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- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Demonstração dos fluxos de caixa
- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-27), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-28), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-29), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-01), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-01), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-01), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-02), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-02), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-02), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-03), 10-Q (Data do relatório: 2020-04-03).
Ao analisar a trajetória financeira ao longo dos diversos trimestres, observa-se uma tendência geral de melhora na rentabilidade operacional da empresa, especialmente a partir do segundo trimestre de 2020. O lucro bruto mantém-se relativamente estável, com leves oscilações, apresentando picos nos períodos de final do ano de 2020 e início de 2021. Essa estabilidade sugere uma gestão eficiente de custos diretos de vendas, embora haja uma ligeira elevação na margem de lucro bruto em certos períodos.
Os custos das vendas, expressos como porcentagem das vendas, apresentam variações, mas, em geral, mantêm-se abaixo de 45%, indicando uma gestão eficiente nesse item. Por sua vez, as despesas com vendas, gerais e administrativas demonstram uma tendência de incremento ao longo do tempo, especialmente nos períodos finais de 2022 e em 2024, refletindo possivelmente maior investimento em atividades comerciais e administrativas ou aumento nos custos operacionais fixos.
O controle dos custos operacionais, embora flutuante, mostra uma tendência de incremento, chegando a cerca de 46,55% das vendas no último trimestre analisado de 2024, podendo impactar a margem operacional caso essa tendência se mantenha.
O lucro operacional destacou-se por uma melhoria significativa do segundo trimestre de 2020 até o final de 2021, atingindo cerca de 28% das vendas, seu ponto mais elevado. Após esse período, há uma desaceleração, culminando em margens mais próximas de 12,8% no último trimestre de 2024, indicando uma possível pressão de custos ou menor eficiência operacional no período mais recente.
A parcela de outras receitas e despesas líquidas mostra grande variabilidade, com picos positivos em alguns períodos, especialmente em 2020, e picos negativos em períodos subsequentes. Essas oscilações podem refletir itens não recorrentes ou eventos extraordinários que influenciam o resultado operacional, como ganhos de juros ou despesa de juros variáveis ao longo do tempo.
O resultado financeiro, composto por despesas com juros e rendimentos de juros, mostra uma redução nas despesas de juros ao longo do período, acompanhada por uma leve elevação nos rendimentos de juros, o que pode indicar uma gestão de endividamento mais eficiente. Entretanto, a volatilidade nesse item ainda impacta o resultado final, principalmente na composição do lucro líquido.
O lucro antes do imposto de renda apresenta ciclicidade, atingindo patamares elevados em 2021, com margens próximas a 27-30%, e numa queda significativa na primeira metade de 2023, chegando a cerca de 11%, sinalizando dificuldades pontuais ou efeitos de custos extraordinários.
O imposto de renda, como porcentagem das vendas, mostra certa volatilidade, com períodos de maior carga tributária, especialmente em meados de 2021, e redução em 2023, o que impacta o lucro líquido de forma direta.
O lucro líquido de operações contínuas demonstra picos de rentabilidade em 2020 e 2021, refletindo uma fase de maior eficiência e performance, enquanto no período mais recente observa-se uma redução na margem, chegando a menos de 10% no último trimestre de 2024. Esse padrão indica uma possível desaceleração na lucratividade operacional ou maior impacto de itens não recorrentes.
O resultado de operações descontinuadas, embora presente em alguns períodos, não possui um padrão consistente, podendo indicar processos de desinvestimento ou encerramento de unidades que influenciam pontualmente o desempenho global.
Finalmente, o lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários apresenta variações amplas, acompanhando sua composição com a melhora de margens em 2020 e 2021 e a posterior desaceleração, refletindo a evolução da rentabilidade geral da companhia ao longo do período avaliado.