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- Demonstração dos fluxos de caixa
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Valor da empresa (EV)
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar a evolução dos principais indicadores financeiros ao longo dos cinco anos considerados, observa-se uma estabilidade relativa na composição da receita, com uma ligeira diminuição na proporção destinada a processos e serviços, que passou de aproximadamente 84,85% em 2017 para cerca de 82,01% em 2021. Paralelamente, a participação de produtos na receita aumentou de 15,15% para 17,99%, indicando uma possível estratégia de diversificação ou foco em produtos específicos.
A margem de lucro bruto manteve-se relativamente constante, com uma pequena elevação de 46,91% em 2017 para 49,91% em 2021, refletindo uma melhora na eficiência das operações ou na gestão de custos. As despesas com vendas, gerais e administrativas apresentaram crescimento significativo em relação à receita, passando de aproximadamente 20,19% em 2017 para 35,81% em 2021, indicando um aumento nos custos administrativos ou estratégias de investimentos em vendas e marketing.
Os custos de processamento, serviços e produtos mostraram estabilidade relativa, mantendo-se ao redor de 52% da receita, com uma leve redução na despesa com juros líquida de aproximadamente 3,07% em 2017 para 4,27% em 2021, embora o valor absoluto tenha aumentado, indicando um incremento na alavancagem financeira ou no endividamento.
O resultado operacional atingiu seu pico em 2018, com 30,1% da receita, mas apresentou uma tendência de desaceleração a partir de então, estabilizando em torno de 14% a 15% nos últimos anos. Apesar disso, houve uma melhora na receita de operações contínuas, que caiu de 26,7% em 2018 para cerca de 10% em 2020, antes de voltar a subir para aproximadamente 10,27% em 2021, sugerindo alguma recuperação na atividade principal da empresa após períodos de retração.
Da mesma forma, o lucro líquido refletiu uma tendência de decréscimo acentuado, passando de 21,88% em 2017 para 6,56% em 2020, antes de mostrar sinais de recuperação em 2021, alcançando 8,65%. Essa redução significa uma margem de lucro menor, possivelmente devido ao aumento de despesas ou projetos de investimento mais onerosos, embora haja sinais de estabilização e alguma reversão na última linha.
O impacto de operações descontinuadas foi mínimo ou ausente nos últimos anos, enquanto o lucro líquido atribuído à empresa manteve-se próxima aos valores de 2017 e 2018, sugerindo que a empresa conseguiu recuperar parcialmente sua rentabilidade. Ainda assim, o retorno sobre receita apresenta uma tendência de baixa maior nos anos intermediários, o que merece atenção na análise de eficiência operacional e estratégia de crescimento.