Fiserv Inc. (NASDAQ:FISV)

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Nos cinco anos considerados, a relação P/E apresentou uma tendência de aumento de 23,57 em 2017 para um pico de 82,54 em 2019, indicando uma elevação no preço das ações relativa ao lucro líquido. Após esse pico, houve uma redução significativa em 2020 e 2021, atingindo 80,62 e finalmente 46,72, respectivamente. Essa variação sugere uma potencial normalização das expectativas de mercado, considerando mudanças nos lucros ou alterações na avaliação de mercado.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

A relação P/OP exibiu estabilidade entre 2017 e 2018, permanecendo próxima de 19,17 e 18,93. A partir de 2019, houve um aumento acentuado, atingindo 45,81, o que pode refletir uma valorização do mercado em relação ao resultado operacional ou uma queda na rentabilidade operacional. Em 2020, essa relação permaneceu elevada em 41,7, indicando manutenção da percepção de valor do mercado frente aos resultados operacionais, mas com uma redução em 2021 para 27,24, sinalizando uma possível melhora nos resultados relativos à avaliação de mercado.

Relação preço/receita (P/S)

O índice P/S mostrou crescimento de 5,16 em 2017 para 7,24 em 2019, refletindo uma valorização do mercado em relação à receita. Em 2020, essa relação diminuiu para 5,2, possivelmente indicando uma desaceleração na valorização do mercado ou uma expansão na receita mais moderada. Em 2021, a relação reduziu ainda mais para 3,84, sugerindo uma potencial estabilização ou avaliação mais conservadora em relação à receita gerada.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

A relação P/BV apresentou uma oscilação significativa, começando em 10,75 em 2017, aumentando para 14,47 em 2018, indicando uma forte valorização do mercado em relação ao valor contábil. Em 2019, essa relação caiu drasticamente para 2,24, seguida por um pequeno aumento para 2,39 em 2020 e uma redução para 2,01 em 2021. Esses movimentos indicam uma possível revisão das expectativas do mercado quanto ao valor patrimonial da empresa, com uma tendência geral de redução na relação ao longo do período avaliados, refletindo uma maior percepção de risco ou valorização mais conservadora do patrimônio líquido.

Preço das ações:

O valor das ações apresentou uma tendência geral de crescimento entre o final de 2017 e o final de 2020, passando de dezesseis dólares, atingindo um pico de aproximadamente 115,37 dólares no final de 2020. Em 2021, houve uma redução significativa no valor, caindo para cerca de 95,56 dólares. Essa variação sugere um período de valorização até 2020, seguido por uma correção ou ajuste no mercado em 2021.

Lucro por ação (EPS):

O EPS mostrou inicialmente uma estabilidade entre 2017 e 2018, com um valor de aproximadamente 3,02 a 3,03 dólares. Entretanto, em 2019, observou-se uma redução acentuada, chegando a 1,31 dólares. Nos anos seguintes, houve uma recuperação, com EPS atingindo 1,43 dólares em 2020 e uma notável melhora para aproximadamente 2,05 dólares em 2021. Essa trajetória indica uma queda momentânea no lucro por ação, seguida de uma recuperação robusta, especialmente em 2021.

Razão P/E:

A relação P/E permaneceu relativamente estável entre 2017 e 2018, situando-se em torno de 23,57 a 27,96. Entretanto, em 2019 e 2020, houve um aumento expressivo, atingindo picos de 82,54 e 80,62, respectivamente. Essa elevação sugere que o preço das ações estava altamente valorizado em relação ao lucro, possivelmente refletindo expectativas de crescimento ou de mercado bastante otimista. Em 2021, a razão P/E reduziu para cerca de 46,72, indicando uma aproximação dos valores de mercado com os lucros reais, ou uma mudança na percepção do risco ou nas expectativas de crescimento futuro.

Preço das ações

Ao longo do período analisado, o preço das ações apresentou uma tendência geral de crescimento de 2017 até 2019, passando de US$ 71,06 para US$ 108,54, reflexo de um aumento de aproximadamente 52,7%. Em 2020, houve uma valorização adicional, atingindo US$ 115,37, representando uma alta de aproximadamente 6,3% em relação ao ano anterior. No entanto, em 2021, houve uma redução no valor para US$ 95,56, uma queda de cerca de 17,2% comparado ao pico de 2020.

Lucro operacional por ação

O lucro operacional por ação apresentou variações ao longo dos anos. Após um aumento de aproximadamente 20,8% em 2018 em relação a 2017, passando de US$ 3,71 para US$ 4,48, houve uma diminuição significativa em 2019, quando caiu para US$ 2,37, uma redução de aproximadamente 47,3%. Nos anos seguintes, o valor se recuperou parcialmente, atingindo US$ 2,77 em 2020 e posteriormente US$ 3,51 em 2021. Essa recuperação indica uma melhora na rentabilidade operacional, embora os níveis de 2021 ainda estejam abaixo do pico de 2018.

P/OP (Rácio de Preço sobre Lucro Operacional)

O rácio P/OP apresentou um aumento expressivo em 2019, atingindo 45,81, quase o dobro do valor de 2018 (18,93), indicando uma valorização relativa do preço das ações em relação ao lucro operacional. Essa valorização excessiva pode refletir expectativas de crescimento ou fatores de mercado específicos. Em 2020, o rácio permaneceu elevado, em 41,7, sugerindo que o preço das ações permaneceu fortemente associado ao lucro operacional. Em 2021, esse valor caiu para 27,24, sinalizando uma redução na relação, o que pode indicar uma correção ou uma avaliação mais realista do mercado em relação ao potencial de lucro da empresa.

De modo geral, a análise revela crescimento inicial e valorização do mercado até 2019, seguida de uma desaceleração e uma possível correção em 2021. Os resultados de lucro operacional por ação e o rácio P/OP indicam uma recuperação parcial após uma queda significativa em 2019, refletindo ajustes no desempenho operacional e na avaliação de mercado ao longo do período.

Preço das ações

O valor das ações apresentou uma tendência de crescimento de 2017 até 2019, atingindo seu pico em 2019, com uma valorização contínua até 2020. Após esse período, houve uma retração significativa em 2021, indicando possíveis fatores de mercado ou internos que influenciaram a queda no valor das ações nesse último ano.

Vendas por ação

As vendas por ação mostraram um crescimento sustentado ao longo do período analisado. Houve uma evolução contínua de 2017 até 2021, refletindo uma melhora consistente no desempenho operacional e na geração de receita por ação, o que sugere uma expansão na atividade da empresa ou maior eficiência na gestão de receitas.

P/S (Rácio Preço/ Vendas)

O rácio P/S apresentou variações significativas ao longo dos anos. Depois de um aumento de 5,16 em 2017 para 7,24 em 2019, houve uma redução expressiva para 5,2 em 2020 e uma nova diminuição, chegando a 3,84 em 2021. Essa tendência indica que, apesar do crescimento das vendas por ação, o valor de mercado relativamente às vendas diminuiu, possivelmente refletindo uma maior preocupação com a avaliação da empresa ou uma mudança na percepção do mercado quanto ao seu potencial de crescimento futuro.

A análise dos indicadores financeiros ao longo do período revela algumas tendências relevantes. O preço das ações apresentou crescimento contínuo entre 2017 e 2020, passando de 71,06 dólares para 115,37 dólares, evidenciando valorização significativa nesse intervalo. No entanto, em 2021, houve uma queda para 95,56 dólares, indicando uma desaceleração ou possível correção no valor de mercado.

O valor contábil por ação (BVPS) também mostrou variação considerável, iniciando em 6,61 dólares em 2017 e atingindo um pico de 48,56 dólares em 2019. Apesar disso, houve estabilidade relativa com leves diminuições em 2020 (48,29 dólares) e 2021 (47,46 dólares). Essa tendência sugere uma forte valorização patrimonial por ação até 2019, seguida de estabilização.

O rácio P/BV (preço sobre valor contábil por ação) demonstra uma tendência de redução ao longo do tempo. Em 2017, esse rácio era extremamente alto, 10.75, indicando que o mercado valorizava as ações a um múltiplo elevado em relação ao valor patrimonial. Esse índice cresceu ainda mais em 2018, atingindo 14.47, sugerindo uma grande expectativa do mercado ou uma valorização exagerada no período. A partir de 2019, o P/BV caiu para 2.24, seguido de pequenas variações — 2.39 em 2020 e 2.01 em 2021 — o que reflete uma mudança na percepção de mercado em relação à valorização sobre o valor contábil, possivelmente indicando maior racionalização ou ajuste das expectativas de crescimento futuro.

De modo geral, o período avaliado evidencia uma fase de forte valorização do preço das ações até 2019, sustentada por um aumento substancial no valor contábil por ação, seguido por uma estabilização. A diminuição do P/BV a partir de 2019 sugere uma possível correção ou ajuste na avaliação de mercado, aproximando o valor de mercado ao valor patrimonial da empresa. Essa dinâmica pode indicar uma transição de expectativas de crescimento elevado para uma avaliação mais conservadora nos anos finais analisados.