Johnson Controls International plc (NYSE:JCI)

Ao analisar os indicadores financeiros apresentados ao longo do período, observa-se uma tendência de variação moderada, indicando estabilidade relativa na estrutura financeira da empresa durante o período avaliado.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este índice apresentou fluctuations, com uma leve redução até o final de 2018, atingindo aproximadamente 0,37, seguido por um aumento gradual nos seguintes trimestres até atingir cerca de 0,68 no final de 2023. Essa elevação sugere um aumento na alavancagem financeira, indicando maior uso de dívida em relação ao patrimônio líquido ao longo do tempo.

Rácio dívida/capital total

Houve também uma tendência de aumento nesta métrica, começando em torno de 0,37-0,38 e atingindo aproximadamente 0,41 no final de 2023. Esse comportamento reforça a observação de uma crescente dependência de financiamento por dívida, embora os valores permaneçam abaixo de 0,5 na maior parte do período, demonstrando uma estrutura de capital relativamente conservadora.

Relação dívida/ativos

Este rácio permaneceu relativamente estável, com pequenas oscilações, iniciando em 0,24 e subindo para cerca de 0,25 ao final do período. Essa estabilidade sugere que a relação entre dívidas e ativos totais permaneceu consistente, indicando que o crescimento na dívida fêz-se proporcional ao crescimento dos ativos.

Índice de alavancagem financeira

Este indicador apresentou aumento constante, de valores próximos a 2,3 no início do período até aproximadamente 2,78 ao final de 2023. A elevação indica uma maior dependência de recursos de terceiros para financiar os ativos, reforçando a tendência de aumento na alavancagem financeira ao longo do tempo.

De modo geral, a análise revela um movimento de crescimento na utilização de dívida, refletido nas várias métricas de alavancagem financeira. Apesar do aumento, os índices permanecem em níveis considerados moderados, sugerindo uma estratégia de capital que equilibra o uso de dívida com a solvente posição patrimonial. Essa evolução indica que a empresa tem aumentado sua dependência de recursos de terceiros, porém de forma controlada, ao longo do período avaliado.

Ao analisar a evolução do endividamento total ao longo do período considerado, observa-se uma variação significativa. No início de 2017, o endividamento total situava-se em US$ 12.500 milhões, apresentando alguma oscilação ao longo de 2018 com uma tendência de redução, chegando a US$ 10.995 milhões no encerramento de 2018. Em 2019, esse valor permaneceu relativamente estável, ainda que com ligeiras flutuações, atingindo picos próximos a US$ 9.650 milhões no terceiro trimestre, antes de aumentar novamente no final de 2019 e no primeiro trimestre de 2020, chegando a US$ 9.747 milhões. A partir de então, há uma tendência de incremento, com o endividamento crescendo até US$ 10.723 milhões no primeiro trimestre de 2024, indicando uma retomada do nível de endividamento alcançado antes, porém sem superá-lo de forma expressiva.

O patrimônio líquido atribuível à companhia passou por oscilações mais moderadas, começando em US$ 20.535 milhões no final de 2017. Houve uma queda gradual ao longo do período, atingindo o ponto mais baixo em US$ 15.658 milhões no primeiro trimestre de 2024, marcando uma redução de aproximadamente 24% nesse período. Tal movimento sugere uma diminuição na base de patrimônio líquido, o que pode refletir, entre outros fatores, ações de recompra de ações, distribuições de dividendos ou variações nos lucros acumulados.

Em relação ao índice de dívida sobre patrimônio líquido, há uma evidente tendência de aumento ao longo do tempo, saindo de 0,61 em dezembro de 2017 para 0,68 em março de 2024. Essa escalada indica que o peso da dívida em relação ao patrimônio líquido vem crescendo, evidenciando uma estratégia de alavancagem financeira mais acentuada, especialmente nos últimos períodos. A proporção atingiu patamares próximos a 0,66 em junho de 2023, sinalizando uma maior dependência de recursos de terceiros em relação ao patrimônio próprio ao longo do período analisado.

De modo geral, os dados demonstram uma situação de aumento gradual do endividamento e da alavancagem financeira da companhia, acompanhado por uma redução do patrimônio líquido em termos relativos. Esses movimentos podem estar relacionados a estratégias de crescimento financiado por dívidas, com impacto direto na estrutura de capital e na capacidade de pagamento de juros e obrigações financeiras futuras.

Ao analisar as tendências apresentadas nos dados financeiros em questão, observa-se que o endividamento total da empresa apresentou variações ao longo do período, começando em aproximadamente US$ 12,5 bilhões no final de 2017 e exibindo uma redução significativa até o terceiro trimestre de 2019, chegando a cerca de US$ 7,2 bilhões. Após esse ponto, ocorreu um aumento progressivo até o final de 2022, atingindo aproximadamente US$ 10,7 bilhões, com uma manutenção de valores elevados até o primeiro trimestre de 2024. Essa oscilação indica uma estratégia de ajuste de endividamento ao longo do período, possivelmente relacionada a estratégias de financiamento ou investimento. O capital total da empresa mostrou uma tendência de leve declínio entre o final de 2017 e o segundo trimestre de 2019, quando atingiu cerca de US$ 26,6 bilhões. A partir desse momento, observou-se uma tendência de estabilização com flutuações menores, finalizando em aproximadamente US$ 26,4 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Essa estabilidade sugere uma gestão de capital relativamente conservadora após o período de retração, com possíveis esforços para manter uma estrutura de capital equilibrada. O rácio dívida/capital total apresentou uma tendência de variação ao longo do período, iniciando em 0,38 no final de 2017 e permanecendo próximo de 0,37 até o segundo trimestre de 2018. Houve uma redução acentuada no terceiro trimestre de 2018, chegando a 0,26, indicando uma diminuição proporcional do endividamento em relação ao capital total. Entretanto, a partir de então, o indicador variou entre 0,27 e 0,32, retornando a níveis similares aos iniciais no final de 2020 e início de 2021, e posteriormente apresentando aumento até o pico de 0,41 no primeiro trimestre de 2024, o que sugere um aumento relativo na alavancagem financeira. De modo geral, a empresa demonstrou uma capacidade de ajustar seus níveis de endividamento e capital de forma a manter uma estrutura relativamente equilibrada, apesar de apresentar flutuações em seus índices, refletindo possíveis estratégias de gestão de riscos financeiros e alternativas de financiamento ao longo do período analisado. A estabilidade observada nos valores de capital total, aliada às variações no endividamento e na proporção de dívida em relação ao capital, indica uma gestão que busca equilibrar suas necessidades de financiamento com a manutenção de uma estrutura de capital controlada.

Ao analisar os dados trimestrais referentes ao endividamento total, ativos totais e relação dívida/ativos, observa-se um padrão de estabilidade com algumas variações ao longo do período avaliado.

O endividamento total apresenta flutuações moderadas, iniciando em aproximadamente US$ 12,5 bilhões no final de 2017, registrando uma leve redução até meados de 2018, seguido por oscilações ao longo de 2019, chegando a picos próximos de US$ 10,7 bilhões em 2023. Notadamente, há uma tendência de aumento no valor absoluto do endividamento a partir de 2021, retomando níveis superiores aos do início do período avaliado.

Os ativos totais exibiram uma tendência de ligeira diminuição até 2019, finalizando 2019 em torno de US$ 42,9 bilhões, com recuperação subsequente, atingindo cerca de US$ 43,98 bilhões no final de 2023. Essa variação sugere uma leve oscilação na base de ativos, marcada por períodos de retração e expansão, refletindo possíveis ajustes na estrutura de ativos da entidade.

A relação dívida/ativos manteve-se relativamente estável ao longo do período, variando entre aproximadamente 0,17 e 0,25. Entre o final de 2017 e o final de 2023, os rácios exibiram pequenas oscilações, indicando uma manutenção de uma proporção de endividamento relativamente equilibrada em relação ao total de ativos, sem sinais de aumento significativo de alavancagem financeira.

De modo geral, os indicadores demonstram uma gestão financeira que busca equilíbrio entre a manutenção de ativos e o nível de endividamento, com uma leve tendência de aumento no endividamento absoluto e na base de ativos na fase mais recente do período considerado. A estabilidade da relação dívida/ativos indica que essas mudanças ocorreram de forma proporcionada, sem comprometer excessivamente a estrutura financeira global.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de estabilidade nos ativos totais, com flutuações moderadas ao redor de uma média de aproximadamente US$ 42 a 44 bilhões. De dezembro de 2017 a março de 2024, os ativos totais apresentaram uma crescente gradual, atingindo seu ponto mais alto em junho de 2023, com US$ 43.457 milhões, antes de uma ligeira diminuição no último trimestre.

O patrimônio líquido atribuível à empresa exibe uma variação mais marcada, passando de cerca de US$ 20 bilhões em dezembro de 2017 para aproximadamente US$ 15,8 bilhões em março de 2024. Observa-se uma tendência geral de diminuição ao longo dos anos, com sinais de recuperação parcial no último trimestre de 2023, quando atingiu a marca de US$ 16.324 milhões. Apesar dessa recuperação, o patrimônio líquido permanece abaixo dos níveis iniciais do período analisado.

O índice de alavancagem financeira revela uma variação contínua ao longo do tempo, com incremento progressivo ao longo de todo o período. Desde um valor de aproximadamente 2,4 em dezembro de 2017, esse índice chega a um pico de 2,78 em setembro de 2023. Essa tendência indica uma ampliação na alavancagem financeira, apontando para um aumento na utilização de dívida em relação ao patrimônio líquido e possivelmente refletindo uma estratégia financeira de maior endividamento ao longo do tempo.

De modo geral, os dados mostram uma estabilização relativa nos ativos totais, mas uma crescente alavancagem financeira, enquanto o patrimônio líquido enfrenta declínio. Essas dinâmicas sugerem que a empresa tem administrado maior dívida, o que pode afetar sua solvência e perfil de risco financeiro no período considerado.