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- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
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- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de margem de lucro operacional desde 2012
- Índice de liquidez corrente desde 2012
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2012
- Análise de receitas
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo do período de cinco anos, nota-se que a receita líquida permaneceu constante em sua representação percentual, indicando estabilidade nesse aspecto específico.
O custo dos produtos vendidos apresentou uma redução percentual em relação à receita líquida de 33,59% em 2020 para 30,01% em 2024, sugerindo melhorias na eficiência de produção ou na gestão de custos ao longo do tempo.
A margem bruta apresentou crescimento de 66,41% em 2020 para 70% em 2022, atingindo seu ponto máximo nesse intervalo, antes de recuar para 69,99% em 2024. Essa evolução indica uma melhora na rentabilidade operacional no período intermediário, embora tenha ocorrido uma ligeira retração posterior.
As despesas com vendas, gerais e administrativas exibiram uma redução em sua proporção de 24,67% em 2020 para 21,97% em 2021, porém, posteriormente, elevou-se para aproximadamente 26,19% em 2024, configurando uma tendência de aumento dessa rubrica de despesas nos anos mais recentes.
A linha de pesquisa e desenvolvimento apresentou uma redução percentual de sua participação na receita líquida de 14,32% em 2020 para 11,21% em 2022, mas ela voltou a se ampliar significativamente para 22,71% em 2024, demonstrando uma intensificação dos investimentos em inovação ou desenvolvimento de novos produtos mais recentemente.
Os custos relacionados à aquisição de DPI e marcos seguiram uma tendência de redução inicial de 2,62% para 1,2%, mas sofreram aumento expressivo para 4,89% em 2024, refletindo possivelmente maiores investimentos ou custos associados a aquisições específicas ou marcos estratégicos.
As outras receitas e despesas operacionais líquidas que estavam ausentes em 2020, apresentaram valores pequenos e de variação moderada ao longo do período, indicando estabilidade ou mudanças pontuais nesse componente.
O lucro operacional chamou atenção por sua forte valorização de 24,81% em 2020 para 31,89% em 2021, mantendo-se elevado até 2022, antes de reduzir-se para 23,49% em 2023 e posteriormente para 16,22% em 2024. Essa trajetória revela uma melhora significativa no resultado operacional até 2022, seguida de uma retração, possivelmente devido a aumento de despesas ou redução na eficiência operacional.
As despesas com juros mostraram uma redução de 5,36% em 2020 para 3,84% em 2022, antes de aumentarem ligeiramente para aproximadamente 4,98% em 2024, refletindo uma gestão financeira que buscou reduzir encargos de juros, embora com crescimento no final do período.
Rendimentos de juros tiveram incremento ao longo do tempo, passando de 0,38% em 2020 para 1,15% em 2024, contribuindo positivamente para o resultado financeiro.
As despesas líquidas de juros apresentaram uma tendência de diminuição até 2022, com aumento ao final em 2024, formando uma linha de equilíbrio que influencia o resultado líquido final.
A perda cambial líquida permaneceu relativamente contida, com pequenas oscilações, elegendo uma estabilidade nesse componente de risco cambial.
As outras despesas líquidas exibiram queda significativa de 12,26% em 2020 para 4,45% em 2021, mantendo-se na faixa de 4% a 8,6%, indicando uma gestão eficiente para conter custos adicionais ao longo do período.
O lucro antes da despesa com imposto de renda variou bastante, atingindo o pico de 23,11% em 2021, fator que demonstra forte desempenho operacional nesse ano, seguido de declínio para 6,6% em 2024.
O benefício ou despesa de imposto de renda contribuiu com variações de pequeno porte, sendo negativo em 2021 e 2022, e positivo em 2024, impactando o resultado final.
O lucro líquido apresentou crescimento até 2021, atingindo 20,55%, mas reduziu-se gradualmente para 8,97% em 2023 e 7,61% em 2024, refletindo possíveis pressões de custos, despesas ou impostos that impactaram sua margem, além de possível aumento nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento contribuindo para custos maiores.
Por fim, o lucro líquido atribuível à participação de não controladores permaneceu praticamente constante e desprezível como proporção da receita líquida ao longo do período, enquanto o lucro líquido atribuível à controladora seguiu uma tendência semelhante à de lucro líquido total, reforçando sua importância na composição do resultado final.