Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-10-31), 10-K (Data do relatório: 2023-10-31), 10-K (Data do relatório: 2022-10-31), 10-K (Data do relatório: 2021-10-31), 10-K (Data do relatório: 2020-10-31), 10-K (Data do relatório: 2019-10-31).
Ao analisar as tendências apresentadas ao longo do período, observa-se uma redução consistente na participação do passivo total relativa ao patrimônio líquido, passando de aproximadamente 36,16% em 2019 para cerca de 30,98% em 2024. Essa diminuição indica uma possível estratégia de redução do endividamento ou uma ênfase no fortalecimento do patrimônio próprio da empresa.
O componente de passivos de curto prazo, representando uma porcentagem significativa do passivo total, demonstra um aumento de aproximadamente 27,36% em 2019 para 29,46% em 2022, seguido por leve declínio para 20,27% em 2024. Isto sugere uma mudança na estrutura do passivo, com uma maior concentração de obrigações de curto prazo até 2022, possivelmente devido a maior necessidade de liquidez ou renegociações financeiras, antes de uma redução nesta proporção nos anos seguintes.
Os passivos de longo prazo mostram estabilidade relativa, com percentual ao redor de 8,8% em 2019 atingindo aproximadamente 10,71% em 2024. Entretanto, a dívida de longo prazo apresenta uma tendência de redução, caindo de 1,87% em 2019 para 0,12% em 2024, refletindo uma estratégia de amortização e consequente diminuição do endividamento de longo prazo.
A parcela de receita diferida de longo prazo mantém-se relativamente constante, apresentando leve aumento de 1,41% em 2019 para 2,61% em 2024, indicando estabilidade na origem de receitas diferidas que contribuem para o passivo de longo prazo.
O passivo circulante, componente de maior peso na estrutura do passivo, mostra uma tendência de oscilação, atingindo pico em 2022 com mais de 29%, e posteriormente reduzindo para cerca de 20% em 2024. Essa variação pode refletir ações visando a melhorias na gestão do capital de giro ou reestruturações financeiras.
O componente de passivos acumulados, incluindo contas a pagar e outros passivos, apresenta aumento, especialmente em contas a pagar e passivos de curto prazo, que cresceram de aproximadamente 0,31-0,37% em 2019 para 1,59% em 2024. Essa evolução pode indicar maior volume de obrigações a serem liquidadas de forma imediata ou de curto prazo.
O valor de contas a pagar e passivos de curto prazo também aumenta ao longo do período, atingindo mais de 10% em 2024, reforçando a tendência de maior concentração de obrigações de liquidação mais rápida.
Quanto ao patrimônio líquido, há uma valorização considerável, passando de cerca de 63,75% em 2019 para aproximadamente 68,77% em 2024. Nesse grupo, destaca-se o crescimento dos lucros não distribuídos, que representam uma parcela significativa e crescente do patrimônio, atingindo 68,72% em 2024, o que indica uma política de retenção de lucros para reforçar a posição patrimonial.
Por outro lado, as ações em tesouraria, indicativas de recompra de ações, permanecem negativas ao longo de todo o período, porém menos pronunciadamente em 2024 (-7,85%), refletindo um esforço para reduzir essas ações, o que pode impactar positivamente o valor do patrimônio por ações emitidas.
Em suma, a estrutura patrimonial demonstra uma tendência de fortalecimento do patrimônio próprio, com redução do endividamento de longo prazo e um controle mais efetivo do passivo de curto prazo. A composição do passivo revela uma preferência por obrigações de curto prazo, mas acompanhadas por uma estratégia de amortização, refletindo uma postura financeira mais conservadora e voltada à estabilidade de longo prazo.