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Aceitamos:
Thermo Fisher Scientific Inc., estrutura da demonstração de resultados consolidada (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-29), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-29), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-30), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-01), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-01), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-01), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-02), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-02), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-02), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-03), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-03), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-26), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-27), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-28).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, verifica-se uma tendência de variação nas receitas ao longo do período considerado. A participação das receitas de produtos apresenta uma diminuição gradual, saindo de aproximadamente 74,32% em março de 2020 para cerca de 57,58% em dezembro de 2024, indicando uma maior fatia de receitas provenientes de serviços ao longo do tempo. Em contrapartida, as receitas de serviços têm mostrado um aumento proporcional, elevando-se de 25,68% para aproximadamente 42,42% no mesmo período, o que sugere uma mudança na composição das fontes de receita.
O custo das receitas de produtos e de serviços também apresenta comportamentos distintos. O custo dos produtos, como porcentagem das receitas, tem se mantido relativamente estável, porém ligeiramente decrescendo, chegando a aproximadamente 29,84% em finais de 2024. Já os custos ligados aos serviços variam mais, apresentando uma redução na sua proporção até meados de 2023 (cerca de -29,54%), seguido de uma leve estabilização. Essa dinâmica reflete possíveis melhorias na eficiência operacional ou mudanças no impacto dos custos dos serviços ao longo do tempo.
O lucro bruto como porcentagem das receitas mostra uma tendência de queda, iniciando em aproximadamente 43,98% em março de 2020 e atingindo cerca de 40,62% em dezembro de 2022, permanecendo relativamente estável até o final de 2024. Essa redução na margem bruta pode ser atribuída à maior participação dos serviços na receita, cujos custos relativos tendem a ser mais elevadamente impactados, ou a pressões de custos específicas.
As despesas com vendas, gerais e administrativas apresentam uma estabilização, mantendo uma média próxima a aproximadamente 19% a 21% das receitas ao longo dos períodos analisados, com pequenas oscilações. Destaca-se uma leve diminuição na proporção dessas despesas após 2020, o que pode indicar esforços de controle de custos internos.
As despesas com pesquisa e desenvolvimento se mantêm bastante constantes, girando em torno de cerca de 3 a 3,3% das receitas, indicando uma continuidade no investimento em inovação sem mudanças relevantes de padrão.
Os custos de reestruturação e outros custos representam uma parcela relativamente pequena da receita, contudo apresentam certa volatilidade, incluindo picos mais acentuados na segunda metade de 2024, atingindo até aproximadamente 2%. Essas variações refletem ajustes internos ou custos ocasionais não recorrentes.
O resultado operacional, expresso como porcentagem das receitas, mostra uma tendência de declínio, de uma máxima de cerca de 28,47% em setembro de 2020, para aproximadamente 16,56% em finais de 2022. A partir desse ponto, há pequenas oscilações, com uma recuperação parcial até cerca de 17% em setembro de 2023. Essa diminuição pode indicar pressões nos lucros operacionais, possivelmente relacionadas ao aumento de custos ou à mudança de composição de receitas.
Rendimentos de juros e despesas com juros apresentam comportamento inverso, com os juros recebidos crescendo em proporção à receita até meados de 2023, atingindo cerca de 2,84%, antes de diminuir novamente. As despesas com juros, por sua vez, mantêm uma relativa estabilidade, apresentando pequenas variações ao longo do período. Essa dinâmica sugere uma possível mudança na estrutura de endividamento ou na rentabilidade de ativos financeiros.
O resultado de operações continuadas antes do imposto de renda tende a refletir as variações anteriores, exibindo uma redução de aproximadamente 26,43% em setembro de 2020 para cerca de 14,99% em dezembro de 2022, seguido por uma leve recuperação até aproximadamente 16% na metade de 2024. Essa trajetória indica uma diminuição na lucratividade operacional antes do impacto do imposto na segunda metade de 2020 e início de 2021, com sinais de relativamente estável recuperação posterior.
A provisão para imposto de renda acompanha a tendência de variações na lucratividade, permanecendo em torno de -1% a -3% das receitas, demonstrando uma carga tributária relativamente consistente ao longo do período analisado.
O lucro líquido como porcentagem das receitas apresenta uma redução acentuada de 22,69% em setembro de 2020 para aproximadamente 12,87% em setembro de 2024. Essa diminuição é consequência da redução do resultado operacional e do aumento de despesas financeiras, embora o lucro líquido seja sempre positivamente presente, indicando uma contínua geração de valor, apesar de decay na margem.
Finalmente, o lucro líquido atribuível à empresa também reflete essa tendência, mantendo-se proporcional à receita ao longo do tempo, com uma redução significativa na margem até quase atingir 14,54% em junho de 2024 e uma leve recuperação no último período, chegando a aproximadamente 14,9%. Isso reforça a compreensão de que, apesar de flutuações econômicas e de custos, a empresa mantém sua capacidade de gerar lucro líquido em proporções relevantes às receitas totais.