Intel Corp. (NASDAQ:INTC)

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de declínio contínuo no ROA, começando em 13,65% em 2020 e caindo gradualmente até atingir 0,88% em 2023. Em 2024, o valor torna-se negativo, indicando que a empresa passou a registrar prejuízo operacional relativo aos seus ativos, refletindo uma deterioração significativa na eficiência da gestão dos ativos e na geração de lucro a partir dos ativos disponíveis.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresenta variações pequenas e relativamente estáveis entre 2020 e 2023, situando-se na faixa de aproximadamente 1,77 a 1,89. No entanto, há um leve aumento em 2024, chegando a 1,98, o que indica uma tendência de aumento do endividamento financeiro em relação ao patrimônio da empresa. Essa elevação pode refletir estratégias de financiamento ou maior dependência de dívida para sustentar operações.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE demonstra uma forte redução ao longo do período, partindo de 25,79% em 2020 e caindo para 20,83% em 2021. Em anos subsequentes, há uma queda acentuada, atingindo 7,9% em 2022 e caindo ainda mais para 1,6% em 2023. Em 2024, o índice se torna negativo, em -18,89%, indicando que a empresa passou a apresentar prejuízos atribuídos ao retorno sobre o patrimônio líquido, o que evidencia uma deterioração da rentabilidade para os acionistas.

Índice de margem de lucro líquido

Observa-se uma redução contínua nesse indicador ao longo do período analisado. Entre dezembro de 2020 e dezembro de 2022, a margem caiu de 26,84% para 12,71%, indicando uma diminuição na proporção de lucro líquido em relação às receitas. Nos anos seguintes, o índice apresentou uma trajetória de queda acentuada, chegando a uma margem de 3,11% em dezembro de 2023. Em 2024, houve uma reversão significativa, resultando em um índice negativo de -35,32%, o que sugere prejuízo líquido em relação ao faturamento.

Índice de giro de ativos

Este indicador demonstra uma tendência de declínio ao longo do período, passando de 0,51 em dezembro de 2020 para 0,27 em dezembro de 2024. Essa redução indica que a eficiência na utilização dos ativos para gerar receita diminuiu ao longo do tempo, refletindo possivelmente uma menor rotatividade ou uma maior quantidade de ativos no balanço, sem correspondência proporcional no volume de vendas.

Índice de alavancagem financeira

O índice permanece relativamente estável até 2022, situando-se em torno de 1,8, indicando uma manutenção na proporção de dívida em relação ao patrimônio. A partir de 2023, este índice apresenta um leve aumento para 1,98, indicando uma expansão na alavancagem financeira. Essa tendência sugere maior uso de endividamento para sustentar operações ou investimentos, o que pode aumentar o risco financeiro da empresa.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

Há uma trajetória de declínio expressivo nesse indicador, que cai de 25,79% em dezembro de 2020 para apenas 1,6% em dezembro de 2023. Em 2024, o índice apresenta uma queda para -18,89%, indicando prejuízo atribuível ao patrimônio líquido. Essa evolução sugere uma deterioração significativa na rentabilidade do capital próprio e a potencial dificuldade da empresa em gerar lucros a partir dos recursos dos acionistas ao longo do período.

Índice de carga tributária

O índice de carga tributária apresentou uma tendência de aumento ao longo do período analisado, passando de 0,83 em 2020 para 1,03 em 2022, indicando uma maior proporção de encargos fiscais em relação ao resultado antes dos impostos. Apesar da ausência de dados para 2024, o crescimento observado sugere uma possível continuidade dessa tendência.

Rácio de encargos com juros

O rácio de encargos com juros permaneceu relativamente estável entre 2020 e 2022, com uma leve redução de 0,98 para 0,94. Em 2023, houve uma queda significativa para 0,47, indicando uma diminuição relevante no peso dos encargos financeiros sobre os resultados, o que pode refletir uma redução na dívida ou melhoria nas condições de financiamento.

Índice de margem EBIT

O índice de margem EBIT demonstra uma deterioração acentuada ao longo do período, de 33,01% em 2020 para apenas 3,05% em 2023, com uma previsão de forte queda para -18,27% em 2024. Essa tendência aponta para uma redução substancial na rentabilidade operacional antes de juros e impostos, sinalizando potencialmente dificuldades na geração de lucro operacional ou aumento nos custos.

Índice de giro de ativos

O índice de giro de ativos revela uma tendência de declínio contínuo, de 0,51 em 2020 para 0,27 em 2024, indicando uma eficiência decrescente na utilização dos ativos para gerar receita. Essa redução pode sugerir que a empresa está obtendo menor receita relativa ao seu investimento em ativos ao longo do tempo.

Índice de alavancagem financeira

A alavancagem financeira permaneceu relativamente estável até 2023, com valores próximas a 1,8. Em 2024, há uma ligeira elevação para 1,98, indicando uma leve intensificação na utilização de endividamento para financiar os ativos, o que pode aumentar o risco financeiro.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE apresentou uma forte redução de 25,79% em 2020 para 1,6% em 2023, refletindo uma significativa deterioração na rentabilidade do investimento dos acionistas. A previsão de -18,89% para 2024 sugere que a empresa pode enfrentar perdas líquidas nessa atualização, indicando condições financeiras bastante desafiadoras.

Índice de margem de lucro líquido

Observa-se uma tendência de diminuição progressiva ao longo dos anos, começando em 26,84% em 2020 e caindo para 3,11% em 2023. Em 2024, há uma mudança significativa, com índice negativo de -35,32%, indicando uma potencial reversão na lucratividade líquida, possivelmente relacionada a prejuízos ou despesas excepcionais que impactaram negativamente a margem.

Índice de giro de ativos

Este indicador apresenta uma redução constante, passando de 0,51 em 2020 para 0,47 em 2021, continuando a queda até atingir 0,28 em 2023. A diminuição neste índice sugere uma menor eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas ao longo do período, indicando possível deterioração na gestão de ativos ou na geração de vendas versus os investimentos em ativos.

Rácio de rendibilidade dos ativos - ROA

O ROA também demonstra uma tendência de declínio acentuado, de 13,65% em 2020 para 4,4% em 2022, chegando a uma queda ainda mais expressiva para 0,88% em 2023. Em 2024, o índice apresenta um valor negativo de -9,55%, reforçando a deterioração da rentabilidade dos ativos, o que pode refletir prejuízos operacionais ou baixa eficiência na utilização dos ativos geradores de lucro.

Índice de carga tributária

Após apresentar uma elevação gradual de 0,83 em 2020 para 1,03 em 2022, houve um aumento substancial para 2,18 em 2023. Essa tendência indica um aumento do impacto dos tributos sobre o resultado financeiro, refletindo possivelmente mudanças na legislação ou na estrutura de impostos da empresa. O dado de 2024 não está disponível para análise.

Rácio de encargos com juros

O rácio mostra uma estabilidade relativamente alta ao longo dos anos, com valores de 0,98 em 2020, 0,97 em 2021 e 0,94 em 2022. Em 2023, a redução para 0,47 demonstra uma diminuição significativa na proporção dos encargos de juros em relação ao total financeiro, sugerindo uma redução no endividamento ou melhores condições de financiamento. Novamente, o dado de 2024 não está presente.

Índice de margem EBIT

Houve uma tendência de declínio contínuo na margem EBIT, passando de 33,01% em 2020 para apenas 3,05% em 2023, e posteriormente um valor negativo de -18,27%. Isso indica uma deterioração severa na rentabilidade operacional ao longo do período considerado, chegando a gerar prejuízo operacional em 2023.

Índice de giro de ativos

O índice revela uma redução no aproveitamento dos ativos para geração de receita, caindo de 0,51 em 2020 para 0,27 em 2024. Essa diminuição sugere menor eficiência na utilização dos ativos para produzir receitas ao longo do tempo.

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

O ROA também apresenta uma queda marcante, passando de 13,65% em 2020 para 4,4% em 2022, e posteriormente entrando em território negativo em 2024 com -9,55%. Essa tendência aponta para uma deterioração na capacidade da empresa de gerar lucros com seus ativos, refletindo dificuldades na manutenção da rentabilidade e potencial impacto de maiores custos ou perdas operacionais.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de deterioração nos indicadores de rentabilidade e eficiência financeira. O índice de carga tributária apresentou um aumento contínuo, passando de 0,83 em 2020 para 1,03 em 2022, indicando uma maior incidência de impostos sobre a receita ou o lucro, o que pode refletir mudanças na legislação tributária ou na estrutura fiscal da empresa. No entanto, informações de 2023 e 2024 não estão disponíveis para esse índice, dificultando a avaliação de sua evolução mais recente.

Por outro lado, o rácio de encargos com juros demonstra uma redução significativa, de 0,98 em 2020 para 0,94 em 2022, e posteriormente para 0,47 em 2023. A diminuição neste indicador sugere uma melhora na relação entre os encargos de juros e os resultados operacionais, possivelmente devido à redução do endividamento ou a uma melhoria na estrutura de financiamento da empresa. Este comportamento indica uma gestão mais eficiente das dívidas ou uma redução nos custos de financiamento ao longo do tempo.

Já os índices de margem EBIT e margem de lucro líquido apresentaram uma forte deterioração ao longo do período. O índice de margem EBIT reduziu-se de 33,01% em 2020 para 13,1% em 2022, refletindo uma diminuição significativa na eficiência operacional, que se acentuou ainda mais até chegar a 3,05% em 2023 e a um valor negativo de -18,27% em 2024. Essa tendência demonstra uma redução na capacidade de gerar lucro operacional em relação à receita, com indicadores finais negativos em 2024, sinalizando possível prejuízo ou uma queda substancial na lucratividade operacional.

De forma similar, a margem de lucro líquido apresentou queda de 26,84% em 2020 para 12,71% em 2022. A tendência de declínio se intensificou, chegando a um índice negativo de -35,32% em 2024, indicando que a empresa está enfrentando dificuldades para converter receita em lucro líquido ou pode estar passando por perdas significativas nesse período final da análise.

Em suma, a empresa evidenciou um quadro de deterioração dos principais indicadores de desempenho financeiro, especialmente após 2022, com redução na margem operacional e de lucro líquido, além de melhorias nas condições de endividamento. Tais tendências podem refletir desafios operacionais, mudanças no ambiente de negócios ou impactos de eventos econômicos adversos, requerendo atenção quanto às estratégias de recuperação e gestão financeira futura.