Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço: ativo
- Estrutura do balanço: activo
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Relação entre o valor da empresa e EBITDA (EV/EBITDA)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-25), 10-K (Data do relatório: 2022-06-26), 10-K (Data do relatório: 2021-06-27), 10-K (Data do relatório: 2020-06-28), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30).
A análise dos dados financeiros revela uma série de tendências e variações ao longo dos períodos considerados. No que tange ao lucro líquido, observa-se uma forte expansão entre 2019 e 2021, atingindo um pico em junho de 2021, seguido por uma ligeira redução na massa final de 2022 até 2023, embora ainda mantenha níveis elevados em 2024. Essa dinâmica indica um crescimento significativo na rentabilidade até 2021, seguida de uma estabilização ou ligeira deterioração na rentabilidade líquida nos anos subsequentes.
As despesas relacionadas à depreciação e amortização apresentaram uma estabilidade relativa, com valores variando de forma moderada ao longo do período, refletindo possíveis investimentos contínuos em ativos tangíveis e intangíveis, bem como a consistência na alocação de recursos para suporte operacional.
O imposto de renda diferido apresentou variações significativas, principalmente uma queda acentuada em 2021, seguida de uma recuperação parcial em 2022, com tendência de estabilidade ou aumento em 2023 e 2024. Essas flutuações podem indicar mudanças nas expectativas fiscais e na estrutura de lucros tributáveis da empresa.
As despesas de remuneração baseada em capital próprio têm mostrado crescimento contínuo, contribuindo positivamente para o custo operacional, enquanto outros itens líquidos exibiram oscilações, incluindo momentos de valores negativos em 2021 e 2022, sugerindo variabilidades em receitas e despesas extraordinárias ou ajustes de ativos e passivos.
O contas a receber líquido de provisões e os inventários apresentaram evolução bastante volátil. Com valores negativos notáveis em 2020 e 2021, indicam aumentos substanciais nos ativos circulantes na forma de contas a receber e inventários, refletindo expansão de vendas ou mudanças na gestão de estoques e cobrança. Em 2022, esses níveis atingiram picos negativos, antes de uma melhora significativa em 2023, chegando a valores positivos em 2024, sinalizando uma melhora na eficiência de cobrança e gestão de estoques.
No lado dos passivos, as contas a pagar mostraram alternâncias, com períodos de aumento expressivo em 2020 e uma redução em 2023, indicando possíveis diferenças na gestão de obrigações com fornecedores. Da mesma forma, o lucro diferido apresentou uma trajetória de altos e baixos, refletindo variações nas obrigações fiscais diferidas e outros passivos, culminando em uma mudança de sinal em 2024.
As variações nas contas de ativos e passivos operacionais evidenciam momentos de altos e baixos, compatíveis com ciclos de expansão e contração das operações, enquanto os ajustes realizados para conciliar o lucro líquido com o caixa das atividades operacionais indicam uma alternância entre ajustes positivos e negativos, refletindo diferentes necessidades de correção nos fluxos de caixa.
O caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais mostra uma tendência geral de crescimento de 2019 até 2023, embora haja uma ligeira redução em 2024. Essa evolução sugere uma geração de caixa operacional robusta ao longo do período, sustentada por um crescimento consistente no fluxo de caixa antes de ajustes de capital de giro.
Em relação aos investimentos, há um padrão de despesas de capital e ativos intangíveis que, embora elevados, mostram uma tendência de aumento em 2020 e 2021, seguidos de uma redução em 2022, refletindo possíveis ciclos de investimento e desinvestimento. O fluxo de caixa de atividades de investimento apresenta altas variações, inclusive sinais negativos mais intensos em alguns períodos, indicando momentos de aquisições, venda de ativos ou ajustes em investimentos estratégicos.
Na seara das atividades de financiamento, destaca-se a emissão líquida de dívida de longo prazo, que foi significativa até 2021, indicando uma estratégia ativa de captação de recursos. Em contrapartida, houve um aumento substancial nas compras de ações em tesouraria ao longo do período, sugere uma estratégia de retorno de valor aos acionistas ou controle de capital próprio. Os pagamentos de dividendos também cresceram de forma consistente, acompanhando a política de remuneração ao acionista.
Por fim, o caixa, equivalentes de caixa e caixas restritos tiveram uma evolução positiva de 2019 até 2024, apesar de oscilações, consolidando uma posição de liquidez relativamente sólida ao final do período analisado, refletindo uma gestão eficiente de recursos líquidos e uma maior capacidade de sustentar operações e estratégias futuras.