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- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
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Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31).
Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma tendência de melhora significativa no resultado líquido ao longo do período avaliado. Nos primeiros trimestres, há registros de prejuízo considerável, especialmente nos períodos de 2017 e 2018, quando os resultados apresentaram variações extremas, incluindo prejuízos superiores a 100% da receita líquida em alguns casos. Contudo, a partir de 2019, há uma reversão dessa tendência, com registros positivos e melhorias substanciais no lucro líquido, atingindo até aproximadamente 129,68% na última leitura do período.
O lucro bruto apresentou incremento consistente, elevando-se de aproximadamente 60% a aproximadamente 69% da receita até o final de 2015, com estabilidade na maior parte do período subsequente, variando entre cerca de 82% e 88%, indicando maior eficiência na gestão de custos de vendas.
As despesas com pesquisa e desenvolvimento mostraram alta variabilidade, apresentando variações tanto negativas quanto positivas em relação à receita, com períodos de expressiva redução como em 2015, além de picos de aumento em 2017 e 2018, refletindo um possível ajuste na política de inovação ou desenvolvimento de produtos.
Gastos com venda e marketing mantiveram-se relativamente estáveis como percentual da receita, embora com certa oscilação, geralmente na faixa de 20% a 23%, sugerindo disciplina nos investimentos de promoção e expansão de mercado.
As despesas gerais e administrativas exibiram maior volatilidade, com períodos de aumento acentuado em 2019, chegando a aproximadamente 27% da receita, indicando potencial aumento em custos operacionais ou despesas não recorrentes durante esses períodos.
O item de amortizações apresentou um padrão de estabilidade, com percentuais na faixa de 34% a 46% até 2018, mas houve uma diminuição relativa na linha de 2018 para 2019, sinalizando possíveis mudanças nos ativos amortizados ou estratégia de investimento.
O componente de imparidades de goodwill evidenciou registros pontuais de perdas significativas, especialmente em 2017, quando atingiram aproximadamente 69% da receita, indicando reavaliações ou ajustes relacionados a ativos intangíveis. A partir de 2018, esses valores reduzem consideravelmente, sugerindo estabilização nesse aspecto.
As imparidades relacionadas a pesquisa e desenvolvimento em processo revelam algumas dificuldades nessa área, com períodos de imparidade substancial, sobretudo em 2017, mas com redução no impacto ao longo do tempo, indicando que as perdas relacionadas a esses projetos foram parcialmente controladas ou ajustadas.
As vendas de ativos e imparidades líquidas apresentaram variações acentuadas, com picos negativos expressivos em certos trimestres, destacando ajustes ou desinvestimentos pontuais. Apesar disso, a maioria dos períodos mostra um percentual próximo de zero ou positivo, indicando estabilização no portfólio de ativos.
O resultado operacional refletiu forte volatilidade, com períodos de prejuízo acentuado (ex: cerca de -131,97% em um trimestre de 2018) e alguns períodos de ganhos, especialmente no início de 2017. A partir de 2019, há sinais de melhoria, com resultados mais próximos do equilíbrio ou positivos, o que indica avanços na gestão operacional.
Os rendimentos de juros se mantiveram relativamente constantes, com pequenas variações, sugerindo uma política de endividamento controlada e uma receita de juros estável ao longo do período.
As despesas com juros também foram estáveis, situando-se em torno de 4,78% a 8,32% da receita líquida, mostrando uma gestão de endividamento relativamente controlada, mesmo em períodos de maior volatilidade financeira.
Outras receitas e despesas líquidas apresentaram forte oscilação, inclusive períodos de resultados negativos expressivos, principalmente em 2017 e 2018, refletindo ajustes em receitas ou despesas não recorrentes ou de natureza pontual.
O resultado antes do imposto de renda e participação de não controladores mostrou-se altamente volátil, com picos negativos de até aproximadamente -138,48% em alguns trimestres, mas também momentos de melhora significativa, particularmente na transição de 2019 para 2020, mostrando melhora na capacidade de geração de resultados operacionais.
Provisões para imposto de renda e participações tiveram comportamento variável, frequentemente positivas, indicando dificuldades na obtenção de benefício fiscal consistente e possíveis ajustes na estimativa de impostos a pagar ou a recuperar.
O lucro líquido de operações continuadas, após impostos, refletiu uma forte volatilidade, com períodos de prejuízo marcante, especialmente em 2017 e 2018, mas registrando sinais de recuperação em 2019 e 2020, sentindo-se uma tendência de estabilização ou melhora na performance operacional subjacente.
O resultado de operações descontinuadas apresentou picos de ganhos, sobretudo no segundo trimestre de 2017, indicando vendas ou encerramento de segmentos específicos que geraram ganhos pontuais durante o período analisado.
Finalmente, os resultados líquidos, atribuíveis aos acionistas e às participações não controladoras, refletiram a performance operacional e eventos extraordinários, mostrando prejuízos expressivos em alguns períodos de 2017 e 2018, porém com recuperação em 2019 e início de 2020, indicando uma possível retomada de rentabilidade e gestão de resultado mais favorável ao longo do tempo.