Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período, observa-se que a composição do passivo e patrimônio líquido apresentou variações relevantes. Houve um aumento sistemático na proporção de passivos de longo prazo em relação ao total do passivo e patrimônio, passando de aproximadamente 54,62% em 2017 para cerca de 61,79% em 2018, e posteriormente estabilizando em torno de 34% a 34,1% nos anos seguintes. Essa mudança indica uma estratégia de alongamento do prazo de financiamento ou uma maior ênfase em passivos de longo prazo após 2018.
Em contrapartida, o passivo circulante apresentou um aumento contínuo, chegando a representar cerca de 23,99% em 2021, comparado a aproximadamente 18,84% em 2017. Particularmente, as contas a pagar e despesas acumuladas tiveram um crescimento relevante na sua participação, de 9,76% em 2017 para aproximadamente 4,66% em 2021, refletindo possivelmente uma maior concentração de obrigações de curto prazo relacionadas às operações da empresa.
O passivo de dívida de longo prazo, excluindo vencimentos atuais, iniciou o período em uma proporção elevada de 47,59%, que aumentou até 52,88% em 2018, antes de reduzir significativamente para aproximadamente 27% a partir de 2019, mantendo-se relativamente constante até 2021. Essa tendência indica uma redução na dependência de financiamento de longo prazo, possivelmente pela amortização ou renegociação de dívidas existentes.
Com relação ao patrimônio líquido, houve uma oscilação considerável. A participação de lucros não distribuídos foi extremamente alta em 2017 e 2018, chegando a mais de 100% do total do passivo e patrimônio líquido, mas caiu drasticamente para cerca de 16% em 2019, antes de se recuperar para aproximadamente 19,5% em 2021. Além disso, o capital adicional realizado aumentou expressivamente em 2019 e 2020, passando de aproximadamente 10% em 2017 para cerca de 31,68% em 2020, indicando uma captação de recursos de acionistas ou de investidores adicionais.
O patrimônio líquido total apresentou crescimento relativo na última fase do período, passando de 26,54% em 2017 para mais de 44% em 2019 e aproximadamente 41,5% em 2021, refletindo uma maior robustez patrimonial. As ações em tesouraria ficaram negativamente acentuadas em 2018 e continuaram em patamares negativos menores nos anos seguintes, indicando recompra ou controle do capital social por parte da empresa.
Por fim, é importante notar que os indicadores de composição do passivo e patrimônio sinalizam uma mudança na estrutura de financiamento e na alocação de recursos ao longo do período, com maior ênfase em passivos de longo prazo após 2018 e uma recuperação do patrimônio líquido, sustentada por operações de captação de recursos adicionais e elaboração de lucros não distribuídos, o que sugere estratégias de fortalecimento de capital e gestão de passivos ao longo do tempo.