Boeing Co. (NYSE:BA)

Índice de liquidez corrente

Houve uma queda progressiva na margem de liquidez corrente ao longo do período analisado, passando de 1,39 em 2020 para o ponto mais baixo de 1,14 em 2023. Em 2024, ocorreu uma recuperação para 1,32, indicando uma melhora na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo, embora ainda próxima aos níveis de 2020. Essa tendência sugere uma diminuição na margem de segurança financeira de curto prazo ao longo dos anos, com uma posterior estabilização no último período.

Índice de liquidez rápida

Este índice apresentou diminuição contínua, de 0,41 em 2020 para 0,28 em 2023, indicando uma redução na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos de liquidez imediata. Em 2024, houve aumento para 0,39, o que sugere uma ligeira melhora na liquidez rápida, embora ainda permaneça abaixo dos níveis iniciais de 2020. Essa evolução demonstra uma deterioração na liquidez de curto prazo, com uma possível recuperação parcial no último ano.

Índice de liquidez de caixa

Este índice também mostrou uma tendência de queda de 0,29 em 2020 para 0,17 em 2023, refletindo uma diminuição na proporção de obrigações de curto prazo cobertas por caixa ou equivalentes de caixa. Em 2024, houve um aumento para 0,27, indicando uma melhora na liquidez de caixa, mas ainda abaixo dos níveis de 2020. Essa evolução aponta para uma redução na liquidez de caixa ao longo do período, com uma recuperação parcial no último ano, porém sem recuperar completamente os níveis iniciais.

Ativo circulante

Observa-se uma redução no ativo circulante de 2020 para 2021, seguido de uma estabilização em 2022 e 2023, antes de um aumento significativo em 2024, atingindo o nível mais alto no período analisado.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma diminuição de 2020 para 2021, seguido por um aumento contínuo até 2024, atingindo seu valor mais alto no período. Apesar desse crescimento, a magnitude do passivo permanece inferior ao ativo circulante em todos os anos considerados.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente mostrou uma tendência de declínio de 2020 até 2023, indicando uma redução na capacidade de cumprir obrigações de curto prazo. No entanto, em 2024, o índice voltou a subir, sugerindo uma melhora na liquidez da empresa nesse ano.

De modo geral, a análise evidencia uma estabilidade relativa no nível do ativo e do passivo circulante, com variações pontuais que refletem ajustes nas operações financeiras ao longo do período. A flutuação no índice de liquidez corrente sugere uma gestão de curto prazo que passou por momentos de redução de liquidez, seguida de uma recuperação em 2024.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida exibiu uma trajetória de declínio de 2020 a 2023, passando de 0,41 para 0,28, indicando uma diminuição na capacidade de cobrir passivos circulantes com ativos rápidos. Entretanto, em 2024, ocorreu uma recuperação, elevando o índice para 0,39, o que sugere uma melhora na liquidez de curto prazo.

Total de ativos rápidos

Os ativos rápidos apresentaram flutuações ao longo do período, começando em US$ 35.641 milhões em 2020, atingindo uma mínima de US$ 27.622 milhões em 2021, possivelmente refletindo ajustes na composição de ativos líquidos ou redução na liquidez. Houve um ligeiro aumento em 2022, chegando a US$ 28.525 milhões, seguido de uma diminuição em 2023 para US$ 27.030 milhões. Em 2024, houve uma significativa recuperação, elevando os ativos rápidos para US$ 37.483 milhões, indicando uma melhora na liquidez imediata da empresa.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou aumento ao longo dos anos, passando de US$ 87.280 milhões em 2020 para US$ 97.078 milhões em 2024, apesar de uma leve redução de 2020 a 2021. Este aumento contínuo pode refletir maior volume de obrigações de curto prazo, podendo impactar a liquidez da empresa.

O total de ativos de caixa apresentou variações ao longo dos anos analisados. Após uma queda significativa de 2020 para 2021, de US$ 25.590 milhões para US$ 16.244 milhões, observou-se uma recuperação em 2022, alcançando US$ 17.220 milhões. Essa recuperação se intensificou em 2023, mantendo-se relativamente estável, enquanto em 2024 houve aumento expressivo, atingindo US$ 26.282 milhões, o que indica uma melhora significativa na liquidez de disponibilidade de recursos líquidos.

O passivo circulante apresentou crescimento constante ao longo do período. Em 2020, totalizava US$ 87.280 milhões e cresceu para US$ 81.992 milhões em 2021, seguida de alta em 2022 para US$ 90.052 milhões. Percebe-se uma continuidade nesse aumento em 2023, chegando a US$ 95.827 milhões, e uma leve discrepância em 2024, quando atingiu US$ 97.078 milhões, indicando uma expansão do endividamento de curto prazo, possivelmente para sustentar operações ou financiar melhorias.

Já o índice de liquidez de caixa apresentou tendência de redução de 2020 a 2023, passando de 0,29 para 0,17, o que sugere uma diminuição na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo estritamente com ativos de caixa. Contudo, em 2024 houve uma recuperação desse índice para 0,27, aproximando-se de níveis observados em 2020, indicando uma melhoria na liquidez disponível em relação às obrigações de curto prazo. Essa mudança pode refletir uma gestão mais eficiente de caixa ou uma mudança na composição dos ativos.