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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma evolução significativa ao longo do período. A margem de vendas de produtos foi consistentemente de 100%, indicando que toda a receita reportada refere-se às vendas de produtos, sem variações nesse indicador de participação relativa dos itens ou unidades envolvidos.
O custo dos produtos vendidos apresentou flutuações expressivas, com uma tendência de aumento em alguns trimestres (exemplo, atingindo 36,69% em dezembro de 2021) e redução em outros períodos, como no terceiro trimestre de 2020. Essas oscilações impactaram diretamente o lucro bruto, que variou bastante, chegando a um ponto baixo de 63,31% em março de 2022, antes de se recuperar posteriormente para patamares acima de 76% nos últimos períodos analisados.
As receitas provenientes de royalties, contratos e outras fontes relacionadas às vendas de produtos foram relativamente estáveis, situando-se em torno de 0,4% a 1,99%, refletindo uma participação pequena dessa fonte na receita total e sua estabilidade ao longo do tempo.
As despesas com pesquisa e desenvolvimento apresentaram variações consideráveis, frequentemente representando uma parcela significativa das vendas de produtos. Notadamente, houve períodos de aumento expressivo, como o segundo trimestre de 2020, com 25,64%, e picos em alguns trimestres subsequentes, destacando o esforço contínuo em inovação. Em alguns casos, as despesas com P&D representaram quase 90% das vendas, embora essa porcentagem tenha se normalizado em períodos posteriores.
As despesas relacionadas a processos de pesquisa também exibiram oscilações, frequentemente com valores negativos, indicando possíveis ajustes ou depreciações pontuais, especialmente no segundo trimestre de 2020 e no terceiro trimestre de 2020. Isso contribuiu para variações na deficiência de pesquisa em processos, que em alguns períodos ficou negativa ou próxima de zero, sugerindo melhorias ou reversões de impairments.
As despesas com vendas, gerais e administrativas apresentaram uma tendência de alta até certos períodos, chegando a aproximadamente 28,17% em alguns trimestres, seguida de estabilidade ou ligeiras reduções, mantendo-se próximas à faixa de 19% a 22%. Isso indica uma gestão relativamente consistente desses custos ao longo do período.
O resultado operacional mostrou grande volatilidade, expressando tanto períodos de forte desempenho quanto de prejuízos. Por exemplo, houve prejuízo operacional de 58,87% no segundo trimestre de 2020, seguido por períodos de retração, antes de uma recuperação que levou a resultados positivos em trimestres subsequentes. Essa flutuação reflete a volatilidade em custos e receitas operacionais, influenciada tanto por margens brutas quanto por despesas variáveis.
As despesas com juros permaneceram relativamente constantes, em torno de -3,4% a -4,7%, indicando uma carga financeira controlada e previsível ao longo dos diferentes períodos.
As demais receitas e despesas líquidas mostraram comportamento heterogêneo, alternando entre ganhos e perdas pontuais, com destaque para períodos de resultados negativos acentuados, como no segundo trimestre de 2020, possivelmente refletindo ajustes pontuais ou variações de receitas financeiras.
Antes de imposto de renda, o resultado também apresentou ampliações de prejuízo ou lucros, chegando a valores negativos em alguns trimestres (por exemplo, -58,67% no segundo trimestre de 2020), mas recuperando-se posteriormente, gerando resultados positivos que chegaram a cerca de 34% em alguns períodos. Essas oscilações refletem as variações na rentabilidade operacional e financeira.
O benefício ou despesa de imposto de renda variou bastante, com períodos de benefícios fiscais em torno de -11% a -8%, e períodos de despesas associadas a impostos na faixa de 2,5% a 5%, influenciando diretamente no resultado líquido final.
O lucro ou prejuízo líquido evidenciou períodos de prejuízos expressivos, como o segundo trimestre de 2020 com uma margem negativa de 66,04%, seguido de fortes recuperações nos trimestres subsequentes, chegando a um lucro líquido de até 31% em certos períodos. Essas mudanças indicam uma forte volatilidade no resultado final, influenciada por variações em margens operacionais, despesas financeiras e efeitos fiscais.
Finalmente, os indicadores de participação dos resultados atribuíveis à não controladora e à própria empresa evidenciam que, apesar das oscilações, a parcela de lucros atribuíveis à controladora manteve-se relativamente alinhada às variações de lucro líquido, refletindo uma gestão consistente na divisão de resultados. Em suma, o relatório revela um perfil de operações marcado por alta volatilidade, decorrente de despesas variáveis em P&D, flutuações nas margens de lucro bruto e oscilações nos resultados operacionais, com sinais de esforços para estabilização nos períodos mais recentes.