Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-09-30), 10-K (Data do relatório: 2021-09-30), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30).
Ao analisar as tendências do período de seis anos, observa-se que o lucro líquido atribuível ao acionista apresentou flutuações, iniciando com um valor alto de US$ 2.162 milhões em 2018, seguido por uma redução significativa em 2019 e 2020, atingindo US$ 631 milhões em 2020. A partir de 2021, potencializada por uma recuperação, houve aumento contínuo até atingir US$ 1.849 milhões em 2023, marcando uma recuperação e crescimento no resultado favorável ao acionista.
O lucro líquido total apresentou comportamento semelhante, refletindo uma tendência de queda até 2020, com valores menores em relação a 2018, porém recuperando-se a partir de 2021, atingindo US$ 2.033 milhões em 2023. Esse padrão evidencia ajustes operacionais ou impacto de itens extraordinários nos períodos intermediários, especialmente em 2019 e 2020.
Quanto às despesas relevantes, a depreciação e amortização manteve-se relativamente estável, com leves aumentos, indicando uma continuidade na política de investimentos em ativo fixo ou amortizações. As despesas de benefícios de pensão e pós-aposentadoria mostraram-se altamente voláteis, com resultados negativos e positivos, refletindo potencialmente ajustes no passivo atuarial ou alterações na estratégia de benefícios. A contribuição para pensões mostrou uma tendência de aumento em valores absolutos ao longo do período, indicando maior aporte às obrigações de benefícios futuros.
As variações em ativos como contas a receber, inventários e outros ativos demonstraram inconsistência, com períodos de aumento e redução, refletindo possíveis mudanças na gestão de crédito, estoques ou investimentos em ativos circulantes. Notavelmente, em 2022, houve um aumento expressivo em contas a pagar e passivos acumulados, seguido por uma redução em 2023, sugerindo uma gestão de passivos mais eficiente ou ajuste na política de pagamento.
O resultado operacional, ajustado por itens não monetários e variações de ativos e passivos, apresentou alta volatilidade, com picos em 2020 e 2021. O caixa fornecido pelas atividades operacionais manteve-se relativamente estável, com ligeiras oscilações, indicando uma operação sólida, mesmo durante os períodos de maior volatilidade.
Nos investimentos, houve uma forte redução nas vendas de ativos e aquisições de empresas, especialmente em 2021 e 2022, com valores negativos expressivos nesses anos, refletindo um enfoque na liquidação de ativos ou restrição de novas aquisições. As entradas de caixa provenientes de atividades de investimento também variaram, culminando em valores negativos em 2023, indicando maior dispersão de recursos ou investimentos em outros ativos.
Na frente de endividamento, o valor do produto líquido de empréstimos contraídos manteve-se alto ao longo do período, com picos em 2020 e 2021, enquanto os reembolsos revelaram uma estratégia de redução de dívida, embora em ritmo variável, tendo como consequência uma redução líquida do endividamento total ao longo dos anos. As recompra de ações e pagamento de dividendos mantiveram-se elevados, indicando uma estratégia de retorno ao acionista consistente, embora apresentando flutuações de intensidade.
O fluxo de caixa operacional apresentou aumento significativo em 2019, seguido por uma redução em 2020 e 2021, mas recuperou-se parcialmente em 2022. As movimentações de caixa de atividades de investimento e financiamento sugerem uma postura de disciplina financeira, com maior foco na redução de dívidas e na recompra de ações, embora também tenham ocorrido períodos de maior consumo de caixa, especialmente em 2021 e 2022. Por fim, o caixa, equivalentes e caixa restrito apresentaram diminuições acumuladas ao longo do período, refletindo uma redução do saldo final ao final de 2023, após melhorias em anos anteriores.