165 dias em 2023. Em 2024, essa métrica recuou para 137 dias, evidenciando uma redução no ciclo de operações, provavelmente resultado de melhorias na gestão de estoques ou nas políticas de cobrança.

De maneira geral, observa-se uma expansão do ciclo operacional até 2023, seguida de uma estabilização e redução em 2024, refletindo possíveis esforços de otimização de processos internos. A combinação desses indicadores sugere uma tentativa de equilibrar o ciclo de capital de giro, embora os picos de 2022 e 2023 possam indicar momentos de ajuste operacional ou impacto de condições de mercado mais desafiadoras.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade a pagar apresentou uma diminuição de 4,34 em 2020 para 3,37 em 2021, indicando uma redução na frequência de pagamento das contas a pagar. Em 2022, esse índice permaneceu relativamente estável em torno de 3,33, seguida por uma leve queda para 3,28 em 2023. No entanto, houve um aumento significativo para 3,88 em 2024, sugerindo uma maior rotatividade ou uma maior frequência na quitação das dívidas a pagar nesse último período.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias médios de pagamento das contas a pagar aumentou de 84 dias em 2020 para 108 dias em 2021. Em 2022, essa média se estabilizou em torno de 109 dias, indicando uma prática de pagamento mais alongada ao longo do período. Essa tendência persistiu em 2023, com uma leve elevação para 111 dias. No entanto, em 2024, houve uma redução para 94 dias, o que pode refletir uma mudança na política de pagamento ou na gestão do ciclo de pagamento, encurtando o prazo médio.

Ao analisar a evolução dos indicadores de rotação ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de aumento nos dias de rotação de estoque, que passam de 64 dias em 2020 para 84 dias em 2022, antes de uma redução para 67 dias em 2024. Essa variação indica um período de maior retenção de estoque seguido por uma recuperação na eficiência de gerenciamento de estoques.

Os dias de rodízio de contas a receber permanecem relativamente estáveis entre 64 e 67 dias de 2020 a 2022, porém ocorrem aumentos em 2023, atingindo 74 dias, antes de uma leve redução para 70 dias em 2024. Essa mudança sugere uma leve retração na velocidade de recebimento de créditos, com uma posterior melhora, embora ainda acima do nível inicial de 2020.

Os dias de rotação de contas a pagar mostram aumento significativo, saindo de 84 dias em 2020 para 109 dias em 2022, indicando uma maior demora no pagamento aos fornecedores. Em 2023, esses dias se mantêm elevados em 111 dias, antes de uma redução para 94 dias em 2024. Essa tendência reflete uma extensão no prazo para pagamento, que posteriormente é parcialmente revertida em 2024.

O ciclo de conversão de caixa apresenta maior variação, iniciando em 44 dias em 2020, reduzindo-se para 34 dias em 2021, antes de retornar a valores mais elevados em 2022, 42 dias, e atingindo 54 dias em 2023. Em 2024, há uma estabilização em torno de 43 dias, próximo ao nível de 2021. Essa oscilação indica variações na eficiência operacional relacionada ao gerenciamento do ciclo financeiro e de caixa.