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- Valor da empresa (EV)
- Relação entre o valor da empresa e EBITDA (EV/EBITDA)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-29), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-30), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-29), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-10-01), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-02), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-02), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-02), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-03), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-03), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-03), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-04), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-04), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-29).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos considerados, observa-se uma significativa variação na composição das receitas, com uma tendência de aumento percentual das receitas provenientes de alianças, que passam de valores inferiores a 12% até alcançar cerca de 15,5% em alguns períodos mais recentes. Essa mudança indica uma maior dependência dessa fonte de receita ao longo do tempo.
Já as receitas de produtos mantêm uma participação relativamente elevada, variationando entre aproximadamente 81% e 88%, demonstrando sua relevância contínua no portfólio da empresa. A contribuição de royalties permanece em patamares baixos, próximos de 2%, com leves oscilações, sugerindo uma participação modesta dessa fonte de receita.
O custo das vendas apresenta uma tendência de redução em relação às receitas, iniciando com percentuais em torno de -19% a -25% durante os primeiros períodos e, após variações, atingindo valores próximos a -22% a -25% nos períodos mais recentes. Essa consolidação sugere uma melhoria na eficiência de produção ou controle de custos operacionais.
O lucro bruto, expresso como percentual das receitas, mantém uma tendência de alta após períodos de declínio, alcançando margens superiores a 74% em alguns períodos finais, indicando melhorias na margem operacional bruta ao longo do tempo.
As despesas com vendas, informacionais, administrativas e de pesquisa e desenvolvimento também apresentam redução relativa, variando entre aproximadamente -10% e -27%, sendo que despesas com P&D especificamente voltam a oscilar mais fortemente, embora apresentem uma leve queda na magnitude ao longo do tempo, chegando a torno de -16%, o que indica esforços de contenção de custos nessa área.
Observa-se uma redução relevante nas despesas de amortização de ativos intangíveis, que variam de aproximadamente -4% a -9%, com uma estabilização em torno de -8% nas últimas análises, refletindo talvez uma amortização já consolidada de ativos adquiridos anteriormente.
A análise do resultado operacional revela uma alta volatilidade, com margens que oscilam de patamares positivos próximos a 44% até mínimos negativos de aproximadamente -29%. Por exemplo, houve períodos de melhorias notáveis, como no final de 2021 e final de 2022, seguidos de quedas acentuadas, indicando que fatores internos ou externos impactaram fortemente a lucratividade operacional nesses períodos.
Outros rendimentos líquidos variaram bastante, inclusive apresentando períodos de prejuízo expressivos, como no primeiro trimestre de 2024, o que sugere instabilidade na receita de itens não operacionais ou financeiros. Essa volatilidade impacta o rendimento antes de impostos, que por sua vez demonstra um padrão de altos e baixos ao longo do tempo.
O benefício ou prejuízo para impostos mostra-se em níveis negativos em grande parte dos períodos, contribuindo para a redução do resultado líquido final, que em muitos momentos apresenta-se abaixo do nível de 20% de participação nas receitas, especialmente em períodos de maior volatilidade ou dificuldades operacionais.
No que tange ao lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários, observa-se uma tendência de recuperação após alguns períodos negativos, chegando a valores próximos de 25% nas últimas análises, refletindo um possível esforço de estabilização financeira e recuperação da lucratividade ao longo do exercício.
De maneira geral, a análise indica uma empresa que, apesar de apresentar melhorias de margens em determinados indicadores de rentabilidade bruta, enfrenta volatilidade significativa na lucratividade operacional e líquida, com oscilações marcantes em despesas, resultados de operações contínuas e itens não recorrentes. As variações internas sugerem esforços estratégicos de adaptação e contenção de custos, visando uma maior estabilidade financeira futura.