Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-28), 10-K (Data do relatório: 2023-12-30), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-25), 10-K (Data do relatório: 2020-12-26).
Nos anos analisados, observa-se uma tendência de queda significativa no lucro líquido, que passou de US$ 20.899 milhões em 2020 para uma perda de US$ 19.233 milhões em 2024. Essa mudança indica um declínio acentuado no desempenho financeiro da empresa no período mais recente.
Os encargos com depreciação permaneceram relativamente estáveis, oscillando em torno de US$ 10 mil milhões ao ano, enquanto a remuneração baseada em ações apresentou crescimento constante, passando de US$ 1.854 milhões em 2020 para US$ 3.410 milhões em 2024, refletindo possivelmente maior uso de compensações baseadas em ações.
As reestruturações e outros encargos tiveram variações consideráveis, com picos em 2021 e 2024, sugerindo esforços de ajuste operacional ou reestruturação financeira. A amortização de intangíveis permaneceu relativamente estável, embora em valores decrescentes na série mais recente.
Os ganhos líquidos de participações societárias apresentaram tendência de diminuição, chegando a uma perda de US$ 246 milhões em 2024, enquanto ganhos com desinvestimentos foram negativos, indicando vendas ou baixas de ativos que impactaram o resultado operacional.
Impostos diferidos passaram de valores negativos a positivos, indicando uma possível reversão de passivos ou reconhecimento de créditos fiscais, especialmente em 2024, com US$ 6.132 milhões. As imparidades e perdas líquidas na baixa de ativos fixos aumentaram em 2022 e 2024, sinalizando perdas na avaliação de ativos tangíveis.
Em relação aos ativos e passivos, as contas a receber e inventários exibiram volatilidade, com períodos de aumento seguido de queda, refletindo possíveis ajustes nas operações comerciais e na gestão de ativos. Contas a pagar e remuneração acumulada also mostraram oscilações, relacionadas a movimentações nas obrigações financeiras e valores a pagar aos colaboradores.
O fluxo de caixa operacional, ajustado por componentes não essenciais, mostrou declínio de 2020 a 2023, passando de US$ 35,4 bilhões para US$ 11,4 bilhões, com uma recuperação parcial em 2024 para US$ 8,2 bilhões. A produção de caixa oriunda das operações sustentou-se ao longo do tempo, embora em níveis decrescentes.
Nos investimentos, houve forte decréscimo nos recursos destinados ao ativo imobilizado, com programas de aquisição expressivos ao longo do período, principalmente em 2022 e 2023, além de vendas de participações e ativos que contribuíram para fluxos de caixa negativos em atividades de investimento, chegando a US$ 18,2 bilhões em 2024.
Para o financiamento, notam-se emissões de dívida de longo prazo que se mantiveram em níveis elevados, possibilitando o suporte às operações e investimentos da empresa. A recompra de ações e o pagamento de dividendos também influenciaram o fluxo de caixa de financiamento, sendo que os dividendos pagos apresentaram redução em 2024.
Ao final do período, a posição de caixa e equivalentes de caixa reduziu-se consideravelmente, mas manteve-se ainda em níveis relativamente elevados, chegando a US$ 8.249 milhões em 2024. O aumento líquido de caixa no último ano (US$ 1.170 milhões) reflete uma recuperação parcial após anos de consumo significativo de caixa decorrente de atividades de investimento e pagamento de dividendos e recompra de ações.