Johnson Controls International plc (NYSE:JCI)

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma variação na estrutura de endividamento da empresa, refletida nas diferentes métricas de alavancagem financeira. O índice de dívida sobre o patrimônio líquido apresentou uma redução de 0,52 em 2018 para 0,37 em 2019, seguida por uma recuperação até alcançar 0,55 em 2022 e uma ligeira queda para 0,53 em 2023. Essa variação indica oscilações no grau de endividamento relativo ao patrimônio, sugerindo potenciais ajustes na estratégia de financiamento ao longo do período.

Considerando o índice de dívida sobre o patrimônio total, houve uma diminuição de 0,34 em 2018 para 0,27 em 2019, com posterior aumento até atingir 0,36 em 2022, mantendo-se em 0,35 em 2023. Similarmente, índices que relacionam a dívida com os ativos demonstraram redução de 0,23 na base de 2018 para 0,17 em 2019, seguido por um crescimento até 0,24 em 2022 e 2023, indicando maior proporção de endividamento em relação aos ativos totais nos anos mais recentes.

Enquanto isso, a relação dívida/capital total acompanhou essa tendência, passando de 0,34 em 2018 para 0,27 em 2019, e posteriormente subindo até 0,39 em 2022, consolidando um aumento na proporção de endividamento em relação ao capital total. Essa dinâmica sugere um aumento do uso de dívida no financiamento dos ativos da empresa ao longo do tempo, especialmente a partir de 2020.

O índice de alavancagem financeira também apresentou incremento, partindo de 2,31 em 2018, caindo ligeiramente para 2,14 em 2019, e depois elevando-se para 2,59 em 2022, antes de reduzir-se marginalmente para 2,55 em 2023. Esse aumento indica maior utilização de dívida na estrutura de capital, refletindo uma maior alavancagem ao longo dos últimos anos.

Já a capacidade de cobertura de juros, medida pelo índice de cobertura de juros, mostrou uma forte oscilação, iniciando em 7,64 em 2018, caindo para 4,15 em 2019, recuperando-se para 12,94 em 2021, e posteriormente reduzindo-se para 8,6 em 2022 e 6,57 em 2023. Essa volatilidade pode indicar mudanças na capacidade de gerar lucros antes de juros e impostos para cobrir os encargos com juros, sugerindo momentos de maior e menor facilidade na cobertura dessas despesas.

Por fim, o índice de cobertura de encargos fixos também demonstrou oscilações, partindo de 4,21 em 2018, caindo para 2,34 em 2019, e apresentando picos de 5,33 em 2021, antes de uma redução para aproximadamente 3,47 em 2023. Essas variações refletem a capacidade de a empresa pagar seus encargos fixos, indicando períodos de maior ou menor robustez na sua solvência operacional.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de setembro de 2018 a setembro de 2023, observa-se que o endividamento total apresentou variações moderadas, inicialmente crescendo de US$ 10.995 milhões em 2018 para US$ 7.219 milhões em 2019, indicando uma redução significativa nesse período. Contudo, a partir de 2019, houve uma trajetória de estabilidade com ligeiras oscilações, chegando a US$ 8.848 milhões em 2023. Essa estabilidade relativa sugere um gerenciamento equilibrado da dívida ao longo dos anos.

O patrimônio líquido atribuível à empresa mostrou uma tendência de diminuição ao longo do período, passando de US$ 21.164 milhões em 2018 para US$ 16.545 milhões em 2023. A redução do patrimônio líquido indica uma menor valorização ou potencial redistribuição de resultados aos acionistas, ou ainda, efeitos de recompra de ações ou perdas acumuladas ao longo do período.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou variações, começando em 0,52 em 2018, declinando para 0,37 em 2019, o que sugere uma redução na alavancagem financeira inicial. No entanto, houve uma elevação subsequente até atingir 0,55 em 2022, voltando a um índice semelhante ao de 2018. Essa oscilação evidencia um aumento relativo na dependência de dívidas em relação ao patrimônio líquido durante esse período mais recente, refletindo possíveis estratégias de financiamento ou mudanças na estrutura de capital.

De modo geral, observa-se uma redução no patrimônio líquido acompanhada de uma estabilidade no endividamento total, resultando em um ligeiro aumento na relação dívida/patrimônio líquido nos últimos anos. Esses padrões indicam uma gestão financeira que busca equilibrar a alavancagem e preservar a liquidez, apesar do declínio patrimonial ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de seis anos, observa-se que a dívida total apresentou variações significativas, iniciando em aproximadamente US$ 10.995 milhões em 2018 e atingindo um pico de US$ 10.227 milhões em 2022, antes de se estabilizar próximo a esse valor em 2023.

O patrimônio líquido atribuível à empresa demonstrou uma tendência de redução contínua ao longo do período, partindo de US$ 21.164 milhões em 2018 e caindo para US$ 16.545 milhões em 2023. Tal redução reflete uma diminuição de aproximadamente 21% nesse período, indicando possíveis distribuições de dividendos, recompras de ações ou outras ações que impactaram o patrimônio líquido.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou variações, iniciando em 0,52 em 2018, reduzindo-se para 0,37 em 2019, indicando um momento de menor alavancagem financeira. Contudo, em anos posteriores, o índice permaneceu relativamente estável em torno de 0,52, crescendo para 0,63 em 2022 e mantendo-se em 0,62 em 2023. Essa estabilidade sugere que, apesar das variações no patrimônio líquido e na dívida total, a relação entre dívida e patrimônio permaneceu moderadamente elevada, indicando uma estratégia de financiamento que mantém o nível de endividamento relativamente consistente em relação ao patrimônio.

De forma geral, a empresa mostrou uma redução no patrimônio líquido ao longo do período, enquanto a dívida apresentou uma estabilidade relativa, acompanhando a relação de alavancagem financeira, que manteve-se elevada. Esses elementos indicam uma estratégia de financiamento equilibrada, mas com possíveis impactos na estrutura de capital e na percepção de risco financeiro ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se que o endividamento total apresentou flutuações. Em 2018, o endividamento total era de aproximadamente US$ 10.995 milhões, porém houve uma redução significativa em 2019 para cerca de US$ 7.219 milhões, indicando uma diminuição do nível de dívida. Nos anos subsequentes, o endividamento total oscilou entre aproximadamente US$ 7.819 milhões em 2020 até US$ 8.960 milhões em 2022, retornando a níveis similares a 2019, e fechando em US$ 8.848 milhões em 2023, ligeiramente inferior ao valor de 2022, porém ainda acima do valor registrado em 2020.

O capital total apresentou uma tendência de queda até 2020, passando de aproximadamente US$ 32.159 milhões em 2018 para US$ 25.266 milhões nesse ano. Nos anos seguintes, manteve uma relativa estabilidade, variando pouco, até atingir aproximadamente US$ 25.393 milhões em 2023, ligeiramente acima do valor de 2020.

O rácio dívida/capital total demonstra uma variação bastante expressiva ao longo do período. Em 2018, esse rácio foi de 0,34, indicando que a dívida representava cerca de 34% do capital total. Houve uma redução até 2019 para 0,27, refletindo uma diminuição relativa da dívida comparada ao capital total, sugerindo uma melhora na estrutura de capital. Nos anos seguintes, esse rácio aumentou novamente, atingindo 0,31 em 2020 e permanecendo constante em 2021, antes de subir para 0,36 em 2022 e ligeiramente diminuir para 0,35 em 2023, indicando uma tendência de incremento na proporção de endividamento em relação ao capital total ao longo do período mais recente.

Ao analisar a evolução da estrutura de financiamento ao longo do período considerado, observa-se que a dívida total apresentou variações ao longo dos anos, iniciando com 10.995 milhões de dólares em 2018, diminuindo para 7.219 milhões em 2019, e posteriormente apresentando crescimento em 2020, atingindo 9.026 milhões. Nos anos seguintes, houve uma estabilização relativa, com valores próximos de 9.114 milhões em 2021, um aumento para 10.227 milhões em 2022, e uma leve elevação para 10.252 milhões em 2023. Esse comportamento indica uma redução inicial da dívida, seguida de uma retomada do endividamento, possivelmente refletindo estratégias de financiamento ou gestão de liquidez. Por outro lado, o capital total evidenciou uma tendência de redução até 2020, passando de 32.159 milhões de dólares em 2018 para 26.473 milhões, e mantendo valores similares em 2021, 2022 e 2023, finalizando em 26.797 milhões. Essa estabilização sugere que, embora tenha ocorrido uma redução do patrimônio na fase inicial, houve controle na sua variação nos anos posteriores. O indicador de rácio dívida/capital total também revelou avanços e retrações na relação de endividamento. Em 2018, esse rácio era de 0,34, reduzindo para 0,27 em 2019, indicando uma menor dependência de financiamento de terceiros em relação ao patrimônio. No entanto, a partir de 2020, o rácio voltou a se elevar, atingindo 0,34, e posteriormente alcançando 0,39 em 2022, antes de diminuir ligeiramente para 0,38 em 2023. Esses movimentos refletem oscilações na proporção de dívida em relação ao capital, indicando uma leve tendência de aumento na alavancagem financeira a partir de 2020, embora os níveis permaneçam abaixo de 0,40, o que sugere uma gestão relativamente conservadora de endividamento nos últimos anos.

Endividamento total

Ao analisar a evolução do endividamento total ao longo dos anos, observa-se uma redução significativa de aproximadamente 36% entre setembro de 2018 e setembro de 2019, passando de 10.995 milhões de dólares para 7.219 milhões. Posteriormente, o endividamento apresenta estabilidade, com leve aumento até atingir 8.960 milhões em setembro de 2022, seguido de uma pequena redução para 8.848 milhões em setembro de 2023. Essa trajetória indica uma gestão eficiente na redução inicial do endividamento, mantendo níveis relativamente estáveis nos últimos anos.

Ativos totais

Os ativos totais apresentam uma tendência de estabilidade ao longo do período analisado, oscillando em torno de aproximadamente 40.000 milhões de dólares. Após uma queda de cerca de 13% de 48.797 milhões em setembro de 2018 para 42.287 milhões em setembro de 2019, houve uma fase de estabilização, com os ativos mantendo valores próximos a 41.000 milhões nos anos seguintes. Essa estabilidade reflete uma manutenção do tamanho e da composição do patrimônio da empresa ao longo do tempo.

Relação dívida/ativos

O índice de relação dívida/ativos revela uma leve variação, iniciando em 0,23 em setembro de 2018, reduzindo para 0,17 em setembro de 2019, indicando uma redução no grau de endividamento em relação aos ativos. Nos anos seguintes, o índice oscila entre 0,18 e 0,21, sugerindo que a proporção de endividamento em relação ao total de ativos permanece relativamente estável após o período de redução inicial. Essa estabilidade indica uma consistência na alavancagem financeira da empresa ao longo dos últimos anos.

Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo de diferentes períodos, observa-se que a dívida total da empresa apresentou variações consideráveis, iniciando em aproximadamente US$ 10.995 milhões em setembro de 2018, atingindo um pico de US$ 9.026 milhões em setembro de 2020, seguido de uma alta contínua até atingir cerca de US$ 10.252 milhões em setembro de 2023. Apesar de oscilações, o valor da dívida total manteve-se relativamente estável na faixa superior a US$ 10 bilhões nos últimos anos.

Os ativos totais apresentaram uma tendência de leve declínio de 2018 a 2020, passando de aproximadamente US$ 48.797 milhões para US$ 40.815 milhões, refletindo uma possível redução no valor dos ativos dessa época. Entretanto, essa redução foi revertida nos anos seguintes, com os ativos totalizando aproximadamente US$ 42.242 milhões em setembro de 2023. Tal comportamento indica uma estabilidade no patrimônio da empresa, com uma leve recuperação dos ativos após 2020.

A relação dívida/ativos manteve-se relativamente estável, variando de 0,23 em setembro de 2018 para 0,17 em setembro de 2019, o que demonstra uma redução na proporção de dívida em relação aos ativos nesse período inicial. Depois, ela permaneceu constante em torno de 0,22 a 0,24 até setembro de 2023. Tal padrão sugere uma política financeira de manutenção de uma proporção relativamente estável entre endividamento e ativos totais, com ligeiro aumento na relação nos últimos anos, indicando uma leve elevação no peso da dívida em relação ao valor total dos ativos.

Ao analisar os dados financeiros da empresa ao longo do período de cinco anos, observa-se que os ativos totais apresentaram uma estabilidade relativa, variando de aproximadamente US$ 40,8 bilhões a US$ 48,8 bilhões. Houve uma ligeira retração entre 2018 e 2020, seguida por uma estabilização próxima de US$ 42 bilhões nos anos subsequentes, indicando uma manutenção do volume geral de ativos sem crescimento expressivo.

O patrimônio líquido atribuível à empresa demonstra uma tendência de declínio contínuo ao longo do período. De aproximadamente US$ 21,2 bilhões em 2018, caiu para cerca de US$ 17,4 bilhões em 2020, permanecendo em patamares semelhantes até 2022, antes de registrar uma leve recuperação até US$ 16,5 bilhões em 2023. Essa redução sugere uma possível diminuição na valoração líquida atribuível aos acionistas, o que pode estar relacionado a variações nos resultados ou à política de distribuição de dividendos.

O índice de alavancagem financeira, que mede a relação entre os ativos e o patrimônio líquido, apresentou aumento ao longo do período, iniciando em 2,31 em 2018 e crescendo até 2,59 em 2022, antes de uma leve redução para 2,55 em 2023. Este comportamento indica uma intensificação do uso de endividamento ou de outros instrumentos de financiamento, refletindo uma estratégia de maior alavancagem financeira nos últimos anos, possivelmente para sustentar operações ou financiar investimentos.

Em suma, a empresa manteve uma base de ativos relativamente estável, enquanto seu patrimônio líquido apresentou uma trajetória de declínio, acompanhada por um aumento na alavancagem financeira. Essas tendências podem refletir ajustes na estrutura de capital, estratégias de financiamento ou resultados operacionais ao longo do período analisado.

Ao analisar a tendência do lucro antes de encargos fixos e impostos ao longo dos seis períodos considerados, observa-se uma oscilação significativa, com um pico em 2021. O valor inicial de 2018 apresenta um montante elevado, seguido por uma redução até 2020, quando atinge o ponto mais baixo. Posteriormente, ocorre uma recuperação em 2021, com consumo de alta durante o período subsequente até 2023, embora ainda sem retornar aos níveis de 2018.

Quanto aos encargos fixos, observa-se uma tendência de redução contínua de 2018 até 2022. Em 2018, os encargos fixos eram de US$ 904 milhões, caindo progressivamente até o mínimo de US$ 577 milhões em 2022. Em 2023, há um ligeiro aumento para US$ 691 milhões.

O índice de cobertura de encargos fixos indica uma volatilidade marcante ao longo do período. O índice inicia em 4.21 em 2018, diminui para 2.34 em 2019, retorna a níveis superiores a 2 em 2020, e atinge um pico de 5.33 em 2021. De 2021 em diante, observa-se uma tendência de queda, com o índice chegando a 3.96 em 2022 e diminuindo novamente para 3.47 em 2023. Essa variação sugere períodos de maior e menor capacidade de cobertura dos encargos fixos, refletindo alterações na lucratividade operacional ou na composição dos encargos.