Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de diminuição na participação do passivo total e patrimônio líquido, passando de 63,52% em 2020 para aproximadamente 49,75% em 2025. Esse movimento indica uma redução na proporção de dívidas e obrigações relativas ao patrimônio da companhia ao longo do período.
O passivo circulante, que representa a parcela de obrigações de curto prazo, apresentou alta até 2021, chegando a 49,12%, seguida por uma significativa redução em 2022 e uma manutenção em patamares mais baixos nos anos seguintes, situando-se em torno de 30%. Isso sugere uma tentativa de gestão de liquidez e redução da exposição a dívidas de curto prazo.
Por outro lado, a dívida não circulante mostrou uma redução de 14,93% em 2020 para 7,94% em 2021. Em 2022, houve uma diminuição mais acentuada, chegando a 5,88%, porém, a partir de 2022, registra um aumento, atingindo 22,07% em 2023, e depois uma redução para 16,6% em 2025, indicando uma maior alavancagem financeira naquele período, seguida por uma eventual tentativa de redução do endividamento de longo prazo.
O percentual de receita não auferida, seja na corrente ou não circulante, apresentou uma redução gradual, refletindo uma diminuição na provisão de receitas a reconhecer ou recebimentos pendentes, o que pode indicar maior eficiência na realização de receitas ou menor atraso nos recebimentos.
O capital adicional realizado, que também compõe a composição do patrimônio líquido, mostrou uma tendência de diminuição, passando de aproximadamente 74,68% em 2020 para cerca de 63,76% em 2025, sugerindo uma estabilidade relativa após uma saída inicial de recursos em relação ao passivo e patrimônio total.
O valor de ações em tesouraria, ou seja, ações adquiridas para manutenção em tesouraria, apresentou uma trajetória de aumento negativo, de -0,14% em 2021 para -7,28% em 2025, indicando uma tendência de recompra de ações, o que pode refletir estratégias de maximização do valor para acionistas.
Por fim, o déficit acumulado apresentou uma melhora significativa, reduzindo-se de -38,54% em 2020 para -6,7% em 2025, o que evidencia uma redução na perda acumulada ou prejuízos retidos. O patrimônio líquido, por sua vez, apresentou crescimento contínuo, passando de 36,48% em 2020 para aproximadamente 50,25% em 2025, indicando uma melhora na solvência e na capacidade de sustentar suas operações com recursos próprios.