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- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2005
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
- Análise de receitas
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar a evolução das receitas ao longo do período de cinco anos, observa-se que as vendas líquidas de produtos representam uma grande maioria, acima de 96%, do total de receitas, com uma leve variação em torno de 97%. A participação da aliança e outras receitas mostra uma tendência de aumento em 2022, atingindo 3,22%, antes de retornar a valores próximos de 2,73% em 2023 e 3,15% em 2024.
Em relação aos custos, o custo dos produtos vendidos, excluindo amortizações de ativos intangíveis adquiridos, apresentou uma redução de sua proporção na receita de aproximadamente 27,69% em 2020 para 21,43% em 2021, estabilizando-se até 2022 e apresentando aumento para 28,92% em 2024. Essa variação indica uma melhora na margem bruta durante os primeiros anos, atingindo 78,57% em 2021, seguida de uma ligeira queda para 78,04% em 2022 e uma diminuição mais acentuada para 71,08% em 2024.
A margem bruta acompanha essa tendência, com crescimento de 72,31% em 2020 para 78,57% em 2021 e 78,04% em 2022. Contudo, registra queda significativa em 2024, chegando a 71,08%. Essa redução pode refletir aumento nos custos ou mudanças na política de precificação.
Os gastos com marketing, vendas e administrativos, bem como pesquisa e desenvolvimento, apresentam uma redução de sua participação na receita até 2022, permanecendo relativamente estáveis em torno de 16% a 17%. Em 2024, esses itens se mantêm nessa faixa, indicando uma contenção nesses custos relativamente ao crescimento das receitas.
Os itens relacionados à aquisição de ativos intangíveis demonstram uma redução significativa na participação, traduzida na diminuição da porcentagem de receitas dedicada a esses custos, especialmente de 29,48% em 2020 para praticamente 1,77% em 2022, antes de uma retomada de valores negativos em 2024, indicando possível reversão ou ajuste contábil.
O resultado operacional experienciou uma evolução positiva até 2022, passando de um prejuízo de 21,6% em 2020 para um saldo operacional de 17,96%. Contudo, em 2024, esse resultado se deteriora, chegando a um prejuízo de -15,5%, refletindo dificuldades de rentabilidade ou aumento de custos operacionais.
As despesas com juros apresentaram uma redução no percentual em 2021 e 2022, mas cresceram novamente em 2024, atingindo 4,03%, sinalizando possível aumento nas dívidas ou variações nas condições de financiamento.
Receitas de royalties, desinvestimentos, bem como de licenciamento, cresceram até 2023, atingindo um máximo de 3,31%, antes de uma redução significativa para 1,52% em 2024, indicando possíveis mudanças na estratégia de monetização de propriedade intelectual ou desinvestimentos.
Outros itens de receitas e despesas diversas mostram variações de pequena magnitude, apresentando picos e vales que refletem a instabilidade ou ajustes contábeis ao longo do período.
O lucro antes do imposto acompanhou a tendência de melhora até 2023, com incremento de +16,71% em 2022 para 18,75% em 2023, mas sofre queda expressiva em 2024, atingindo -17,35%. Similar tendência é observada no lucro líquido, que sobe de um prejuízo de 21,16% em 2020 para um pico de 17,86% em 2023, antes de recuar para -18,49% em 2024. Esses movimentos indicam períodos de forte recuperação seguidos por acentuada deterioração do resultado financeiro.
Finalmente, a participação do resultado líquido atribuível à empresa acompanha esses padrões, refletindo a volatilidade nos resultados finais, com sinais claros de que o desempenho financeiro apresentou sólida recuperação até 2023, seguido de retrocesso em 2024, possivelmente decorrente de fatores internos ou de mercado.