Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Estrutura do balanço: activo
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Dados financeiros selecionados desde 2009
- Índice de liquidez corrente desde 2009
- Índice de giro total dos ativos desde 2009
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2009
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2009
- Relação preço/receita (P/S) desde 2009
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-11-03), 10-K (Data do relatório: 2023-10-29), 10-K (Data do relatório: 2022-10-30), 10-K (Data do relatório: 2021-10-31), 10-K (Data do relatório: 2020-11-01), 10-K (Data do relatório: 2019-11-03).
Nos períodos analisados, observa-se uma tendência de crescimento contínuo no lucro líquido, atingindo um pico em 2023, seguido por uma redução em 2024. Essa variação indica uma evolução positiva na rentabilidade ao longo do tempo, embora a queda de 2024 sugira possíveis desafios ou ajustes na performance financeira.
As amortizações de ativos intangíveis e de direito de uso apresentaram variações, com aumento significativo em 2024, refletindo possivelmente aquisições ou alterações na composição de ativos. A depreciação manteve-se relativamente estável, indicando uma constância na depreciação de ativos físicos ao longo dos anos.
Os custos relacionados à remuneração baseada em ações tiveram altos variações, com uma aceleração considerável em 2024, o que pode refletir mudanças em políticas de recompra ou programas de incentivo de ações, impactando o resultado operacional.
Os impostos diferidos e outros impostos não monetários apresentaram uma recuperação em 2024, passando de valores negativos para positivos, indicando uma possível reversão em posições fiscais ou ajustes nas provisões fiscais.
Valores relacionados a perdas na extinção de dívida e despesas com juros não monetárias mostraram aumento em 2024, sugerindo maior endividamento ou maior custo financeiro não monetário, influenciando a estrutura de despesas financeiras.
Nos ativos circulantes, verificou-se aumento nas contas a receber e na liquidez, embora o inventário tenha exibido uma evolução ambígua, com períodos de decréscimo e recuperação, o que reflete variações na gestão de estoques. As contas a pagar apresentaram crescimento, indicando uma gestão de passivos a curto prazo relativamente dinâmica.
Os outros ativos e passivos circulantes, assim como os de longo prazo, apresentaram oscilações e declínios acentuados em valores absolutos, com destaque para as variações líquidas negativas no balanço de ativos e passivos a longo prazo, refletindo possíveis desinvestimentos ou reestruturações.
Os ajustes de conciliação do lucro líquido com o caixa líquido das atividades operacionais continuam a evidenciar uma forte consistência, com valores elevados de ajuste na maior parte dos períodos, especialmente em 2024, quando o caixa fornecido pelas operações alcançou níveis expressivos, contribuindo positivamente para a liquidez geral.
As atividades de investimento mostram uma forte tendência de saída de caixa, com compras substanciais de bens do ativo imobilizado e de investimentos, culminando em uma redução agressiva do caixa oriunda dessas operações, especialmente em 2024, quando houve uma retirada líquida de recursos em torno de US$ 23 bilhões.
Por outro lado, as atividades de financiamento indicam uma forte captação de recursos por meio de empréstimos de longo prazo, com aumentos consideráveis ao longo dos anos, apesar de também evidenciar pagamentos expressivos de dívidas, além de altas em dividendos pagos e recompra de ações, refletindo uma estratégia de distribuição de valor aos acionistas.
Os fluxos de caixa finais demonstraram uma redução significativa em 2024, invertendo a tendência de crescimento dos períodos anteriores. A variação líquida de caixa e equivalentes confirma uma saída de recursos mais forte em 2024, resultando no decréscimo do caixa final, o que sinaliza uma liquidez menor ao final do período analisado.