Johnson Controls International plc (NYSE:JCI)

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de seis anos, observa-se uma tendência de deterioração nos indicadores de liquidez da empresa. O índice de liquidez corrente apresentou variações, iniciando em 1,05 em 2018 e crescendo até 1,37 em 2019, indicando uma melhora na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo nesse período. Contudo, a partir de então, esse índice demonstrou uma tendência de declínio, chegando a 0,97 em 2023, o que aponta para uma possível redução na liquidez geral da empresa.

O índice de liquidez rápida seguiu um padrão semelhante, começando em 0,65 em 2018 e atingindo seu ponto máximo em 2019 com 0,95. Desde então, vem apresentando uma trajetória decrescente, chegando a 0,62 em 2023, sugerindo uma diminuição na capacidade de liquidação de obrigações de curto prazo excluindo estoques, o que poderia indicar uma redução na liquidez mais imediata da empresa.

Já o índice de liquidez de caixa, que avalia a proporção de recursos em caixa e equivalentes de caixa para cobrir obrigações de curto prazo, também apresentou alta em 2019, atingindo 0,31, em comparação a apenas 0,02 em 2018. Depois desse pico, houve uma redução constante, culminando em 0,08 em 2023. Essa tendência indica uma diminuição na proporção de recursos altamente líquidos disponíveis para pagamento imediato de obrigações, refletindo uma possível diminuição na facilidade de acesso a fundos líquidos em curto prazo.

Em síntese, os indicadores de liquidez demonstram uma deterioração geral ao longo do período analisado, especialmente após 2019. Essa evolução sugere que a empresa pode estar enfrentando desafios na manutenção de sua capacidade de atender às obrigações de curto prazo com recursos disponíveis de forma eficiente. É recomendável aprofundar a análise nos componentes de ativo circulante e passivo circulante para compreender as causas específicas dessa tendência.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se que o ativo circulante da empresa apresentou um crescimento de 2018 a 2019, passando de US$ 11.823 milhões para US$ 12.393 milhões. Contudo, a partir de 2020, houve uma redução no ativo circulante, atingindo US$ 10.053 milhões, seguido de uma recuperação em 2022 para US$ 11.685 milhões, e uma nova diminuição em 2023 para US$ 10.737 milhões.

O passivo circulante apresentou uma tendência de diminuição de 2018 (US$ 11.250 milhões) até 2020 (US$ 8.248 milhões), indicando uma possível melhora na liquidez de curto prazo nesse período. Após 2020, observou-se um aumento, chegando a US$ 11.239 milhões em 2022, antes de uma leve redução para US$ 11.084 milhões em 2023.

O índice de liquidez corrente, que mede a capacidade de a empresa honrar suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes, apresentou variações em torno do ponto de equilíbrio, começando em 1,05 em 2018, crescendo para 1,37 em 2019, indicando uma melhora na liquidez. A partir de então, houve uma tendência de declínio, chegando a 1,22 em 2020, 1,1 em 2021, 1,04 em 2022 e atingindo 0,97 em 2023, o que sugere uma deterioração na liquidez de curto prazo, chegando a um índice abaixo de 1, indicando que os ativos circulantes não estão mais suficientes para cobrir as obrigações de curto prazo.

No geral, os dados indicam que, após uma fase de melhora na liquidez até 2019, a situação apresentou uma deterioração ao longo dos anos seguintes, principalmente evidenciada pelo declínio do índice de liquidez corrente. Essa tendência aponta para uma possível necessidade de atenção na gestão de liquidez e estrutura de capital no período mais recente analisado.

Ao analisar a evolução dos ativos rápidos ao longo do período, observa-se uma flutuação moderada, com um pico em 2019 e uma tendência de retração posteriormente. Os ativos rápidos passaram de US$ 7.265 milhões em 2018 para US$ 8.575 milhões em 2019, indicando um aumento consistente nesse período, seguido por uma redução para US$ 7.245 milhões em 2020. Nos anos subsequentes, houve um aumento até 2022, atingindo US$ 7.559 milhões, antes de uma redução para US$ 6.841 milhões em 2023. Essa variação sugere uma instabilidade na disponibilidade de ativos classificados como líquidos ou próximos da liquidez rápida ao longo dos anos. Quanto ao passivo circulante, verifica-se uma tendência de aumento após uma redução inicial de 2018 para 2019. Em 2018, os passivos circulantes eram de US$ 11.250 milhões, caindo para US$ 9.070 milhões em 2019. A partir de então, houve uma recuperação, elevando-se para US$ 8.248 milhões em 2020, com novos aumentos em 2021 e 2022, chegando a US$ 11.239 milhões, e uma leve redução para US$ 11.084 milhões em 2023. A oscilação indica uma gestão de passivos que busca equilibrar liquidez e financiamento de curto prazo ao longo do período. Por fim, o índice de liquidez rápida apresenta uma tendência de declínio contínuo. Em 2018, esse índice era de 0,65, atingindo seu ponto máximo em 2019 com 0,95, um aumento significativo que indica melhor capacidade de cobertura dos compromissos de curto prazo com ativos líquidos. Entretanto, após 2019, há uma redução progressiva até 2023, quando o índice atinge 0,62, sinalizando uma deterioração na liquidez rápida da empresa. Essa trajetória sugere uma diminuição na facilidade de liquidação rápida dos ativos de curto prazo, o que pode refletir uma mudança na composição dos ativos ou uma estratégia de gestão de liquidez.

Ao analisar a evolução do total de ativos de caixa ao longo do período de seis anos, observa-se uma variação significativa. Em 2018, o valor era de US$ 200 milhões, apresentando um aumento substancial em 2019 para US$ 2.805 milhões. Após esse pico, há uma redução em 2020 para US$ 1.951 milhões, seguida por uma nova diminuição em 2021 para US$ 1.336 milhões. Entretanto, em 2022, o caixa volta a crescer, atingindo US$ 2.031 milhões, embora em 2023 o valor caia novamente para US$ 835 milhões. Essa flutuação indica mudanças na liquidez de curto prazo, possivelmente refletindo estratégias de gestão de caixa ou impactos de operações.

O passivo circulante permanece relativamente estável, apresentando uma leve tendência de aumento. Em 2018, o passivo circulante era de US$ 11.250 milhões, diminuindo para US$ 9.070 milhões em 2019 e depois para US$ 8.248 milhões em 2020. A partir de então, há um aumento em 2021, retomando para US$ 9.098 milhões, e aproximadamente mantendo este nível em 2022 com US$ 11.239 milhões. Em 2023, o passivo circulante apresenta leve redução para US$ 11.084 milhões. Essa estabilidade e ligeira escalada ao longo do período indicam uma gestão de obrigações de curto prazo que busca equilibrar obrigações e liquidez.

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de cobertura do passivo circulante com ativos de caixa, apresenta uma tendência de redução considerável. Em 2018, esse índice era de 0.02, indicando baixa liquidez imediata. Em 2019, há um aumento expressivo para 0.31, sugerindo uma melhora na capacidade de cumprir obrigações de curto prazo com a disponibilidade de caixa. No entanto, a partir de 2020, o índice cai para 0.24 e depois declina ainda mais para 0.15 em 2021, refletindo uma diminuição na liquidez de caixa relativa ao passivo circulante. Embora em 2022 o índice suba levemente para 0.18, em 2023 ele diminui ainda mais para 0.08, o que indica uma deterioração contínua na capacidade de atendimento imediato às obrigações de curto prazo via caixa disponível.