Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo dos períodos considerados, observa-se uma tendência de redução significativa na composição percentual da dívida de curto prazo, especialmente de 12,24% em 2020 para valores mais baixos nos anos subsequentes, sendo praticamente desaparecer em 2022 e 2024, e retornando a um nível semelhante em 2025. Essa mudança sugere uma reestruturação do perfil de endividamento, com menor dependência de obrigações de curto prazo ao longo do tempo.
O passivo circulante, que inclui contas a pagar e outras obrigações de curto prazo, apresentou queda expressiva de 28,12% em 2020 para 11,53% em 2022, atingindo um nível mais estável nas semanas seguintes. Notavelmente, a parcela de fundos a pagar e valores devidos a clientes aumentou consideravelmente de 2,95% em 2021 para 12,2% em 2024, chegando a 19,15% em 2025, o que indica uma maior dependência na gestão de fundos de clientes ou operações relacionadas.
O componente de dívidas de longo prazo mostrou uma redução, passando de 18,58% em 2020 para 16,16% em 2025, embora tenha apresentado picos de aumento em 2022, chegando a 23,13%. Essa variação pode refletir estratégias de refinanciamento ou reequilíbrio de vencimentos de obrigações a longo prazo.
Os passivos de arrendamento operacional, excluindo parcelas circulantes, permaneceram relativamente estáveis, em torno de 1,4% a 2,45%. Obrigações de imposto de renda tiveram aumento constante de 0,09% em 2020 para 0,64% em 2025, indicando uma provável expansão das responsabilidades fiscais ao longo do período analisado.
Observa-se uma alta volatilidade na composição do patrimônio líquido, especialmente em relação ao capital adicional realizado, que oscila entre 56,53% em 2020 e 68,49% em 2023, indicando forte aporte de recursos pelos acionistas ou investidores externos. As ações em tesouraria apresentam uma relação negativa significativa, variando de -109,13% em 2020 para aproximadamente -58% em 2025, o que evidencia uma política de recompra de ações ou controle de participação acionária ao longo do tempo.
A proporção de lucros não distribuídos diminuiu de aproximadamente 99,58% em 2020 para cerca de 53% em 2025, refletindo uma maior distribuição de lucros ou mudanças na política de retenção de resultados.
O patrimônio líquido, que representa uma parcela maior do passivo total ao longo do período, atingiu até 63,61% em 2021, mantendo-se acima de 50% nas demais datas, até 53,33% em 2025. Essa evolução indica uma sólida base patrimonial, embora acompanhada de mudanças na estrutura de capital, como o aumento do capital adicional e variações nas ações em tesouraria.
De modo geral, a estrutura de passivos mostra um movimento de diminuição na dependência de obrigações de curto prazo, acompanhado por um reforço do patrimônio líquido e uma adaptação na composição de endividamento de longo prazo, refletindo potencialmente estratégias de gestão de liquidez e de equilíbrio financeiro. A presença de variações em itens específicos, como fundos a pagar, obrigações fiscais e ações em tesouraria, sugere uma gestão voltada para otimização da estrutura de capital e controle de custos financeiros.